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Textos de Lyndon LaRouche
Entrevista de Lyndon LaRouche
no programa de Jack Stockwell,
em 11/09/2001
Texto da entrevista de Lyndon LaRouche a Jack Stockwell, da rádio KTKK-AM, de Salt Lake City, Utah, na manhã de 11 de setembro de 2001, ao mesmo tempo em que ocorriam os ataques em Nova York e Washington. Para esta publicação, foram suprimidos os trechos referentes a temas locais específicos (anúncios, tráfego etc). Os trechos entre parênteses foram acrescentados pelos editores.
Locutor: Este é o programa radiofônico de Jack Stockwell. Para falar com ele, ligue 254-5855; agora, a voz do próprio senso comum e da sensibilidade, Jack Stockwell.
Stockwell: Bom dia para todos; são 7h05, em lide setembro de 2001. Meu nome é Jack Stockwell; aqui estarei por duas horas, nesta manhã. O convidado de hoje, em 10 minutos, é Lyndon LaRouche, já pré-anunciado candidato às eleições de 2004 pelo Partido Democrata. Tenho apresentado o pessoal de LaRouche neste programa por exigência pública, bem como por interesse meu, há vários anos. Ocasionalmente, temos o próprio LaRouche aqui, o que conseguimos nesta manhã. Será nosso convidado a partir das 7h15. Temos vários assuntos para conversar com ele, o que farei por algum tempo e, depois, teremos prazer em receber suas ligações. Estou aqui olhando... dois aviões atingiram o World Trade Center? Bem, estou olhando para ele na Internet, na MSNBC, há um link na primeira. Está brincando, um segundo avião atingiu a torre! Não está confirmado, só ouvimos. Pela foto que vejo, posso dizer que há vítimas; são todos vítimas, vejam a foto: a fumaça está saindo do topo do prédio. São ataques terroristas? Achamos que sim; é uma foto explosiva. Se vocês tiverem acesso à Internet, digitem www.msnbc; vejamos, na home page, procurem "New York Disaster Witnesses, Plane Crashes into the WTC". Veja, Josh, link ali, vá para a foto do edifício. Olhe o enorme buraco vazio, a 5-6 andares do topo, e a fumaça cobrindo todo o edifício. Deve ser um ataque terrorista. Alguém acabou de ligar e dizer que houve um segundo? Exatamente quando alguém falava, outro avião bateu nele? Locutor: Um jato.
Stockwell: Um jato, meu Deus! Pensamos em alguns daqueles terroristas que querem vestir um casaco com dinamite, entrar num restaurante no centro de Jerusalém e matar 50 pessoas. Quero dizer, como é mais difícil dar-lhes um curso intensivo... Sabem, pode-se pegar alguém na rua e, em duas semanas, ele estará pilotando um Lear Jet, não é difícil; voar não é difícil, eu mesmo tenho um brevê de multimotor e levei.., não sei, seis ou sete horas para pilotar um avião monomotor. Acho que precisei de duas horas de treino para pilotar um avião bimotor. Nunca pude pilotar um jato, mas a aerodinâmica - quero dizer, os conceitos aeronáuticos são os mesmos. Pode-se pegar alguém e treiná-lo para pilotar um jato. Sabem, pelo modo com que o controle aéreo funciona, e o céu claro que mostra a foto na Internet, que estou vendo.., não se fazem coisas assim, a menos que se queiram fazer coisas assim. Não é um acidente, ao menos, não penso que seja. Aqui diz: ambulâncias correm para o local, não há dados sobre as vítimas. Bem, um jato deve voar ao menos a 130-140 nós (234-252 km/h). Posso, provavelmente, descer para 100 (180 km/h) e continuar no ar. Mas, sim, provavelmente deve ser um terrorista suicida. De qualquer modo, LaRouche foi convidado e logo estará conosco. Estou certo que abordaremos o assunto, não vá embora. O que estão noticiando, agora, é que parece que um avião atingiu cada uma das duas torres. Quero dizer, não é coincidência -alguém, alguma organização. Muitos já ligaram suas televisões; estão melhores do que eu, porque não tenho uma aqui no escritório, embora devêssemos. Mas a foto que vejo agora na MSNBC é inacreditável. Quem é? LaRouche acabou de ligar, estará de volta rapidamente na outra linha, e começaremos. O que penso fazer é... ele está aqui; continuaremos. (...) Bem, ainda estou aqui vendo a foto inacreditável à minha frente, do WTC em chamas, onde os dois jatos bateram. Um jato bateu em cada uma das duas torres. Vou prosseguir e trazer o meu convidado. Senhor LaRouche, bom dia.
LaRouche: Bom dia, Jack.
Stockwell: Bem, que prazer e honra tê-lo de volta ao meu programa. Esperava começar a discussão com a área do sublime.
LaRouche: Sim, certo.
Stockwell: Mas, agora, com o que acaba de acontecer em Nova York, com esse... sabe, interessante, ontem recebi - acho que foi ontem - um pacote de panfletos de sua organização, em Leesburg, que leio regularmente no escritório, alertando sobre ataques terroristas aqui nos EUA, em breve.
LaRouche: Sim.
Stockwell: E aqui, na manhã em que o temos no programa, acontece isto em Nova York, no WTC. Não sei se você já viu as reportagens na televisão. LaRouche: Ainda não; estava trabalhando e ouvi a respeito antes de telefonar para você.
Stockwell: Sim. Bem, a fumaça sai de uma das torres. Minha esposa acabou de me ligar. Aparentemente, conseguiram filmar ao vivo o segundo jato atingindo a outra torre.
LaRouche: Obviamente, isto não é exatamente um acidente.
Stockwell: Não, não creio que seja.
LaRouche: Quero dizer, não é coincidência. Obviamente.., é uma probabilidade tão remota que deve haver uma intenção nisso.
Stockwell: Bem, uma coisa é alguém vestir uma jaqueta com dinamite e entrar numa lanchonete no centro de Jerusalém. Outra é entrar num jato e bater num edifício como aquele.
LaRouche: O que se deve ver, e o contexto em que ocorre, são duas coisas: primeiro, a suspeita que surge primeiro é Osama bin Laden. Ele cresce em importância, seja como suspeita ou só como suposição.
Stockwell: Certamente.
LaRouche: E a segunda, relacionada com a primeira, é o festival planejado... realmente, um festival terrorista em Washington.
Stockwell: No fim do mês.
LaRouche: Sim. Há um processo global. Veja, o sistema financeiro está quebrando. Isto é sempre perigoso, porque, quando o sistema inteiro está sendo sacudido da forma atual pelo colapso financeiro, eventos políticos acontecem, porque várias pessoas tentam interferir e orquestrá-los com intervenções espetaculares, que mudarão, digamos, tirarão a atenção pública de algo e a dirigirão para outro. E, obviamente.., quero dizer, eu concluo que as circunstâncias dizem que há algo muito ruim por trás disso. Não sei o que, mas ambos estão conectados, porque sei que os irmãos Goldsmith - por exemplo, Jimmy Goldsmith foi essencial na criação -agora, ele está morto - de Bin Laden e pessoas como ele, o Talibã etc. Ao mesmo tempo, seu irmão Teddy, que está ainda muito vivo, é um padrinho espiritual do movimento que planeja inundar Washington com bandos muito ruins no fim do mês (na conferência anual conjunta do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, que acabaria cancelada).
Stockwell: Algo muito maior do que houve em Seattle.
