O Plano LaRouche para Reabrir a Economia dos EUA

O Mundo Precisa de 1.5 Biliões de Novos Empregos Produtivos

O presente relatório LaRouche PAC foi desenvolvido e escrito por: Robert L. Baker, Dave Christie, Richard Freeman, Paul Gallagher, Susan Kokinda, Brian Lantz, Marcia Merry Baker, William F. Roberts, Jason Ross, Dennis Small, e Helga Zepp-LaRouche. Tradutor: Miguel de Jesus.

Índice de Conteúdos

  1. Introdução
  2. Amigo, Pode Dar-me um Emprego?
  3. Como Criar Milhões de Novos Empregos Produtivos para os E.U.A. e para o Mundo
  4. Duplique-se a Produção Alimentar; Milhões de Quintas Familiares High-Tech
  5. Um Sistema de Saúde para o Futuro
  6. A Missão Espacial dos EUA; A Próxima Fronteira da Juventude
  7. Um Sistema de Crédito Hamiltoniano para Desenvolvimento
  8. Helga Zepp-LaRouche—Um Apelo aos Cidadãos Estadunidenses: O que a América Pode Dar ao Mundo!

Capítulo 8: Um Apelo aos Cidadãos Estadunidenses: O que a América Pode Dar ao Mundo!

por Helga Zepp-LaRouche

Helga Zepp-LaRouche

Chegámos ao ponto em que os cidadãos dos Estados Unidos precisam de reminiscer o melhor da sua história: a Revolução Americana, a Guerra de Independência contra o Império Britânico, os princípios expressos na Constituição e na Declaração de Independência, e os princípios do Sistema Americano de economia (como desenvolvido por Alexander Hamilton, Henry Clay e Henry C. Carey).

A essência destes aspetos da história dos EUA é muito claramente expressa no Preâmbulo à Constituição:

Nós o Povo dos Estados Unidos, em Ordem a formar uma União mais perfeita, a estabelecer Justiça, a garantir Tranquilidade doméstica, a providenciar para a defesa comum, a promover o Bem-estar geral, e a assegurar as Bênçãos da Liberdade para nós próprios e para a nossa Posteridade, ordenamos e estabelecemos esta Constituição para os Estados Unidos da América.

A intenção, expressa no Preâmbulo da Constituição, de promover o bem-estar geral em prol não apenas da presente geração, como também de todas as gerações futuras, contém uma rejeição implícita da (assim chamada) política de “lucro do shareholder”. Da mesma forma, repudia tacitamente o desenfreado comércio livre que caracteriza a globalização (e que era então, como hoje continua a ser, promovido pelo Império Britânico). Estas coisas, note-se, vieram expandir o fosso, existente nos próprios Estados Unidos, entre uma casta de bilionários cada vez mais ricos, e um número crescente de pessoas empobrecidas. De igual modo, são responsáveis pelo subdesenvolvimento catastrófico nos, assim chamados, “países em vias de desenvolvimento.”

É explícito que o mundo nunca voltará ao status quo que existia antes do surgimento da pandemia de coronavírus. Estamos num absoluto ponto de viragem na história: um no qual, ou conseguimos meter o mundo em ordem (através do programa que delineámos nestas páginas, para derrotar subdesenvolvimento), ou somos ameaçados de colapso para uma idade das trevas. A fase de globalização irrestrita (que os protagonistas de um mundo unipolar tentaram implementar, em particular após o colapso da União Soviética em 1991, e que levou a uma vaga global de protestos, incluindo a eleição de Donald Trump) acabou definitivamente.

Lyndon LaRouche antecipou, a todos os níveis, a catástrofe agora a desenrolar-se perante os nossos olhos: da sua caracterização da desastrosa destruição do Sistema de Bretton Woods pelo Presidente Nixon em 1971, aos seus avisos da ameaça de uma pandemia como resultado de política monetarista, e às suas previsões do colapso sistémico do sistema financeiro. Ao longo de meio século, LaRouche apresentou um número sem precedente de soluções para ultrapassar as crises nos Estados Unidos e ao nível internacional. É nesse mesmo espírito que o presente programa foi concebido.

Qualquer pessoa honesta que hoje leia estas análises, e estas propostas programáticas, e que o faça à luz da atual pandemia, e da destruição da economia real, concluirá que Lyndon LaRouche era um homem de providência. A ideia de providência não é aqui expressa num sentido estritamente religioso, mas também para o efeito de que todo o seu método de pensamento estava de tal modo de acordo com os princípios do universo físico, que, consequentemente, as suas análises e propostas criativas eram de uma precisão tremenda, e quase profética. Larouche pensava e trabalhava “em harmonia” com a intenção do universo e (se corretamente entendida), com a do Criador.

De tal forma, o crime mais grave que foi cometido contra LaRouche (através do seu aprisionamento injusto, e da sua vilificação constante pelo mesmo aparato McCarthyista que é hoje responsável pela contínua tentativa de golpe contra o Presidente Trump) consiste não apenas na injustiça escandalosa que foi infligida a LaRouche pessoalmente, mas também, e acima de tudo, no quão extremamente difícil tornou, a Estadunidenses e a outros ao longo do mundo, o terem acesso a estas soluções. De muitas formas, as enormes dificuldades a que a população é agora sujeita, e que são advindas dos efeitos combinados da pandemia e da crise económica, resultam da perseguição política deste extraordinário pensador.

E, infelizmente, o seu aviso de que ninguém estaria seguro se a sua perseguição fosse tolerada foi finalmente trazido à fruição. Quando se considera, por exemplo, o modo como o General Michael Flynn foi, e será processado, a famosa citação de Martin Niemöller vem à memória: “Quando os Nazis vieram pelos Comunistas, eu não disse nada; não era um comunista. Quando trancaram os Sociais Democratas, não disse nada; não era um social democrata. Quando vieram pelos sindicalistas, não disse nada; não era um sindicalista.”

É mais que tempo para Lyndon LaRouche (o homem e as suas ideias) ser completamente exonerado, e apelo pessoalmente ao Presidente Trump para que o faça.

Porém, as ideias de Lyndon LaRouche estão vivas, tal como ilustrado por este programa para a criação de 1.5 biliões de novos empregos produtivos ao longo do mundo. Os Estados Unidos chegaram agora a um ponto de rutura na sua História, onde, ou há a concretização das ideias da Constituição dos EUA, ou o que acontecerá será a reconquista financeira da colónia estadunidense pelo Império Britânico, e isto lançará o mundo inteiro (a par dos Estados Unidos) numa idade das trevas.

Esta é também uma altura na qual a exigência de Nicolas de Cusa (que já no século 15, com as suas obras, tinha estabelecido a fundação para a República Americana) na sua Concordantia Catholica, se tornou numa questão de sobrevivência para o mundo inteiro. Cusa estabeleceu que a única base legítima para a existência de uma nação reside no seu compromisso com o bem comum de todas as nações, e com uma tal relação entre todas as nações. Essa era precisamente a intenção de Benjamin Franklin, da Constituição dos EUA, e da Declaração de Independência contra o Império Britânico. Era também a conceção de política externa do Presidente John Quincy Adams: a de que os Estados Unidos deveriam ser parte de uma aliança de repúblicas soberanas completamente independentes, unidas por uma ideia comum, e que aos EUA não era pedido que fossem “ao estrangeiro em busca de monstros para destruir.”

A chave para construir uma tão urgente aliança hoje consiste em cooperação positiva entre os Estados Unidos e a China. A pandemia de coronavírus tornou inegavelmente claro que, hoje, a desmantelada capacidade industrial combinada da economia global não chega sequer perto de ser suficiente para alimentar a população global, e para a suster em dignidade. Cooperação entre as duas maiores economias no mundo é, portanto, um pré-requisito essencial para ultrapassar os impactos da pandemia, da fome e da pobreza: em África, na América Latina, em partes da Ásia, e até em regiões da Europa e dos Estados Unidos.

Embora (e graças às manipulações dos serviços secretos Britânicos e de políticos Anglófilos nos EUA, e, através do “jogo de culpas” sobre a origem e a gestão do coronavírus) um grande dano tenha sido infligido à relação EUA-China, e, não obstante o atual “bater na China” evoque as mais negras memórias do período McCarthy, uma cooperação construtiva entre os Estados Unidos e a China é não apenas absolutamente possível, como aponta a direção para uma nova era na história humana. Esta era tem de ser caracterizada pelo abandono de geopolítica, e pela promoção do bem-estar geral de todas as nações neste planeta.

Dados os problemas existenciais que muitas pessoas nos EUA estão a enfrentar devido à pandemia, talvez não exista muita consciência pública do enorme fosso que existe entre o modo como os Estados Unidos eram vistos pelo mundo, ontem, e o modo como são vistos hoje. Ontem, os tempos da Revolução Americana, e das presidências de George Washington, John Quincy Adams, Lincoln e Franklin Delano Roosevelt. Hoje, a era das guerras incessantes ao longo do mundo, desde o fim da União Soviética, e sob as administrações Bush e Obama. Os EUA eram, em tempos, encarados por todos os círculos republicanos ao longo do mundo como um templo de liberdade e um farol de esperança, como um país cuja Constituição servia de modelo para aspirações republicanas em muitos outros países ao longo do mundo. Porém, durante as Administrações Bush e Obama, a admiração e a amizade deram lugar a medo (ou pior) do poderio militar estadunidense.

Está-se agora no ponto crítico em que é urgente cumprir a promessa nascida nos primeiros dias da Administração Trump, a de uma relação construtiva com o Presidente Xi Jinping e com a China. E, dado o completo descrédito do “Russiagate”, e os prováveis procedimentos judiciais contra os (britanicamente inspirados) conspiradores do golpe, nada permanece no caminho de cooperação construtiva entre os Estados Unidos e a Rússia—como indicado pela cooperação entre NASA e Roscosmos. Se os EUA retomarem agora a liderança no programa de reconstrução económica, e na criação de 1.5 biliões de novos empregos produtivos ao longo do mundo, e se ajudarem a tornar a Nova Rota da Seda na Ponte Terrestre Global, então reganharão o lugar que outrora tiveram aos olhos de todo o mundo: o de pioneiros da liberdade e da esperança para toda a humanidade.

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