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O Princípio Oligárquico Por Aaron Halevy
I: Uma Introdução A humanidade paga um pesado débito. Esse débito, em sua natureza, não é financeiro, mas é ainda maior: o débito que nós pagamos é o da nossa própria existência. Nós sabemos que nosso sistema solar passou por uma série de transformações ao longo de bilhões de anos. Nós sabemos que durante esse tempo, a vida em nosso planeta se desenvolveu em maiores e melhores sistemas que poderiam suportar mais e mais formas complexas de vida. Tudo isso serviu como um prólogo, para preparar a emergência da humanidade, a qual demorou milhares de anos para se desenvolver acima da simples ignorância, passando da aventura marítima para a aventura espacial. A única maneira que nós vivemos hoje é da doação resultante de todo esse processo como um todo. Todo esse desenvolvimento, desde a simples célula no planeta, ao primeiro homem na Lua, foi necessário para o momento presente. Em nossa história, nós descobrimos que a missão dos sábios, a missão de homens como Platão, Dante, Cusa, Leibniz, Cotton Mather e Benjamin Franklin, é fazer o bem – dominar melhor o universo para o poder da humanidade, trazendo contribuições cruciais ao potencial da felicidade humana, agora e futuramente. Tal missão é encontrada na fundação e na Constituição dos Estados Unidos da América. Logo, essa não é a missão do atual presidente dos EUA, Barack Obama. Essa não é a missão das instituições corruptas, de Wall Street e da City de Londres; não é a missão daqueles que irão permitir que milhões morram para manter o controle de alguns trilhões de dólares de um sistema quebrado. Nós temos a habilidade para alimentar as pessoas, mas nós permitimos a milhões passarem fome todos os anos. Nós temos a capacidade para criar um maravilhoso sistema de saúde, mas nós estamos permitindo que isso seja descartado. Nós temos a habilidade para melhorar a prevenção de desastres naturais, como terremotos, mas nos disseram que devemos olhar para outro lado. O que está levando essas relés instituições a destruir a todos nós, incluindo eles próprios, apesar da direção ascendente do desenvolvimento de todo o universo? E por que esses planos mesquinhos de assassinato da população estão funcionando? O que está impedindo os Estados Unidos a desempenhar sua missão histórica? Tais questões são apenas sombras de uma questão ainda maior. A humanidade emerge da Era do Gelo A Terra tem um passado conhecido de inúmeras idades do gelo. A última[1] começou por volta de 110.000 a.C. e durou por volta de 100.000 anos. Durante os períodos glaciais, poderosas transformações ocorrem, apesar de no passado ninguém tê-la jamais visto: a criação e restituição do gelo do pólo Norte e do Sul, e geleiras inteiras avançam, quase cobrindo os continentes. Durante as máximas glaciais, é estimado que o nível do mar pelo mundo afora estava cerca de 400 pés de elevação abaixo da que se encontram hoje. Na América do Norte, durante o fim de última idade do gelo, as poderosas forças de transformação do gelo em recuo esculpiram as belas Montanhas Rochosas, e formaram os cinco Grandes Lagos (Great Lakes). A presente Era Glacial, na qual vivemos hoje, é chamada de Holoceno. No século passado, cientistas determinaram que a freqüência dos ciclos das recentes eras do gelo deve ser determinada em ciclos de característicos da órbita terrena de longo prazo. Mas a reconstrução de um longo histórico da temperatura na Terra revela que as simples características orbitais não são capazes, sozinhas, de explicar as causas. Mudanças de temperatura em longo termo foram mapeadas através de suas mudanças em O-18, O-16 e Be-10 com fósseis das profundezas do mar. Trabalho recente do Dr. Shaviv e outros, relacionou essas mudanças com a densidade do fluxo dos raios cósmicos, e parece existir um ciclo de 145 milhões de anos de eras do gelo correspondentes da passagem do nosso sistema solar pelas ramificações em espiral da galáxia[2]. A humanidade, como uma existência biológica tem existido por aproximadamente 2-3 milhões de anos, e tem sobrevivido através das eras do gelo. Nós temos esparsas evidências sobre como o homem viveu nesses tempos antigos, e os poucos vestígios que sobraram podem vagamente nos contar em qual tipo de civilização esses homens viveram. Quantas pessoas tinham ali? Como viajavam? Existia algo como cidades ou estados? O homem estava atento a esses ciclos galáticos? Em questões como essas, considerando a existência do homem anterior aos registros históricos escritos e aos fatos arqueológicos, nós temos apenas princípios de ordem científica para nos guiar. O princípio da vida, tal como elaborado por V. I. Venardsky, no qual “a vida surge da vida”, e sua asserção posterior de que o princípio da vida é um princípio universal, existindo em qualquer lugar, sob todas as formas, nos força a considerar o poder de cognição alcançado pelo homem sob uma luz diferente. Nós encontramos a evidência na astronomia avançada e nas artes da caverna de Lascaux, cuja datação é de pelo menos 30.000 anos atrás, e nós encontramos a evidência de uma perícia