LaRouche: Naturalmente. Isso veio de lá. Seattle foi basicamente uma ação terrorista. Mas, sabe, se olharmos a história de como essas ações são dirigidas, veremos como se pode montar alguma coisa bastante ruim. Em torno delas, organizam ações de simpatizantes que não necessariamente estão vinculadas com elas. Mas foram dirigidas e coordenadas simultaneamente. Em Seattle, tivemos o chamado protesto legítimo, na maior parte com o apoio de sindicatos. Mas, no mesmo cenário, havia algo vindo do Canadá, baseado no Canadá - e a fronteira Canadá-EUA é muito porosa. E eles passavam por ela aos bandos, para fazer o que queriam. Depois, houve a operação na conferência de Porto Alegre (a criação do Fórum Social Mundial), há pouco tempo, que Teddy Goldsmith montou. Isto mostra os tipos que são, geralmente, o material para o terrorismo internacional. Dali para Gênova, para outras coisas. Mas, o máximo, de Porto Alegre a Gênova, montaram uma operação terrorista que está crescendo. Bem, dos detalhes que sei sobre as ações terroristas que estão sendo preparadas em Maryland e Virgínia, para Washington, onde estão sendo ensaiadas, isto tem a intenção de ser muito maior do que Gênova. O que temos é um desafio à integridade da capital da nação, do que é ostensivamente a nação mais poderosa - uma potência nuclear - do planeta. Isto não é nada engraçado.
Stockwell: Se puder - o FBI está dizendo agora que os aviões foram possivelmente seqüestrados para o ataque. Se alguém pode fazer isso com o WTC, o que não fará com a Casa Branca?
LaRouche: Certamente. Estou muito preocupado com isto. Sabe, não tenho muita simpatia para com algumas dessas agências. Mas estou preocupado, não como précandidato presidencial, e sim com a segurança dos EUA e a paz do mundo. Isso não é bom para a saúde da nação ou do mundo. Essas coisas não deveriam acontecer. Podemos preveni-Ias. Mas não o fazemos, porque, eu não sei. Alguém deixou isso acontecer.
Stockwell: Como você preveniria as atividades terroristas?
LaRouche: Bem, se não... se deixarmos de lado o mito de que há um bando de desconhecidos saindo da neblina, e que ninguém sabe de onde vieram, então vocês perguntariam: como podemos parar as ações terroristas? Se você souber como o mundo é organizado atualmente, saberá que não se pode organizar e sustentar a preparação de ações terroristas em nenhum país sem o apoio de um Governo poderoso, ou governos. Se você souber que a ação é... eu diria, sabe, eu venho avisando contra as ações de Teddy Goldsmith, porque sei com quem ele está ligado politicamente é extremamente perigoso. Se eu fosse presidente, ou estivesse numa posição similar agora, teria uma completa, muito discreta, mas muito completa e efetiva discussão com alguns governos do mundo e, juntos, tomaríamos medidas adequadas para neutralizar esse tipo de perigo. Naturalmente, não há 100% de certeza nesse tipo de coisa, mas podem-se fazer muitas coisas adequadas. Dois aviões, é um caso bem grande... um avião, poderia não ser detido, mas dois... Não, não é um caso desprezível.
Stockwell: Não, é muito sério. Espere um pouco, LaRouche. Tenho uma atualização que devo dar aos ouvintes. Obrigado, Don. Lyndon, há alguma razão para que isso não seja coisa de Bin Laden?
LaRouche: Sim, há várias. Osama bin Laden é controlado, não é uma força indepen- dente. Lembre-se como ele surgiu. Era um saudita rico. Nos anos 70, no Governo (Jimmy) Carter, ou melhor, no Governo (Zbigniew) Brzezinski, a idéia de deflagrar uma guerra afegã na fronteira com o território soviético foi imaginada por Brzezinski como uma ação geopolítica. Ele foi o responsável. Ele não necessariamente a planejou, é certo, mas a coisa começou e uma unidade anglo-americana, junto com um certo grupo de militares paquistaneses "espertinhos", a conduziram. O Governo estadunidense, o britânico e outros - isto é, os nossos "espertinhos" - recrutaram um bando de islâmicos para lutar contra o comunismo e defenderem o Sagrado Islã etc., em vários países, e os despacharam. Depois, mataram alguns deles; sabe, eram descartáveis, não fizeram um seguro, quando foram recrutados.
Mas eles foram recrutados. Bin Laden era um dos grandes financiadores, um conduto de dinheiro usado por gente como o então vice (-presidente) George Bush. Era o (caso) Irã-Contras, o chamado Irã-Contras, que prefiro chamar por outros nomes que não posso dizer no ar. Isto ficou para trás. Subitamente, reencontramos Bin Laden como o nome do dia. Ele não duraria muito, da forma como anda por aí, se não tivesse muita proteção. E não só de uma seção dos governos paquistanês ou afegão, mas de outros governos que gostariam de ver os efeitos que ele produz. Agora, ele é o culpado. Em algum momento, será morto e dirão que o problema está resolvido. Mas nunca se considera quem o mobilizou, quem o criou, quem o protegeu, quem despachou seus comandados e para que propósito. Como vimos, por exemplo, com o terrorismo italiano nos anos 70, as pessoas que dirigiam as chamadas ações terroristas não eram exatamente os grupos que levaram a fama. Eram, em verdade, organizações saídas da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), num nível muito alto. As mesmas pessoas que, na época, mataram o ex-primeiro-ministro Aldo Moro. Num caso assim, não creia que nomes famosos que todos conhecem, ou que o FBI cita etc., são o problema real. Podem ser parte do problema.
Stockwell: Bem, nossa mente, especialmente em nossa degenerada cultura ocidental, sempre busca a resposta simples. Queremos o tipo de resposta que nos livre de nossa culpa e responsabilidade pela negligência do nosso Governo e dos nossos concidadãos em todos esses anos. Buscamos o simplismo que, naturalmente, está aí; ele é o grande espantalho ruim do Oriente Médio, que nos causou muitos problemas antes. Compreendo com certeza o que você diz, que, quanto mais simples a resposta, menos comprometidos nós nos sentimos. De qualquer forma, por que eles o fariam? Quero dizer, há algo, isto é, há um estouro nos mercados. Não só isso, temos toda a economia desabando na arena de uma cultura que explode.
LaRouche: Exatamente.
Stockwell: Estamos... se uma guerra maciça estourar no Oriente Médio a qualquer momento, ninguém se surpreenderia. Se (Vladimir) Putin for assassinado, se (Yasser) Arafat for assassinado, se (Anel) Sharon for assassinado, ninguém se surpreenderia. Isto é, estamos sobre o maior de todos os barris de pólvora. Com todas as provocações que poderiam ocorrer pelo mundo, para obstaculizar a unidade econômica e o desenvolvimento que começam a ganhar velocidade entre as grandes potências do outro lado do planeta, por que lançar um jato no WTC?
LaRouche: É para provocar os EUA, é a única razão. Como você provavelmente sabe - por exemplo, surgirão histórias de que isto foi feito por algum grupo árabe protestando contra a simpatia dos EUA por Sharon, ou pelas Forças de Defesa de Israel. Não sei se elas matarão Sharon amanhã, quer dizer, porque há um conflito real por lá. E esses sujeitos tendem a atirar primeiro e pensar depois. Alguma história assim. Estamos numa época em que a palavra não é terrorismo. O terrorismo é parte da situação. A palavra é desestabilização". O problema, do meu ponto de vista, é o nosso próprio Governo. Ainda somos, em certo sentido, uma espécie de superpotência. Acho que o termo não é apropriado para o nosso estado atual, mas éramos uma superpotência e ainda temos uma posição dominante no mundo. Mas, que tipo de Governo temos? Bem, o (presidente George W.) Bush. Tudo está desmoronando, e vejam o pobre secretário (do Tesouro Paul) O'Neill balbuciando; vejam (o secretário de Defesa Donald) Rumsfeld, que virou piada em seu próprio Departamento de Defesa.
Stockwell: Bem, ele - eu acho que a notícia mais recente que li era que ele iria assumir o Pentágono (Departamento de Defesa).
LaRouche: Tudo isso são firulas. O essencial é que o presidente George Bush não funciona. Ele está aí, e eu disse em 3 de janeiro, quando anunciei e prognostiquei em primeira mão que tipo de Governo seria o dele, é uma catástrofe atrás da outra. Nada que ele propôs funcionou realmente. Algumas coisas que propôs foram feitas, mas são desastres. Não é capaz nem mesmo de ser presidente, a menos que seja controlado por um grupo de assessores que o aconselhem bem e resolvam seus problemas com as situações. Mas, isso ele não tem. Há um idiota por lá, como (o secretário de Defesa Adjunto Paul) Wolfowitz, nominalmente abaixo de Rumsfeld, que é quem dirige a Defesa. Há o (secretário de Estado Adjunto Richard) Armitage no Departamento de Estado, e outros semelhantes. Sei que eles são idiotas. E veja o Partido Democrata; veja a declaração de (o senador Tom) Daschle, agora líder da maioria no Senado, dizendo que não pode fazer nada, que é a vez do Bush, do presidente, que Daschle sabe que não pode fazer nada.
Stockwell: Sim. Daschle diz - acho que ele disse algo assim no fim-de-semana bem, sabe, eles controlam a Câmara (dos Deputados) e controlam a Casa Branca. Temos uma pequeníssima maioria no Senado, rapaz, não podemos fazer nada.
LaRouche: Bem, ele está errado, e sabe disso. Porque eu tenho uma certa posição no partido (Democrata), a despeito do que (Al) Gore pense. Eu poderia estar facilmente numa posição de conseguir que eles fizessem coisas que começariam a funcionar, mesmo com a força limitada que o Partido tem hoje. Acho que se o partido fizesse algumas delas, conseguiríamos duas coisas: não só mobilizar e sacudir um pouco o povo, para crer que há alguém lá em cima que pode ajudá-lo, e também veríamos um grupo de republicanos que não são idiotas - são simplesmente patriotas e ouviriam a razão -, que cooperariam com os democratas em algumas das coisas a fazer. Temos um vácuo de liderança.
Stockwell: Com todos os males, erros e corrupção que havia no Governo (Bill) Clinton, pelo menos, quando ligávamos para a Casa Branca, havia alguém lá que respondia a ligação.
LaRouche: (Risos) E, especialmente quando (o então secretário do Tesouro) Bob Rubin ajudava Clinton. Posso não ter aprovado muitas vezes o que ele fazia, mas ao menos era competente.
Stockwell: Exatamente. Agora, temos uma situação em que, provavelmente, haverá uma gravação te convidando para ir ao rancho. A televisão comentou há poucos momentos que Bush faria um pronunciamento sobre o ataque. É o maior acontecimento desde (o atentado de) Oklahoma.
LaRouche: Muito maior.
Stockwell: Bem, sim. Acho que as implicações disso serão muito maiores.
LaRouche: É muito maior.
Stockwell: Sabe, quando houve Oklahoma, nos primeiros dois ou três dias eu me lembro de ter ficado grudado na televisão -, houve muitas insinuações sobre o Oriente Médio e os árabes; e parece que esconderam isto, pararam de falar a respeito.
LaRouche: Bem, em sua maior parte, é uma ação de acobertamento interno, de que já tivemos notícia antes. Todos souberam e, se eu fosse o presidente e, com base no que disse, tomaria certas atitudes imediatamente, que seriam ações de segurança e supervisão, antecipando exatamente esse tipo de problema. Assim, não fomos enganados. O problema é que a diversão e os jogos são manipulados por várias instituições, e não temos efetivamente alguém no comando.
Stockwell: Bush acabou de fazer uma declaração, dizendo que o avião era um Boeing 767 da American Airlines, que saiu de Boston. Não sabem se havia passageiros ou não. Acham que foi seqüestrado. Mas foi esse avião que fez isso; e o presidente garantiu a todos que irá levar os terroristas à justiça; falou com o governador de Nova York, eles irão levá-los à justiça. Disse: "Deus abençoe as vítimas." É um pouco tarde para isto.
LaRouche: A propósito, é a pior coisa que ele poderia fazer. Se tivesse dito, "Naturalmente iremos até o fim disso, e lidaremos com as coisas da forma apropriada", seria o certo.
Stockwell: Sim.
LaRouche: Mas dizer que irá resolver o problema levando alguém à justiça, é o pior que poderia dizer.
Stockwell: Sim, porque, de novo, temos que - só para enfatizar o que você disse no início, que se encontrássemos dois sujeitos correndo por Nova York agora, tentando sair da cidade, ou Boston, ou qualquer outro lugar, tentando correr para o próximo navio para a Arábia Saudita etc., este seria o fim do problema. Mas, conforme você disse no início, isto é só parte de uma rede, que só pode existir com o apoio e a força organizadora de alguma grande potência do planeta.
LaRouche: Quero fazer uma declaração, Jack.
Stockwell: Por favor.
LaRouche: Se eu fosse agora presidente dos EUA, eu já teria agido antes que isso acontecesse, sem saber nem mesmo o que iria ocorrer. Eu procuraria a cooperação da Rússia, da Alemanha, da França, da Itália. Provavelmente, também receberia bastante apoio de certas forças britânicas. Teríamos o Japão e a China. E os países árabes, incluindo o Egito. Juntaríamos rapidamente as nossas cabeças, buscando recursos, e diríamos que, mesmo não concordando em outros assuntos, este tipo de coisa não iria ocorrer, e que evitaríamos que ocorresse. Isto funcionaria. O problema é que há o presidente idiota dos EUA - digo isto como conselho. Um amigo meu de Massachusetts, que está concorrendo ao Congresso, diz que Bush não pode defender nem mesmo suas filhas de serem multadas.
Stockwell: (Risos.) Essa é boa. Bush não pode proteger as próprias filhas de serem multadas. Bem, sem querer brincar com o que está acontecendo, é hilariante.
LaRouche: Bem, temos que ter senso de humor mesmo nas piores situações. Se não, sua cabeça não estará fria e seu julgamento não será claro. Sempre aconselho os meus amigos que, quanto pior a coisa, mais risos devemos provocar. Se não houver senso de humor, não importa quão séria seja... Lembra-se do que fez Roosevelt? Ele fez duas coisas, ao concorrer à Presidência após os desastres de (Calvin) Coolidge e (Herbert) Hoover: ele começou sua campanha na Virgínia Ocidental, com o famoso discurso do "homem esquecido"; ao tomar posse, discursou ao povo estadunidense sobre o tema: não há nada maior para se temer do que o próprio medo. O principal é que temos cidadãos assustados, um mundo assustado e confuso, que estão num estado de negação porque estão amedrontados. Querem negar a crise. Querem acreditar que, amanhã, a situação irá reverter milagrosamente; que, de repente, o (índice) Nasdaq pulará da cova e subirá novamente. A hora, agora, é de reassegurar, especialmente ao povo estadunidense, que alguém está no comando, que sabe o que está fazendo e irá resolver a situação, e que, logo, lhes pedirá o necessário apoio. Isto funcionaria. Mas este tipo de coisa - busca de vingança, rosnados, grunhidos, provando como você está descontrolado -, isto não é Governo, é firula; é como o (palhaço) Bozo fazendo palhaçadas.
Stockwell: Temos aqui uma situação que pode ser o início, especialmente por estarmos esperando atos terroristas jacobinos em Washington, na grande cúpula no fim do mês, porque... Quero dizer, estamos tão vulneráveis... Quando você mencionava todos esses países que poderiam se juntar e interromper isso, qualquer um deles é vulnerável. Mas parece haver uma vulnerabilidade crescente dentro dos EUA, na medida em que mergulhamos na negação, escondemos nossas cabeças na areia e voltamos aos antigos métodos comprovados de vivência medrosa de antes, com nossos medos milenares e preocupações apocalíticas; tudo isso começa a vir à tona. E tiramos nossos cães de caça do canil, e depois os trazemos de volta. Incidentes assim, em meio a uma quebra econômica, a um quebra de moralidade, podem ser o início de uma provocação com sérios retrocessos no país, a partir do próprio Departamento de Justiça. Sabe, algo assim poderia colocar as nossas próprias liberdades nesse país num risco sério, só por causa do nível de incompetência que existe nos líderes do Governo, apoiados ou, pelo menos, preparados em certo grau por algumas personalidades muito maliciosas que estão há décadas nos departamentos de Justiça e Defesa, esperando que a provocação certa ocorra para se mexerem manejando as crises.
LaRouche: E não funcionará. O essencial é que eles são idiotas. Sabe, realmente, eu tenho pena do atual presidente. Ele não é meu amigo. Seu pai, certamente, não foi meu amigo. Mas é o presidente, e quando penso nele sentado no escritório, vejo que o pobre homem não tem nenhuma idéia e nenhuma capacidade de compreender a situação mundial e o que, em verdade, o está atingindo. Há o secretário do Tesouro O'Neill, que, com certeza, não inspira confiança a nenhum observador sensato. Há o Wolfowitz, que é um idiota. Há o Armitage, outro idiota. Você está com problemas... e, então, você vê o Partido Democrata, vê esse (senador e ex-candidato a vice-presidente Joseph) Lieberman - um maluco, correndo por aí com a sua iniciativa de políticas baseadas na fé. Isto é idiotice! Você vê o Daschle se abaixando, enganando e pulando, para não levar um soco.
Estamos numa crise - financeira, e agora há o terrorismo - que, provavelmente, indica que mais coisas estão a caminho; talvez, de tipo diferente, mas estão a caminho - e não temos liderança. Temos o povo estadunidense aí fora, cada vez com mais medo de que coisas assim ocorram, e olham para cima e entram na cabine de comando para ver quem está pilotando o avião em perigo, e encontram um garoto de três anos no lugar do piloto, e ninguém mais por ali. Este é nosso problema, o nosso maior problema. Temos os meios para lidar com o pior tipo de problema que acho provável que ocorra agora. Mas, se não tivermos liderança, se não tivermos o tipo de cooperação que podemos ter, que sei que podemos ter, com outros países importantes do mundo...
Stockwell: Sim, uma atualização; Don, está no programa do Stockwell.
Don: Estamos recebendo outras notícias que vamos confirmar, sobre outros atos terroristas em outros lugares.
LaRouche: Verdade?
Don: Mas não quero dizer isso porque gostaria antes de confirmar, antes de dizer que alguém telefonou e disse...
Stockwell: Puxa, é um dia e tanto! Um dia e tanto! Sabe, estamos aqui no meio do nada, no Oeste, desligados da Costa Leste, cultural, política e economicamente, temos essa atitude de homem de Marlboro do Oeste", dizendo: Bem, pro inferno com Nova York, são todos esquisitos mesmo." Na medida em que afundamos na negação, tentando desesperadamente... Tenho relatado aos ouvintes há algum tempo cada passo do estouro que fui capaz de investigar e relatar, e compreender por mim mesmo, do colapso econômico e político, e parecíamos estar escapando dele em grande medida. Mas estamos começando a ter falências significativas em Utah, e isto se está tornando muito real por aqui, não somos um grupo separado. Não somos esse grupo único da descendência dos pioneiros que domaram o Oeste, e não podemos domar qualquer tipo de problema. Estamos no mesmo barco que bateu no iceberg, não temos salva-vidas suficientes e o que necessitamos agora, desesperadamente, é um capitão que saiba como manter o barco à tona o tempo suficiente. Cada vez temos mais indicações constantes... Gostei do comentário feito há pouco, sobre o Nasdaq pulando da cova.., a implicação natural é de que ele está morto. Os tipos de... o que, um avião? Um avião explodiu no Pentágono! Agora, há uma explosão no Pentágono!
LaRouche: Está confirmado?
Stockwell: Não sei, deve estar vindo de outra... Qual é a fonte? A CBS está dizendo que um avião explodiu no Pentágono.
LaRouche: Espero que alguém diga de onde os aviões vêm...
Stockwell: Bem, um dos que bateram no WTC foi definitivamente confirmado como da American Airlines, um 767 que foi seqüestrado em Boston. Ainda não anunciaram se havia alguém no avião.
LaRouche: Deve haver, deve haver. O principal é que - a menos que haja realmente um truque. Por que como pode um avião levantar vôo sem permissão? E se isso ocorrer, se torna imediatamente um problema de segurança.
Stockwell: Sim... o Pentágono? Está confirmado agora, de várias outras fontes, que o Pentágono sofreu explosões. Meu Deus!
LaRouche: É coisa grande!
Stockwell: Estão evacuando a Casa Branca agora; obviamente, é coisa grande...
LaRouche: É uma ação muito sistemática. Se estão se apoderando de aviões.., se todos os três aviões - os dois de Nova York e este no Pentágono - para fazer isto, se apoderar assim de aviões, é uma ação muito sofisticada.
Stockwell: Oh, sim. Não é um bando de descontentes, de alguma organização fundamental ista, afinal revidando. Vamos ter um trabalho pesado de inteligência, e alguma experiência real disto.
LaRouche: A questão é: onde estavam as principais agências de inteligência encarregadas de monitorar o problema? Agora, há algum tempo eu venho falando dissonão dos aviões, mas presumia que quase tudo poderia ocorrer.., mas tendo Washington como alvo. Obviamente, o Pentágono mostra que Washington era óbvia e claramente a alvo. Isto tenta, obviamente, implicar em algo vindo do Oriente Médio. Significa que houve algum tipo de incompetência ao olharmos toda a operacão de segurança, porque este tipo de coisa não ocorre sem uma falha real na segurança. Assim, alguém no comando da segurança, realmente, não estava efetivamente no comando. Não se pode sair por aí se apoderando de aviões de forma coordenada assim. Não se pode fazer isto. Alguém realmente falhou.
Stockwell: Bem, temos... sabe, se isto vem do Oriente Médio, já passou quase um ano desde que os Clintons fizeram o seu show com os palestinos, a fim de assegurar a eleição de Hillary com os votos judeus de Nova York. Desde então, não sei em quanto está o total de mortos no Oriente Médio, talvez dois ou três mil, só porque Hillary precisava dos votos dos judeus.
LaRouche: Bem, acho que isto foi algo que se encaixou.
Stockwell: Bem, provavelmente é verdade, mas, então, Sharon marchou pelas escadas do Monte do Templo...
LaRouche: Não é Sharon; ele fez isso, mas não é ação dele; isto vem de dentro das Forças de Defesa de Israel, e Sharon é um humano virtualmente civilizado, perto deles. Estou com medo de que o matem, a fim de usar a sua morte como pretexto para usar, digamos, armas de destruição maciça contra lugares como Bagdá, Damasco e Teerã.
Stockwell: São os mesmos por trás do assassinato de (Ytzhak) Rabin?
LaRouche: O mesmo bando, naturalmente; e há gente nos EUA, que, politicamente, em certo sentido, são os autores dos atos de alguns desses doidos, que foram mandados para Israel, para piorar o problema local. Então, temos a ação que é... você os têm no mundo árabe, há alguns da mesma gente que dirige os malucos israelenses, dirigindo também uma ação, recrutando certos islâmicos, gente de fé islâmica, para fazer as mesmas coisas, a fim de... esfreguem os dois pauzinhos para obter fogo.
Stockwell: 0k, não são eventos isolados, há alguma orquestração, alguma inteligência por trás de tudo. Não são só as Forças de Defesa de Israel, não é só Bin Laden ou alguém querendo matar o infiel em nome de Alá. Temos tudo confirmado, a Casa Branca evacuada, o Pentágono evacuado; foi um incêndio, não foi uma bomba, mas há uma imagem de um helicóptero militar circulando o Pentágono, e houve uma bola de fogo maciça...
LaRouche: Poderia ser uma bomba num caminhão ou algo assim.
Stockwell: Sim, poderia ser outro caminhão-bomba. Foram muito efetivos no passado. Assim, aonde isso leva? Não no sentido de futuro, onde termina, no sentido de organização? Aonde isso leva, Lyndon? Quem está fazendo isso?
LaRouche: Leva, em certo sentido, a mim. Porque acontece que as EUA não têm mais liderança, eficiência. O atual governo, o Partido Republicano como organização, no Senado e na Câmara, é um desastre moral e intelectual completo. Há algumas pessoas boas, mas não há mais liderança unificada, ou algo coerente. No Partido Democrata, no Senado, que agora tem uma pequeníssima maioria no Senado, não é... não há liderança! Não há respostas para a realidade atual. Quando você tem o líder dos democratas no Senado, o líder da Câmara, dizendo que não fará nada, porque é a vez de Bush - e ele sabe que Bush não pode fazer nada significativo - é uma irresponsabilidade completa!
E, então, todas as outras instituições, políticas, partidárias - o problema é que as pessoas têm acreditado há tanto tempo, tão profundamente, no tipo de mudanças culturais introduzidas nos últimos 35 anos, especialmente desde que (Richard) Nixon promoveu a sua "Estratégia Sulista" na campanha eleitoral, que perdemos o nosso senso de liderança nacional, perdemos o sentido do que deve ser o papel principal dos EUA, não por causa do ego de alguém, mas por causa da nossa responsabilidade para com todo o mundo. Sei por experiência própria, que tive em muitos países - América do Sul, Central, diversas partes da Ásia, Rússia, Alemanha, Leste Europeu, Itália, índia etc. - conheço gente nestes países. Se estivesse em posição de liderança em Washington, seja como presidente au assessor, eu saberia como lidar com o problema.
Nós temos recursos no mundo. Os EUA têm a capacidade para conseguir cooperação destes recursos. O que temo é que algum tolo diga: "Não, vamos manter o time como está." O time é o que causa o problema, é fatal.
Stockwell: A FAA (Administração Federal de Aviação) acaba de ordenar que todos os aviões aterrissem, em todos os EUA. Isto não acontece desde a Segunda Guerra Mundial. Todos os vôos devem aterrissar agora, nos EUA. Aparentemente, o que temos aqui, há aviões voando, naturalmente, que estão recebendo ordens para pousar. O presidente Bush está agora no Estado de Washington (na verdade, na Flórida), numa escola primária, falando de educação.
LaRouche: Não ajuda muito a educação, mas talvez ele fique calmo.
Stockwell: Sim, mas ele diz que irá ao fundo disso depressa. Há fotos do (avião presidencial) Air Force One - todos os vôos foram interrompidos, exceto ele, que está voltando para Washington. Talvez, ele já esteja no avião. Mas o Pentágono foi evacuado, a Casa Branca foi evacuada. Deus, talvez Leesburg deva ser evacuada. Sabe, temos um registro de distrações perpetradas para tentar... todo o caso de (o deputado) Gary Condit (suspeito de envolvimento no desaparecimento de uma estagiária), sabe, coisas assim, só distrações para conservar as mentes das pessoas longe do que está acontecendo, de natureza muito mais séria, nem ao menos do que está acontecendo no mercado, na Bolsa de Valores, e todo o câmbio. Acho que está será a distração maior. É difícil imaginar isto. Logo, teremos um intervalo. Acho que temos outra hora, não, Lyn?
LaRouche: Sim, algo assim.
Stockwell: Bom, porque poderemos todos ver a televisão, o noticiário da NBC. Posso imaginar o que irão dizer no rádio. Podemos voltar às 8h00 e continuar. Mas ainda temos alguns minutos. Estamos lidando aqui com um padrão que, certamente, não está orientado pelo Preâmbulo da nossa Constituição. Na verdade, nem mesmo sei se está orientado por algum pensamento judaico-cristão fundamental sobre a natureza divina do homem, talvez mais no sentido dos conceitos darwinianos deturpados, de que somos parte de uma árvore evolutiva que deve ser cultivada, nutrida e podada, que não se deterá por nada. Quem mais... o que mais, não tenho razão para... não há modo de dizer isto, mas jatos explodindo em edifícios é uma coisa; mas há muitas outras, que podem ser feitas com o abastecimento de água, no ar, ataques biológicos e químicos, que poderiam ser feitos agora, que não é tão óbvio como explodir um edifício no centro de Nova York.
LaRouche: 0 problema agora é o que isso irá gerar. Obviamente, como você indicou, irá gerar... seja o que tiver realmente acontecido, em verdade, a paranoia produzirá efeitos como se tivesse acontecido, mesmo que não tenha ocorrido.
Stockwell: Sim, porque é assim que funciona, não? O que me preocupa mais é que o ataque inicial pode ter acabado, mas qual será a resposta do Governo sem liderança?
LaRouche: É uma boa pergunta. Pode ser a pior coisa que os EUA possam fazer a si mesmos. Ninguém crê agora nos EUA no exterior. Isso, a eleição (presidencial), o que houve em 7 de novembro, o que houve na Suprema Corte...
Stockwell: Bem, foi um golpe. Foi um golpe da Suprema Corte na Casa Branca.
LaRouche: Tudo isso, do ponto de vista dos europeus e outros, olhando para os EUA... o Japão está por um fio; os EUA tiraram dele tudo o que podiam, por chantagem. A China se reconciliou com o fato de que os EUA, como o mercado de última instância...
Stockwell: O mesmo com o México...
LaRouche: O mesmo. O presidente do México, presumivelmente o único que Bush saberia onde achar, veio a Washington para vê-lo; trouxe uma agenda da qual o presidente deveria ter sido informado antes e, sem dúvida, foi - e o presidente conversa com o presidente (Vicente) Fox sobre imigração, o que devemos compreender. Se não temos a solução final, ao menos podemos trabalhar nela, e dizê-lo. Não o fez, ele o mandou embora, o presidente, publicamente. Despachou o presidente do México, presumivelmente, o único homem, o único presidente do planeta que realmente gosta ou tenta gostar de Bush, e ele o mandou de volta em desespero, para encarar uma crise política que os EUA, em certo sentido, impõem ao seu vizinho. É o tipo de coisa que os povos do mundo, vendo isto acontecer nos EUA, o presidente reagindo, Vamos nos vingar, vamos dar a todos uma lição", o presidente obterá o pior efeito possível para os EUA. Não é a maneira de reagir.
Stockwell: Muito bem, estamos de volta, são 8h05, lide setembro de 2001. Aparentemente, uma das torres está desabando neste momento. Quero dizer, isto é como um grande terremoto. Uma nuvem em forma de cogumelo foi vista no centro de Manhattan, perto da própria torre. Eu tenho na linha Lyndon LaRouche, ao vivo do Leste, e sei que vários de vocês estão chamando, querendo falar com o homem. Teremos satisfação em fazer isto dentro em pouco.
A Torre Sul acaba de desabar. Isto é o que está sendo divulgado neste momento. O que é isso, Lyn? Um prédio de 80 andares?
LaRouche: Nessa ordem de magnitude. Pense em outro fator. Isso aconteceu, aparentemente, pouco depois das 9 horas da manhã.
Stockwell: Sim, é o que eu... este foi o meu primeiro pensamento. Duas a três mil pessoas dentro desse prédio?
LaRouche: Sim.
Stockwell: Eles disseram que as pessoas não puderam sair. Bem aqui, dá para ver cabeças saindo das janelas, logo abaixo de onde o avião bateu e, então, a torre desabou. As pessoas não puderam sair - isto é o que está chegando agora.
LaRouche: Isso é uma grande catástrofe humana.
Stockwell: Eu quero lhes dar um número de ligação gratuita, onde vocês poderão obter mais informações referentes ao que estamos discutindo. (...) Sim, estamos falando de, muito provavelmente, milhares de... Testemunhas estão dizendo que estão vendo pessoas pulando do World Trade Center.
LaRouche: Isso é um fenômeno, isso é um fenômeno que acontece.
Stockwell: Meu Deus!
LaRouche: Mas a questão é, pensemos a respeito... comecemos do início. Um avião sai do aeroporto Logan, em Boston, American Airlines. E o relato, que pode não ser preciso, é que ele foi seqüestrado após a decolagem - o que faz sentido; quero dizer, esta é a maneira em que algo assim tenderia a acontecer. Mas existem pessoas no avião - você sabe o tamanho do avião.
Stockwell: Sim, um 767 pode levar pelo menos 250 pessoas.
LaRouche: 0k, então, eles vão se atirar contar a Torre Sul do World Trade Center, em Nova York, Baixa Manhattan. Aí, você já tem uma grande lista de mortos, uma verdadeiramente enorme. Agora, você tem a queda do edifício, logo após o início do dia de trabalho e, presumivelmente, a maioria dos funcionários e um monte de outras pessoas estão chegando - temos aí... estamos falando de uma megacatástrofe em termos de mortes, que está se criando em torno dessa coisa.
E começamos, também, a ter um padrão. Porque essas coisas que aconteceram, uma vez que parecem ser intencionais - e a coordenação sugere intenção -, isto significa que é uma operação planejada - é um ataque aos Estados Unidos, vindo de quem não sabemos. Eu tenho minhas próprias idéias sobre como essa coisa funcionou.
E, obviamente, essa coisa é - alguém, obviamente, pretendendo enraivecer os Estados Unidos para forçá-los a apoiar uma mobilização das Forças de Defesa de Israel contra as nações árabes vizinhas. Isto é o que esse tipo de coisa está sugerindo.
Stockwell: A Torre Sears acaba de ser evacuada.
LaRouche: Uh-huh.
Stockwell: Só, você sabe... Então, o que estamos... Falemos mais sobre o que você acaba de dizer, sobre a idéia de que porque os EUA não estão fazendo esforços articulados para refrear as FDI em suas contínuas políticas de assassinato referentes à Autoridade Palestina e a retirada de todos os palestinos de Israel, e a área da Grande Israel, e porque os povos islâmicos vêem a falta de disposição dos EUA em se envolver em refrear a idéia...
LaRouche: Eu não acho que isso seja uma operação nacional islâmica. Eu acho que isso está no outro lado. Eu diria que a capacidade e a motivação para a intenção não vêm do mundo árabe. E os grupos árabes isolados, que poderiam pretender fazer algo assim, não têm essa capacidade.
Stockwell: Feito por...
LaRouche: Bem, por gente que quer que os EUA entrem em guerra contra o mundo árabe, segundo a linha do que (Zbigniew) Brzezinski e seu cupincha (Samuel) Huntington chamam choque de civilizações! É uma provocação geopolítica! É dirigida por gente cujas intenções coincidem com as de algumas das pessoas mais selvagens nas Forças de Defesa de Israel. Gente que teria a capacidade de jogar este tipo de jogo dentro dos EUA.
Stockwell: O uso de agentes provocadores tem sido feito muitas vezes no passado.
LaRouche: Ah, isso é procedimento operacional padrão. São truques geopolíticos padrões. Nada esotérico sobre isso. Isso é feito o tempo todo. Apenas, essa foi feita numa escala maior.
Stockwell: Oh, você vai adorar essa, Lyn. A última informação que acaba de chegar pela CBS é que estão falando em levar os líderes administrativos e militares para um abrigo antibomba, onde o presidente pode dirigir uma guerra mundial.
LaRouche: É exatamente isso.
Stockwell: Isso, com certeza, dará alguma esperança e confiança de que Bush provocará uma guerra mundial.
LaRouche: O mito de Pearl Harbor é de que (Franklin) Roosevelt o planejou. Alguém espalhou o mito; dizem isto porque querem acreditar nisto, não por terem alguma prova. A prova é exatamente ao contrário: os britânicos haviam organizado o Japão para bombardear Pearl Harbor, num ataque naval, já no início dos anos 20, quando estavam aliados contra os EUA, na questão do poderio naval. Isto foi o que (o general) Billy Mitchell disse na corte marcial que sofreu. Ele não era muito benquisto por dizê-lo. Mas acontece que, ao contrário do que os EUA esperavam, porque enviaram os porta-aviões para o mar, porque a tensão com o Japão àquela época, a fim de não arriscar os navios diante da Marinha japonesa. Vejam o que houve depois em Midway, como resultado dessa sábia decisão.
Stockwell: Sim, e no mar de Coral.
LaRouche: Alguns gostariam de pensar que, se convencêssemos o povo estadunidense de que Pearl Harbor foi bombardeada de novo, poderíamos usar o efeito que eu vi nas ruas naquele célebre domingo de 7 de dezembro de 1941, poderíamos usar o evento para mobilizar o povo estadunidense, especialmente nas condições da atual negação e histeria na economia etc. - poderiam fazer algo e mobilizar os EUA na direção errada. Isto chocaria o mundo. Pensar que há lunáticos nos EUA, que até mesmo ameaçariam r à guerra mundial por causa disso. Em vez disto, devemos reconhecer que cometemos alguns erros e corrigi-los depressa e friamente, com o menor pânico possível.
Stockwell: Há outra notícia para você A fumaça está se dissipando e não se vê a segunda torre (do WTC).
LaRouche: Isso eu posso compreender. É terrível, mas nós que...
Stockwell: Que resposta os EUA dão, agora?
LaRouche: Os EUA necessitam de um Franklin Roosevelt, que diga que não temos nada a temer senão o próprio medo. Sim, temos coisas a temer, mas nada maior que o próprio medo. Esta é uma hora de cabeças frias. Não se ganham guerras com o pânico, com a fuga para a frente". O que temo nesta Casa Branca é que, por causa de sua própria fraqueza, ela procure fugir para a frente. Em verdade, Bush não é exatamente um veterano de guerra. Assim, não esperem dele - quer dizer, ele pode ter estado na Guarda Nacional, lá no Texas, mas não é o tipo de sujeito que você quereria que comandasse uma unidade militar em tempo de guerra. Você iria querer alguém de cabeça fria. Iria querer o (general Douglas) MacArthur do tempo da guerra. Comandantes assim, líderes assim, que não explodam as suas bases, mesmo diante das piores calamidades, que não percam o autocontrole. Temo que a gente de Washington se delicie e tenha uma fantasia sexual sobre perder o autocontrole. Irão fazer algum tipo de filme de horror e tentar agir como ele como cenário.
Stockwell: Este aviso, de não temer nada senão o próprio medo, atinge até o último homem que nos ouve. Temos gente agora em Washington, posso vê-los sentados à mesa dizendo: Temos que fazer o presidente ordenar a lei marcial imediatamente."
LaRouche: Naturalmente.
Stockwell: Esse tipo de maluquice.
LaRouche: Naturalmente. É o pior que poderiam fazer. É o pior para a segurança dos EUA, fazer algo assim. Quem o fizer é um idiota autêntico, comprovado, histórico!
Stockwell: Qual pode ser, qual deve ser a resposta dos EUA nas próximas 2448 horas?
LaRouche: Espero que alguns deles sejam espertos o suficiente para me chamarem. Porque há gente que acho que poderia ser reunida para formar uma equipe, uma equipe especial para assessorar o presidente e outras instituições em como responder. Isto poderia ser apresentado informalmente a outros governos, pois a cooperação informal faria funcionar o trabalho formal.
Stockwell: Está certo, tenho alguns ouvintes com perguntas para você. Vou prosseguir e trazer você ao ar, junto com LaRouche. Ryan, você está no show do Stockwell.
Ryan: Olá, Lyndon. Eu realmente não conhecia o seu movimento até começar a ouvir o show de Jack Stockwell, mas acho que você tem coisas interessantes a dizer. Jack fala sobre você há muito tempo, e é realmente de dar medo. Gostaria de saber se você talvez pense que isso é um complô oligárquico, para obter o poder num período especial. Ou talvez isso seja um complô oligárquico, para obter o poder na época certa. Ou talvez seja só um ataque terrorista a esmo.
LaRouche: Não, não é a esmo. É, obviamente, um ataque altamente planejado por uma agência muito capaz, este tipo de coisa. Se é coordenado, como se mostra, e não vejo razão para se trabalhar com outra qualquer hipótese agora, se for menos, melhor... agradeçamos. Mas já é um show de horror de primeira grandeza. Ryan: Oh, não acredito. Não acredito que a torre caiu.
LaRouche: Oh, mas isso não poderia acontecer - não é um show de amadores. Ë coisa grande. Portanto, precisamos - a primeira coisa de que precisamos são cabeças frias.
Ryan: Concordo, e é o que temo. Como Jack disse, temo que declarem a lei marcial. Vejo claramente eles dizerem que precisam vir e...
LaRouche: Seria o fim dos EUA. Os EUA não podem ter lei marcial, se desintegrariam.
Ryan: Sei que não podem fazê-lo, e é o que temo; quero dizer, não acredito, como é de dar medo, se eles... e acho e os vejo fazendo isto, claramente, é o que me dá medo.
LaRouche: Há algumas mentes da Ku Klux Klan, que pensariam que isso funcionaria, mas ninguém que saiba alguma coisa ignora que o país está hoje moralmente muito frágil. O país se desintegraria como nação, ele está muito frágil, em conseqüência do que houve. Muito por causa do entretenimento que lhe é dado -veja o que há na televisão, formas de distração maciça.
Ryan: Eu acho que tudo é um complô da oligarquia, nos últimos 50 anos, para tomar o poder que tentam ter no país.
LaRouche: Bem, na verdade, é para mudar o mundo, de certo modo. Mas não tirarei nenhuma conclusão além do que sei, porque devo manter-me calmo agora, porque em certo sentido está se comprovando o que eu disse. Portanto, não posso dar-me ao luxo de ser indulgente comigo mesmo e fazer especulações. Ryan: Estou contente que temos alguém que será...
LaRouche: Assim, direi o que sei, mas não tirarei conclusões. Verei os fatos, mas, enquanto isso, sei que, primeiro, devemos estar calmos, especialmente os que estão em posições de liderança. Ryan: Concordo. Agradeço a sua atenção, Lyndon.
Stockwell: Obrigado, Ryan. O que aconteceu, o que estão dizendo agora, Lyn, é que o segundo avião voou direto para um dos cantos estruturais do segundo edifício, sabendo que isto levaria.., acham que isto provocou o desabamento, foi o avião... bem, obviamente, não sei porque, mas suspeito que alguém que fosse fazer esse tipo de ação extrema, precisaria de aviões carregados com explosivos suficientes.
LaRouche: Bem, só o combustível basta. Logo após a decolagem, um avião carregado tem uma certa quantidade de potencial explosivo. Não, acho que precisamos de mais provas. Mas, obviamente, o que sabemos não coincide de forma alguma.
Stockwell: Quando voltarmos, quero falar sobre o que as Forças de Defesa de Israel conseguiriam com um ato assim. (Intervalo)
Stockwell: Estamos às 8h23. LaRouche é o meu convidado. Com freqüência digo a você, ouvintes, que as fontes de informação do meu programa radiofônico vêm de todo o planeta. Manchetes de jornais da Alemanha, da China, da Rússia, da América do Sul, França, Itália, Ilhas Britânicas. Uma coisa que predomina na mídia internacional, que não vemos na mídia dos EUA, é a discussão sobre LaRouche e suas idéias quanto a uma nova Bretton Woods, a soberania dos Estados nacionais, o fim desse sistema económico, no sentido de que ele deve ser completamente reorganizado, ou o que aconteceu - são palavras minhas - o que aconteceu em Manhattan, ao resto do mundo, financeiramente.
Tenho falado nisso com freqüência, dei números de telefones para vocês verificarem as informações por si próprios. No meu escritório, na minha clínica, para obterem informação adicional. E o que está acontecendo agora, falo disso há três, quatro anos, desde a minha associação com LaRouche, no sentido da orquestração de eventos que levam a essa direção, forçar os EUA a irem à guerra no Oriente Médio. Falei sobre isso, falei sobre como não quero ver meus filhos indo à guerra no Oriente Médio, mas não consigo evitar de ver esse dia se materializando. Lyn, o governo estadunidense é maluco o suficiente, agora, para dar uma resposta de guerra a isso?
LaRouche: Bem, é suficientemente estúpido.
Stockwell: Certo.
LaRouche: Então, é possível.
Stockwell: E em quem eles atirariam?
LaRouche: Bem, eles só reagiriam.
Stockwell: Bombardeios mais intensos em Bagdá, algo estúpido assim.
LaRouche: Ou alguma tolice do gênero. Reagiriam pela estupidez. Veja, o problema é que há alguns anos tínhamos certos critérios, como indústria, agricultura, ciência, realidade física. Portanto, tínhamos um povo que via as coisas de forma prática, da forma em que um fazendeiro progressista, um microempresário industrial veria as coisas, um engenheiro etc. Não temos mais isto. Temos um povo que vive cada vez mais na Ilha da Fantasia. E temos líderes que foram selecionados. Veja, serei franco. Acho que é hora de sermos muito honestos, sem polidez exagerada. Veja, tivemos dois idiotas candidatos a presidente, em 7 de novembro (de 2000). Um estúpido, com um grupo realmente mau em volta dele. E o outro, um caso de doença mental, de tipo diferente, o Gore. É um fato. É a realidade - não é hora de ser polido, diplomático. Portanto, o que aconteceu foi que as instituições, incluindo a mídia, os bilionários de várias partes do país, apostando seu dinheiro naqueles dois. Agora, eu era o melhor qualificado, mas fui alijado. Havia outras pessoas, como (o senador John) Kerry em Massachusetts, por exemplo, e outras pessoa qualificadas - eram sensatas. E, mesmo que tivessem defeitos, se colocados no Salão Oval (da Casa Branca), com um bom grupo de assessores ao seu redor, poderíamos ter um bom Governo. Não temos.
Assim, o que temos é um povo estadunidense, que senta e olha, enquanto sabem que um caso mental e um idiota eram os únicos candidatos disponíveis a presidente, e ninguém que compreenda o que a Presidência dos EUA significa, como a qualidade absolutamente única dessa instituição do planeta, alguém que compreenda a importância de ter um presidente qualificado naquele lugar, no momento em que a crise financeira, a crise monetária global, for inevitável. E aqueles dois palhaços e Lieberman também - o vice-candidato, não disseram uma só palavra sobre a crise, a crise financeira que estava a caminho.
Pessoas perderam dezenas de trilhões de dólares pelo mundo, desde o colapso do sistema. Só em um setor do mercado financeiro estadunidense, 3 trilhões de dólares, que atingiram muitas pessoas pobres, como outros, que ali colocaram suas poupanças, esperando ter dinheiro extra para esticar as suas aposentadorias, este tipo de coisa. Temos uma bolha prestes a estourar no setor imobiliário. Assim, temos que encarar essas questões, e ninguém atenta para os assuntos reais óbvios, enormemente óbvios, que surgem. Agora, temos um povo que, se você ver a mídia, ver o chamado noticiário da televisão, de vários tipos, incluindo o que está na Internet, só se vê lixo e idiotice absolutos. O que você espera? O povo estadunidense não tem mais senso de realidade, da situação atual e, portanto, não há líderes que ao menos queiram saber qual é a realidade - preferem ter fantasias. Isto é extremamente perigoso. Temos que juntar as cabeças frias agora, colocar um pouco de ordem nisso. Mas, tenho realmente medo do que possa ocorrer, se deixarmas as decisões nas mãos dos que estão agora no poder.
Stockwell: Bem, isto poderia.., sabe, penso ser quase impossível que os EUA não façam nada. Sabe, quando se olha o que houve em Oklahoma, nada nessa escala. Nada contra, tenho pena de quem morreu e suas famílias, mas se isto for tão mau quanto penso, após o que houve hoje, os EUA não podem ficar parados.
LaRouche: Bem, os EUA, primeiro, o presidente ou alguém próximo dele que seja inteligente, deve chamar imediatamente o presidente da Rússia, Putin. Os dois deveriam conversar com os principais lideres da França, Alemanha, Itália, Japão etc. Chamem os chineses, eles terão sua a própria reação, mas chamem-nos. Um grupo de líderes. Digam, foi isto que ocorreu nos EUA: "Todos vocês sabem o que isto significa. Vamos colocar o gênio de volta na garrafa." Isto é o que deve ser feito. E digam ao povo estadunidense o que estão fazendo: "Não vamos permitir que essa situação continue, pois, obviamente, ela tem raízes. Nós e outras nações vamos cooperar para controlar tudo." Isto é o que o povo estadunidense deve ouvir do presidente ou de alguém perto dele, ou de alguém no comando. Talvez Rumsfeld, (o secretário de Estado Cohn) Powell, possam dar o recado. Mas alguém deve dar o recado agora.
Stockwell: Um esforço conjunto, entre.., agora, chegou isto: outro avião foi seqüestrado, está indo para Washington.
LaRouche: Eles, provavelmente, o derrubarão.
Stockwell: Bem, terão que fazê-lo. Se souberem, terão que fazer isto. Meu Deus!
LaRouche: Este é como o pior dos cenários de Hollywood.
Stockwell: Bem, Orson Welles e sua "Guerra dos Mundos" em Nova Jersey, nos anos 30. Poderia haver algo mais real? É absolutamente inacreditável.
LaRouche: Acho que, provavelmente, há... então, se está acontecendo, mais razão ainda para alguém fazer o que sugeri. Putin aceitaria a chamada de Bush, naturalmente. Digamos que Bush telefone por si mesmo, ponha a pessoa certa ao telefone. Ainda é dia em Moscou, está anoitecendo - 10 horas de diferença. Portanto, telefone agora, já. E chame gente importante na Alemanha, França, alguém em Londres não sei se aquele primeiro-ministro idiota (Tony Blair) serve para alguma coisa-, na Itália, no Japão, na China, em alguns outros países, consulte-os. Faça um conselho consultivo. Diga, vamos parar com isso agora. Só isso.
Stockwell: Temos liderança para apoiar isso? Temos orientação? Quero dizer, temos três níveis diferentes de pensamento agora em Washington. Temos esse conceito de choque de civilizações de Brzezinski-Huntington, temos (o procurador-geral John) Ashcroft e Armitage e seu grupo, e um terceiro que é oligárquico, no sentido de levar tudo para o controle de Wall Street. Sabe, se houvesse.., digo, não podemos esperar alguém como o Sargento Rock (célebre personagem de história em quadrinhos) em Washington.
LaRouche: Acho ser perfeitamente legítimo... Veja, o presidente dos EUA tem certos poderes emergenciais, inerentes à Constituição. Eu não declararia realmente uma emergência nacional - é, provavelmente, a pior coisa a fazer, porque ativaria coisas erradas. Mas eu usaria os poderes emergenciais do presidente, e a pessoa de George Bush. Afinal, ele é o presidente. Esqueçam como ele chegou lá, ele é o presidente. Ele tem que, como presidente, começar uma discussão de emergência com importantes líderes de outras nações e tentar levar a comunidade mundial mais ou menos a um acordo - mas rapidamente, e relatar o acordo ao povo estadunidense, de preferência, em poucas horas.
Stockwell: Para acabar com o fator medo.
LaRouche: Exatamente. Ele deve fazer algo, para variar! Esse sujeito não fez nada até agora, como presidente! É a hora, afinal, de ele bater na bola e fazer alguma coisa. Tudo o que deve fazer, não precisa ser um gênio, é chamar Putin. Estou certo que receberia cooperação dele e conseguiria, assim, que as duas potências, ex-superpotências, chegassem a um acordo, trazendo outras nações para um conselho consultivo, que devemos fazer para parar este show agora, impedir que saia do controle.
Stockwell: Exato.
LaRouche: E, depois, se dirigir ao povo estadunidense. Essas são exatamente minhas sugestões; é o que deveria acontecer em poucas horas.
Stockwell: Estão chegando agora números dos dois edifícios - 50.000 pessoas trabalham lá; estão mostrando agora a Estátua da Liberdade e não se pode ver Manhattan, por causa da fumaça.
LaRouche: É coisa grande, alguém montou um enorme show.
Stockwell: Bem, é a capital financeira do mundo.
LaRouche: Na verdade, Londres é a capital financeira.
Stockwell: Bem, está certo.
LaRouche: É a imagem da capital financeira do mundo.
Stockwell: Certo, concordo.
LaRouche: Às vezes, a imagem vale mais que o objeto real.
Stockwell: Certo. Porque a imagem dos EUA, a posição que têm perante o resto do mundo, o que Nova York significa para os EUA, é como pegar a jugular, ou, neste caso, a carótida.
LaRouche: Alguém quer descontrolar tudo. Eis a razão de fazerem isso. Não é um ataque, é uma provocação. É uma provocação com uma intenção por trás. Para criar uma reação programada das instituições dos EUA. