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Sobre a Morte do Dr. Enéas Carneiro: o Brasil Perde um Patriota, o Movimento LaRouche um Amigo

8 de Maio (EIRNS)--O Dr. Enéas Carneiro, cardiologista e deputado brasileiro morreu em 6 de maio com a idade de 68 anos, vítima de leucemia. Enéas, como era conhecido desde que conquistou proeminência nacional em sua primeira campanha para presidente do Brasil em 1989, era um firme patriota e adversário da globalização, e um amigo destacado do movimento LaRouche. Em 1998, quando entrevistado pela televisão nacional durante sua terceira campanha presidencial, ele citou o apelo do "brilhante economista" LaRouche por um Novo Bretton Woods, enquanto segurava um EIR cuja capa atacava George Soros. Em agosto de 1998, ele convidou Helga Zepp-LaRouche para discursar com ele em São Paulo, e em junho de 2002, organizou um convite para o próprio Lyndon LaRouche receber o título de cidadão honorário da Câmara Municipal de São Paulo.

Cinco meses mais tarde, Enéas foi eleito como deputado federal pelo maior número de votos recebido por um candidato, antes ou depois (mais de 1,57 milhões) numa campanha na qual ele gastou, no máximo US$22.000. Em seu primeiro pronunciamento na Câmara de Deputados, em fevereiro de 2003, Enéas conclamou o Presidente Lula da Silva a romper com o sistema do FMI, "esse modelo nauseabundo e infectado que suga as entranhas da nação" e falou do trabalho do "renomado economista e pensador americano Mr. LaRouche," que "estuda, disseca e explica a crise do Sistema Financeiro Internacional a caminho de um abismo e que, se não for impedido, sem dúvida levará a Humanidade para uma Nova Idade das Trevas"

Enéas era um voluntarista. Nascido a 5 de novembro de 1938, e trabalhando desde os nove anos para ajudar a sustentar sua família após a morte de seu pai, Enéas se tornou matemático, médico e um dos mais eminentes cardiologistas do Brasil, ensinando milhares de médicos e publicou um livro-texto sobre o eletrocardiograma. Ele se tornou um herói popular, um líder que "não recuava".

Em fevereiro de 2004, Enéas deu uma entrevista ao EIR na qual ele reiterava a urgência de mudar o sistema financeiro global, como propõe LaRouche, e endossava totalmente a idéia de construir um movimento jovem revolucionário. "Sou um entusiasta disso [a idéia de construir um movimento jovem - ed.], um entusiasta! ...Quero acreditar que líderes irão emergir dessa coleção de jovens... Mais para frente, quero participar dum processo similar a isto ... ainda não sou capaz de fazer isto; faltam-me os recursos. Mas mais tarde, eu o farei".

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