refinada, na confecção de uma lança de caça descoberta na Alemanha, datando de 400.000 anos atrás, que é muito provável, que é característico do ser humano sempre ser criativo[3]. Portanto, evidências que sugerem um estado primitivo do homem, devem ser consideradas como representantes de uma degeneração da humanidade de um período anterior onde a organização social era mais complexa, ou uma degeneração local de um desenvolvimento superior que ocorreu em algum lugar do mundo. A máfia arqueológica britânica declara que o homem só recentemente estava apto a pensar, e os mecanismos da mente eram desenvolvidos apenas para sua sobrevivência. Ainda que muitas das instituições de arqueologia gostariam de ignorar o aumento das evidências em contrário, a humanidade não pode ter vindo do caricato “Neolítico” ou “Idade das Pedras” onde o homem viva em cavernas ha apenas 12.000 anos atrás. As evidências do interior da Europa próximas da última máxima glacial são geralmente de grupos esparsos e de baixa densidade populacional. Alguns deles, durante esse período, tem sido de grupos habitantes das cavernas, possivelmente caçadores nômades com poco conhecimento em astronomia e na fabricação de ferramentas. Num paraíso próprio de ambientalistas, eles parecem não ter nenhum conhecimento em agricultura, nenhum escrito conhecido, nenhuma estrutura social coletiva. Eles são provavelmente uma encarnação selvagem da humanidade, vivendo dia após dia, temendo tudo, conhecendo praticamente nada, extremamente emocionais, passionais de maneira mesquinha: o homem reduzido próximo à condição de animais. Apesar disso, por volta do fim dessa era do gelo, quando os níveis de água começaram a se elevar, durante aproximadamente 12.000 – 9.000 a.C., nós miraculosamente começamos a encontrar a evidência de tecnologia agrícola por esses povos Europeus, a assim chamada “Revolução Neolítica”. Em 7.000 a.C passa a existir agricultura por toda a costa do Mediterrâneo, do Norte da África, a Palestina, ao Sul da Europa. Nós encontramos evidências de colheitas de trigo, centeio e cevada, o conhecimento do processo de fermentação, e a domesticação de animais. Então a questão é: de onde vieram esses avanços? Antigos dramaturgos e poetas como Homero, Ésquilo e Platão, junto ao historiador Heródoto, e aos cronistas Deodoro da Sicília, Apolodoro e Pausânias nos trouxeram, ainda que encoberto pelas brumas e a confusão dos mitos, nossas primeiras histórias sobre como essas mudanças aconteceram, e o início do que poderia ser chamado de civilização Européia. Um exemplo de Platão Peguemos as evidências no Timeu, de Platão. O personagem Crítias conta a história que ouviu de seu avô sobre uma viagem de Sólon, o grande poeta-legislador, feita ao Egito por volta de 600 a.C. Em Sais, Egito, no delta do Nilo, Sólon encontrou os altos sacerdotes e discutiu com eles sobre o que sabiam sobre a história do povo grego. Os sacerdotes repreenderam Sólon por pensar como uma criança, e lembraram-no uma história que é varios miles de anos mais antiga do que a que ele tinha contado:
Qualquer que seja a razão última que fez Platão incluir essa história em seu Timeu, nós achamos dentro dele a primeira aparição dos invasores ancestrais dentro do Mediterrâneo. Se essas pessoas vieram do Atlântico, exibindo uma tecnologia avançada – para aquele tempo – de navegação marítima, ainda com intenção de escravizar de maneira mesquinha toda uma raça, eles também eram, provavelmente, a degeneração de alguma cultura elevada anterior a eles. O que é importante considerar é o que Platão reconhece em todo o seu diálogo: a vida da humanidade no planeta é ameaçada por duas falhas potenicais, as internas à sociedade e ao seu governo, e esses estranhos desastres naturais que ultrapassam seu controle imediato. É a partir daqui que precisamos redefinir nosso entendimento sobre o princípio oligárquico. II: O Princípio da História Humana O conceito revivido de que os raios cósmicos dirigem o universo, nos mostra que o conjunto do progresso da vida na terra tem sido dirigido por poderes externos. As espécies experimentam processos de extinção em massa, e explosões da diversidade das espécies que coincidem com o influxo de radiação cósmica, regulada pelos ciclos galáticos. A biosfera, o no termo de V. I. Vernadsky, o total da matéria vivente, atua e é dirigida em um único domínio de espaço-tempo. Portanto, é o que nós vemos como expressão da vida na Terra algo especial dentro da galáxia, ou é a vida, como um princípio, uma expressão da galáxia? E que devemos dizer da humanidade? O Método de Schiller Desde que o homem não é um animal, evidências biológicas, como fósseis de animais, não são suficientes para reconstruir sua história. O método para entender o homem como uma espécie única é demonstrado por Friedrich Schiller, o grande poeta e dramaturgo da Alemanha, nas suas leituras da história universal feitas na Universidade de Jena, em 1789. Alí Schiller definiu que a natureza da investigação histórica é aquela na qual se infere para trás para determinar o que culturalmente aconteceu ao chegar até aqui, onde nós estamos, no futuro do passado.
Mas nesse processo, enquanto nos estendemos a tempos mais e mais antigos, nós vemos que a lembrança da humanidade sobre si mesma se torna mais e mais densa e imbuída de mitos. Os fatos históricos são manipulados e mentiras são propagadas; então a verdade é mais e mais difícil de averiguar. Como é que o historiador possa juntar todos esses fatos, registros e detalhes, mitos e histórias, e passar a entendê-los como história? Como interliga o historiador as conexões casuais?
E assim, mantendo os olhos constantemente no resultado das ações passadas do homem em nosso próprio tempo, e a partir dos fatos arqueológicos, dos escritos de Homero, Ésquilo, Platão e Deodoro, e com a ajuda da imaginação, uma história emerge do que foi a civilização Européia em seu início, e de onde essa doença fatal chamada oligarquismo surgiu. Deodoro da Sicília noticia os deuses A narrativa de Platão sobre navegadores vindos de fora do Mediterrâneo para dominar e colonizar o povo dali é corroborada por outra narrativa contada pelo cronista Deodoro da Sicília[7]. Deodoro, um greco-romano do tempo de Júlio César, aproximadamente 8.000 anos depois do tempo em questão, relata as histórias narradas nos mistérios das religiões antigas das populações que habitavam as costas do Mediterrâneo. Ele identifica um antigo povo marítimo representativo de uma cultura que era transoceânica, e escreve que esse povo navegou pelo Mediterrâneo e se estabeleceu próximo ao que hoje chamamos de Estreito de Gibraltar, conhecido pelos antigos como o pilar de Hércules. Os antigos nativos daquela região, os Berberes, foram subjugados como gado. Escravizados, a eles era ensinado apenas os rudimentos de como colher trigo e uva, e eram forçados a pagar tributos aos seus senhores. Seus senhores propagaram entre eles uma falsa religião, a qual reforçava a própria ignorância dos Berberes e os mantinha nos grilhões de sua servidão. Deodoro escreveu:
A análise feita por Deodoro continua: o mesmo tipo de história é contada e recontada por todo o Mediterrâneo até o fértil crescente, inclusive até Índia; viajantes de distantes paragens vinham a subjugar a população local e dominá-los através de um poder misterioso. Esses invasores estabeleciam governos locais, criavam cultos para si mesmos, e forçavam os nativos a produzir bens como tributo. Urânio teve 45 filhos de muitas concubinas de todo o seu reino; uma delas, Terra, conhecida pelos gregos por Gaia, chegou a dar luz a 18 crianças e assim foi guindada ao status de deusa. Esses filhos bastardos de Urânio ficaram conhecidos como Titãs. Muitos casaram entre si e se tornaram senhores herdeiros dos domínios Mediterrâneos do Império de seu pai, cada um com seu próprio lugar. Eventualmente, as coisas ficavam feias entre os Titãs: eles se tornavam, como gostariam que fosse, malvados e vingativos. Um dos filhos, chamado Cronos, conspirou com sua mãe para assassinar seu pai, Urânio.
O novo rei, Cronos, estabeleceu seus irmãos Titãs e seus parentes, entre os quais achamos Hélio, Atlas e Prometeu, como sub-governantes, os deuses e semi-deuses do reino. Novamente, não muito depois disso, uma nova guerra eclodiu entre os deuses, e ao final da batalha, por mais que tenha sido lutada e manipulada, o filho de Cronos, Zeus, se voltando contra seu pai, se elevou ao reinado do Império.
Zeus se tornou o mais degenerado de sua linhagem e foi mais tirano do que qualquer outro anteriormente. Conhecido por nós através da épica de Homero, Zeus, um Don Juan de proporções antigas, viajou pelo mundo, raptando todas as mulheres em cada vilarejo, cada cidade, cada país, criando toda uma nova raça de bastardos os quais iriam herdar o reinado e mais tarde chamar a si mesmos de deuses, semi-deuses e heróis do povo. Esse “povo” era verdadeiramente a posse animal da classe dos deuses. O primeiro ato de Zeus foi mandar os Titãs (seus tios-avô e tias) que ajudaram-no na batalha, para a prisão. Depois planejou o genocídio em massa da população costeira, para livrar o mundo da carga da superpopulação e para matar qualquer possível sucessor que não fosse de sua própria linhagem. Como isso foi feito? Através da manipulação de guerras entre os homens, incitando-os a matarem-se entre si. Pegue uma citação de Cípria, um poema aproximadamente do sexto século a.C.: “Existiu um tempo em que as inúmeras tribos de homens, embora amplamente dispersas, oprimiam a superfície do âmago profundo da terra, e Zeus viu isso e teve piedade e no seu largo coração resolveu vazar o grande crescimento do homem na terra, causando o grande conflito da guerra de Ilíon, na qual a carga de mortes poderia aliviar o mundo. E assim os heróis foram assassinados em Tróia, e o plano de Zeus foi cumprido[9]”. Um dos tios de Zeus, Prometeu, o qual ajudou Zeus a destronar a tirania de seu pai, e o qual era um dos herdeiros legítimos do poder na colônia, achou a tirania de Zeus mais brutal do que a de seu pai. É dito que Prometeu enganou Zeus, que por sua vez criou leis ainda mais severas para a humanidade. Assim, para salvá-la, Hesíodo disse: “Prometeu roubou fogo dos deuses e colocou na mão dos homens, e por isso ele foi preso por Zeus”. Assim, “não existe como”, diz o submisso poeta Hesíodo, “escapar do controle de Zeus”[10]. Prometeu se opôs a Zeus e por essa ofensa, como conta o mito, foi torturado até a morte. Sem levar em consideração todas as ações não conhecidas do homem Prometeu, é claro que houve uma luta política entre ele e Zeus. A luta política durou por varios milênios e emergiu como a mitologia pagã do Olimpo[11]. Existiu um antigo homem chamado Prometeu? Quanto dessa história é verdade e quanto disso é metáfora? Qual o significado da narrativa de Urano e de seu detestável progênie? Friedrich Schiller descobriu que o homem antigo enxergava a si próprio em seus deuses, e assim, afastando a verdade factual dessas histórias, o que ainda podemos inferir acerca do homem desses tempos, se eles são seus deuses? Tais questões devem ser abordadas para descobrir a verdadeira realidade do princípio envolvido, espreitando por detrás das sombras. III: Enchentes, Vulcões, Tsunamis, Terramotos & a Idade das Trevas Grega Em algum tempo entre esses antigos invasores marítimos, reis do culto Urano/Zeus, e 800 a.C., encontramos evidências de uma grande idade das trevas ocorrida na Grécia. Como sabemos disso? Os archivos desaparecem pelo 12º século a.C. Subitamente, a forma anterior da linguagem escrita grega, conhecida como Linear B, ou greca-micênica, desaparece. Tudo isso é confirmado por Platão, tal como mencionado anteriormente. Qual pode ter sido a causa dessa idade das trevas? Alguns geólogos sugerem grandes terramotos, tsunamis, enchentes e vulcões, como o vulcão de Thera forem a causa dessa recente extinção. Alguns dizem que foi resultado de uma tragédia, refletida na descrição de Homero da longa guerra de Tróia. O que quer que tenha sido, foi o quase completo desaparecimento da cultura grega por quase 700 anos, logo isso deve ter sido devastador em todos os sentidos. Retornemos ao Timeu, de Platão. Sólon descobriu que “nem ele nem outro grego sabia alguma coisa que valesse sobre o tempo antigo”, quando ele tentou contar aos sacerdotes Egípcios o que ele sabia sobre a história grega. Eles riram dele e replicaram:
A religião da estupidez a qual essas colônias costeiras eram submetidas por milênios depois da última era do gelo coincide com a sua destruição periódica. A idéia de que os deuses eram todo-poderosos, de que o homem não tinha nenhum poder para intervir ou objetar a vontade dos deuses, criou uma auto-indução de impotência na população. Mesmo que os sinais lá estivessem para evitar o perigo, crises naturais em massa mataram os naturais do Mediterrâneo uma e outra vez, varrendo várias cidades e destruindo linguagens culturais inteiras. É estimado recentemente, por análise sonar, que antes de 8.000 a.C. a linha costeira ao redor do Mar Negro era de 90 a 100 pés mais alta que hoje, e de que toda ele era só de água doce[13]. No tempo entre 8.000 e 6.000 a.C., bem na época desses povos do mar, os assim chamados Olímpicos, existiu uma grande enchente, justamente na cheia do Mediterrâneo durante o derretimento glacial. A inundação do Mar Negro é estimada ter acontecido por aproximadamente 300 dias, cobrindo 60.000 milhas quadradas de terras secas, expandido a linha costeira do Mar Negro para o norte e para o ocidente. Esta é possivelmente uma inundação de proporções bíblicas. Muito depois, no inverno 373 A.C., a população de Helika e Boura, antigas cidades ao longo do Golfo de Coríntios, começaram a comentar coisas estranhas acontecendo entre eles.
A que atribuiram os helikianos, ao afogarse, e os descendentes, esse desastre? “(...) E a submersão foi causada pela fúria de Poseidon[15]”. Um vulcão na ilha de Lemnos deu origem ao mito do lugar que Hefesto caiu depois que Zeus arrancou-o do céu para a terra; cultos foram criados na ilha em homenagem ao seu deus. No Campi Flegrei da Itália, onde se descreve que o deus Hefesto ou vulcano reinou, existe um grande Vulcão que entrou em erupção em 10.000 a.C. Em 1650 a.C., uma das mais devastadoras erupções vulcânicas de toda a história humana, caracterizada hoje como “super-colossal”[16] explodiu na ilha de Thera, no meio do Mar Ageu. Mais poderoso do que 400 bombas atômicas, sentida tão longe quanto nas Ilhas Britânicas, criou tsunamis que se estima de 40 a 60 pés[17]. Tem sido estimado que esse vulcão matou 40.000 pessoas em poucas horas, e muitas pela fome subseqüente. Isso é recentemente estimado como um dos maiores erupções que a humanidade jamais viu[18]. O povo da Grécia daquele tempo sem dúvida era impotente para deter a destruição que se seguiu, e é bem possível que isso fosse parte da causa da idade das trevas que liquidou a civilização pré-clássica da região. Os povos do mundo antigo eram acossados por desastres naturais, sempre e sempre. Mas, por causa dos cultos religiosos impostos pelo oligarquismo, o povo enganava a si mesmo acreditando que a causa desses terrores estava fora do alcance do seu entendimento. Isso foi, portanto, como insinuou Platão, não apenas esses desastres naturais que destruíram a população da Grécia, resultando num longo período de 700 anos de idade das trevas, mas foi também a trágica estupidez em aderir as suas tradições. Ajudados pela lavagem cerebral do culto aos deuses, seu medo contribuiu ao poder da oligarquia, e deve ter criado uma profunda ansiedade a respeito do mundo natural. Para eles, ao desobedecerem aos deuses, sob qualquer forma, poderia trazer um desses eventos destrutivos. Em tempos de crise, como aqueles enfrentados pelos Atenienses em 399 a.C. depois da guerra do Peloponeso, essa paranóia pode influir em grande parte nas decisões políticas. Foi esse tipo de pensamento que participou no assassinato de Sócrates. IV: O Governo dos Homens Foram os grandes terremotos, tsunamis, enchentes e vulcões que causaram essa quase extinção dos gregos micênicos? Foi a tragédia da longa guerra, conhecida por guerra de Tróia, que destruiu sua população e sua cultura? Foram ambas? O culto a Delfos As primeiras palavras históricas ouvidas dos Gregos após essa idade das trevas foram cantadas pelo poeta que tudo vê, Homero. A poesia anunciou o ressurgimento dos Gregos. Por intermédio da poesia, Homero mostra a grande Guerra de Tróia como mera estupidez criada pela crueldade dos assim chamados deuses do Olimpo com a sua auto-piedade egoísta. Mas, assim que a civilização grega renasceu das cinzas, também ressurgiu o culto aos deuses. Toda uma rede de oráculos passou a crescer na Hélade. A análise desses oráculos revela que eles apenas promoveram a mesma divisão que existiu anteriormente: os deuses todo-poderosos e os meros mortais. Por exemplo, pegue a famosa divisa de Delfos, inscrita na parede do templo: “Pense como um mortal” e “conheça a si mesmo”. Para um grego do quinto século visitando o templo, passaria a idéia de que “você não é um deus, você nunca alcançará tamanho poder – você é apenas uma besta”. O velho Olimpo agora foi transformado num sistema de oráculos e o centro de influência dessa rede foi colecado no picadeiro de Delfos. A história da descoberta desse culto é basicamente a seguinte: um daqueles bastardos filhos de Zeus, chamado Apolo, foi a Delfos em suas viagens. Ali encontrou o culto a Gaia combinado ao culto de Dionísio/Píton. Apolo matou a serpente fálica, cortou-a em pedaços e enterrou a evidência no ventre de Gaia, numa fenda no chão. Ele assim repôs a velha adoração a deusa da Terra, e estabeleceu um novo culto Píton/Apolo em Delfos. Esse culto, assim se acreditava, tinha o poder de profecia ao ser invocada as palavras do deus fundador. Uma mulher local era raptada e colocada na base do templo, o qual foi construído numa fissura no chão e que vazava gás etílico. [19] [20] Essa mulher, conhecida como Oráculo de Píton[21], era o canal sexual das palavras divinas do próprio Apolo. O Oráculo deveria resmungar loucamente para os visitantes crédulos que vinham para fazer perguntas de grande significação. Reis e juízes de todo o Mediterrâneo visitavam o culto e perguntavam por avisos respeitáveis concernentes aos seus Estados. Desde que era um absurdo o que o oráculo resmungava, os sacerdotes, por um preço, interpretavam o que ela dizia e davam as respostas de Apolo. E assim, pela fé dos crédulos, esses sacerdotes de Apolo eram os arquitetos de quase toda a estupidez que os gregos e outros traziam para si mesmos. Delfos era a epítome do sistema Oligárquico. Pegue a história do rei Croesus, tirano da Lídia. Depois de ter conquistado boa parte da Iona, decidiu guerrear contra o crescente poder da Pérsia no Oriente. Antes de ousar tal movimento, decidiu enviar delegados a todos os oráculos da região, para sujeitar a prova sua eficácia. Já decidindo por confiar em Delfos, Croesus fez ofertas generosas que eram levadas ao templo: magníficas estátuas de ouro, ricos vestuários, jóias e brilhantes de ouro e prata, quase toda sua fortuna – ele ainda enviou objetos de suas empregadas. Com a oferta, mandou uma mensagem: “Croesus, o rei dos Lídios, acreditando ser você o único oráculo verdadeiro de todo o mundo, manda-lhe presentes dignos de sua visão profética, e lhe pergunta se deverá fazer guerra aos persas”. A resposta da Pitonisa a ele foi: “se ele fizer guerra contra os persas, ele iria destruir um grande Império”, e eles te aconselham a encontrar os mais poderosos helenos e fazê-los seus aliados e financiadores. Croesius ficou maravilhado com a bela proclamação, aliou-se aos espartanos e começou a guerra contra os persas. Quando a poeira da guerra baixou, Croesius perdeu seu exército, seu reinado e sua liberdade. “É assim que Apolo trata um pobre sujeito que manda sacrifícios a ele?”. Croesius amargamente se queixa: “Ele não se sente envergonhado?”. Manda uma mensagem final a Delfos fazer essas perguntas à Pitonisa. Qual foi a resposta? “Até a um deus é difícil de escapar a um mal destino. Apolo previu que ele destruiria um grande império. Croesius deveria ter perguntado uma segunda vez para determinar se Apolo falava do seu império ou o dos persas[22]”. Interessante: encontramos no sexto século a.C. a crescente importância do culto a Delfos aliada à prática crescente de cunhagem de moedas. De fato, os templos espalhados por toda a Grécia cunhavam essas moedas[23]. Delfos acumulou para si mesmo um bom tesouro através da cobrança de tributos, empréstimo de dinheiro e manipulação financeira, e muitas guerras lucrativas, as quais Delfos ajudou a criar. Delfos se tornou líder das finanças de toda a fortuna grega[24]. Ao final da assassina guerra civil do Peloponeso, em 404 a.C., Delfos era efetivamente o Banco Central, a Bolsa de Valores, e o lugar das trocas de moedas do mundo Helenístico; todas as grandes transações eram feitas em Delfos. O método de Delfos, nas suas características essenciais, moldou a forma dos futuros Impérios: Roma, Bizâncio, Veneza, e a Nova Veneza/Império Britânico de hoje. A Luta Contra o Império Embora que o princípio oligárquico do olímpico Zeus continuou a reinar, transferido ao orifício de Delfos. Homero implicitamente reacende o fogo de Prometeu na Grécia e refunda a civilização sob um princípio poético. Ele satiriza as pequenezes dos deuses do Olimpo, sua raiva infantil e luxúria, e revela que todo esse tipo de má sociedade termina em tragédia. Ao mesmo tempo, sua poesia inspira o povo a encontrar a centelha criativa da razão dentro de si mesmo. Por exemplo, a famosa descrição de Homero do escudo forjado por Hefesto para Aquiles tem inspirado a flama criativa em seus leitores em todos os tempos. Depois de Homero, todos os artistas devem conscientemente se esforçar por recriar o movimento das imagens da imaginação em suas próprias obras. Homero legou a base cultural para a comunicação na Grécia. Por causa disso, Sólon de Atenas, o poeta-legislador, estava apto para compor sua revolucionária constituição e o povo ateniense estava apto a aceitá-la. Como magistrado eleito[25], o líder dos atenienses, seu primeiro ato de governo foi extinguir a escravidão por dívida e forçar a oligarquia a participar no desenvolvimento da produção econômica em Atenas. Assim, Sólon lega as fundações culturais e intelectuais aos jovens que o seguiram. Um desses jovens era Ésquilo, guerreiro nas guerras persas, o qual se tornou o pai do teatro trágico. Ésquilo escreveu mais de 90 peças durante sua vida. Ele continuou a tradição de Homero, utilizando a mitologia homérica como base para suas tragédias. Acima de tudo, próximo ao fim de sua vida, Ésquilo escreveu sobre a antiga batalha entre os deuses. Ao abordar esse assunto, ele não seguiu exatamente os mitos e as narrativas feitos por seus predecessores. Eles os alterou através de sua discernimento dos princípios que se encontram por fora dos fatos apresentados, o princípio que é a causa desses fatos. Mas também, como é freqüente nos casos de sociedades falidas, nem todas estavam aptas a aceitar o desafio feito por Ésquilo. No fim de sua vida, as autoridades gregas ainda o iriam enviar ao exílio, por não aceitarem a verdade que ele expôs. Prometeu Acorrentado Tudo o que restou para nós foi a segunda peça da trilogia de Ésquilo sobre Prometeu, “Prometeu acorrentado”. A primeira foi chamada de “Prometeu, portador do fogo” e a terceira, “Prometeu Liberto”. Ésquilo começa “Prometeu acorrentado” nas extremidades da Terra, onde Prometeu foi algemado às rochas por desobedecer ao novo rei dos deuses, Zeus. O que fez Prometeu? Ele roubou o fogo dos deuses e o trouxe para a humanidade mesquinha, as criaturas mais simples e humildes, aquelas que eram tratadas não melhor do que como gados pelos Olímpicos. O que era esse fogo? Nenhum historiador ou mitólogo antes de Ésquilo levou o assunto além do fato do roubo do fogo por Prometeu. Ésquilo nos traz o significado do que o fogo representa: a inspiração criativa, artística ou científica.
Ésquilo diz que foi por causa disso que Zeus torturou o imortal Prometeu. Na peça, não é Zeus que por si acorrenta Prometeu, mas seus lacaios e comparsas, seus servos, Força e Poder, e o manco e impotente Hefesto. Acorrentado às rochas, Prometeu não se lamentou. Porque, apesar de toda reverência prestada a Zeus como senhor do universo, Prometeu sabia que Zeus era apenas um menininho assustado, o qual estava horrorizado com a inevitável perda de seu poder. Prometeu sabia que o seu singular presente dado a humanidade, o conhecimento, iria sobreviver não importando o quanto a tortura continuasse. Mas, na peça, ninguém mais conhecia essa verdade além de Prometeu. Logo, os espectadores poderiam reconhecer o mal e a corrupção da opinião popular[27] assim como ela é. Assim, quando um co-Titãn, Oceanus, visita Prometeu, seu conselho é:
Quando as filhas de Oceanus, as ninfas aquáticas, vieram a Prometeu, seu aviso foi:
Finalmente, quando o próprio Hermes, o mais grande dos lacaios dos deuses, chega trazendo novas ameaças do ausente Zeus, ele declara:
Porém, em todos os momentos Prometeu rejeita essa impotência; ele se recusa a responder à multidão que iria submeter e condenar eles próprios. Excetuando-se a vítima raptada por Zeus, uma pobre garota mortal, Io, Prometeu parece não prestar nenhuma atenção aos visitantes e seus acompanhantes. Se ele não está falando com eles, a quem ele fala? É para o sempre presente, mas nunca aparente Zeus?
...
...
Não sinto desonra Por ser ele mesmo Prometeista, Ésquilo coloca uma pergunta em foco em muitos de suas obras. Como Sólon antes dele soube, a pergunta posta é política, uma pela qual os homens devem ser governados: qual é a distinção essencial entre o homem e a besta? A pequena vida da Renascença grega, encarnada por esse homem e por um punhado de outros durante um período muito curto, estabeleceu o que os gregos representaríam para toda a humanidade do porvir, e criou um lugar onde, como Schiller expressou, “a razão poderiavoar nos ares[29]”. O bem que o homem expressa são seus trabalhos criativos. Sua poesia e sua tecnologia não podem ser suprimidas por serem o fundamento da capacidade humana para a civilização: sua mente. Aqueles que queiram banir a difusão do conhecimento, e limitar o uso do fogo, ou da fusão nuclear, pelos homens mortais; aqueles que queiram banir da imaginação humana a qualidade inerente a arte e a ciência, odeiam a humanidade e são imitadores do Oligarca Zeus: os árbitros da maldade pura. O Fim?
A operação conhecida como ideologia ambientalista é a plena rejeição ao princípio prometeano do homen. O ambientalismo foi criado pelos seguidores do culto de Delfos, conhecido hoje como Império Britânico[33]. Hoje, em nossos tempos, pela podridão selvagem do ambientalismo, O Império trouxe os Estados Unidos, o mundo, e a civilização como a conhecemos, às raias de sua própria derrocata. Ésquilo, com o seu Prometeu Acorrentado, forçou dentro do palco e também na imaginação da audiência, aquele terrível mal espreitando sua sociedade. Esse mesmo mal ronda nosso cotidiano atualmente. Nós o vemos nas ações doentias do Império Britânico com seus instrumentos para um novo genocídio em massa: presidente Barack Obama e instituições como WBGU[34].
[1] Conhecida na Suiça como Glaciação Würms. [2] The Milky Way Galaxy's Spiral Arms and Ice-Age Epochs and the Cosmic Ray Connection, de Nir J. Shaviv. [3] Veja a linda animação em 3D no site da caverna: http://www.lascaux.culture.fr [4] Timeu 21 – 25, de Platão. Traduzido a inglês por Benjamin Jowett, Plato Collected Dialogues, Editado por Edith Hamilton and Huntington Cairns, Princeton University Press 1973. [5] The Nature and Value of Universal History - An Inaugural Lecture (1789) Frederich Schiller. Tradução extraída de History and Theory, Vol 11, no.3 – 1972. [6] Ibidem. [7] Para maior informações veja o artigo de Lyndon LaRouche: Prometheus and Europe, (Fidelio Magazine, Spring 2000). [8] Essa e todas as outras citações de Deodoro vêm de: The historical library of Diodorus the Sicilian: in fifteen books, publicado em 1814 por W. MʻDowall e J. Davis – Livro III, Capítulo 4 [9] The Cypria – 3º fragmento, traduzido [para o inglês] por Hugh Evelyn-White. [10] Hesiod: The Homeric Hymns and Homerica, Loeb Classic Library, Harvard University Press 1950. [11] Do Prometheus & Europe, de Lyndon Larouche: “O legado desses eventos na antiga região de Atlas, e a luta política entre Prometeu e os Olímpios, persistiu então, de alguma maneira, até a metade do milênio, para emergir como o mito pagão do Olimpo, como refletido em algumas obras como a épica homérica. Tal, em suma, é a crônica e o seu desfecho”. [12] Timeu 21-25,dey Plato. Traduzido [para o ingles] por Benjamin Jowett, Plato Collected Dialogues, Editado por Edith Hamilton and Huntington Cairns, Princeton University Press 1973. [13] Expedição do grupo de arqueólogos liderado por Robert Ballard. [14] Aelien's De natura animalium, livro 11. [15] Strabo's Geographica. Livro VIII, capítulo 9. [16] Grau 7 na escala de erupções vulcânicas. [17] Isso é de duas a três vezes o tamanho daqueles que atingiu o Japão em 11 de março de 2011.Veja: Tsunami Generated by the Late Bronze Age Eruption of Thera (Santorini), Greece por Floyd W. McCoy – Heiken, Grant (2000) – Geofísica Pura e Aplicada. [18] “Atlantis Eruption Twice as Big as Previously Believed, Study Suggests” narrado por Richard A. Lovett para a National Geographic News – 23 de agosto de 2006. [19] O etileno pode produzir efeitos alucinógenos ao ser inalado, e uma vez, assim foi contado, durante uma adivinhação, o Sacerdote teve um ataque repentino e morreu entre os vapores. [20] Plutarco escreve “que os gases da câmara oracular cheiram bem como flores”. Um estudo, divulgado em Agosto de 2001 numa publicação de Geologia, revela que duas falhas se cruzam bem embaixo do templo de Delfos. Veja: http://news.nationalgeographic.com/news/2001/08/0814_delphioracle.html e: http://geology.about.com/cs/odds_and_ends/a/aa081901a.htm [21] Conhecidas como Pitonisas (nota do tradutor). [22] The Histories of Herodotus, Livro I: (seções 1.26 to 1.93 das Edições Landmark, editada por Robert B. Strassler – Anchor Books, NY 2007). [23] Greek Art and Architecture, veja "Coins in the Archaic Period", por Max Hirmer (pg 190-195). [24] Coins in the First and Second Half of the Fifth Century BC, por Max Hirmer (pg 288-294 e pg 381-389) [25] Chamado arconte (nota do tradutor). [26] Essa e todas as outras citações da peça que seguem vêm da tradução de Paul Elmer More: The Prometheus Bound of Aeschylus, 1899. Com a ajuda de Riana Nordquist, essa versão foi escolhida sobre outras depois de muitos dias de comparação de inúmeras versões com o original em grego. [27] “The evil and corruption of popular opinion”, no original em inglês. Ao contrário da isonomia pedida por uma república baseada verdadeiramente no objetivo de servir ao bem comum, os autores do movimento larouchista discernem bem entre as falácias da opinião popular (legitimadores de tiranias, como na Roma imperial) e um governo republicano e, portanto, constitucional. (nota do tradutor) [28] Surpreso? No original grego a palavra é “kentra”: espora, ferrão, algo cortante. [29] Friedrich Schiller, On the Aesthetic Education of Man in a Series of Letters (Über die ästhetische Erziehung des Menschen in einer Reihe von Briefen), primeira edição: 1794. [30] No original “subject”, o qual tem o significado de subjugado, dominado, sujeitado. (nota do tradutor) [31] The Impact of Science on Society, por Bertrand Russell (New York: Simon & Schuster, 1951 e 1953) [32] Em inglês, Congress for Cultural Freedom (CCF). (nota do tradutor) [33] Ao leitor não familiarizado com o conceito de Império Britânico tecido por Lyndon Larouche, pode parecer estranho a atualidade de uma potência do século XIX, assim como concebido pela historiografia marxista tradicional. Para nós, do Brasil ou demais países da América Latina, estamos familiarizados com as denominações Império Norte-Americano ou Anglo-Americano, e com todas as mazelas que, não importa qual nome, o Império causou ao nosso continente. Larouche discrimina os verdadeiros norte-americanos, seguidores da tradição dos Pais Fundadores, da economia de List e Hamilton, da filosofia de Leibniz e de Nicolau de Cusa, dos governantes seguidores da tradição financista encampada atualmente por Wall Street e a City de Londres. Tal Império teria raízes na Veneza medieval, a qual levou à bancarrota toda a Europa, suscitando a Peste Negra. Os venezianos tranferiam seus métodos a Inglaterra, capítulo narrado no primeiro Fausto, do inglês Christopher Marlowe. (nota do tradutor) [34] Instituição ambientalista alemã, herdeira do famigerado Clube de Roma. [35] ‘THE MASK OF NANCY PELOSI’ The Force of Tragedy, Novembro de 2007 , por Lyndon H. LaRouche, Jr.
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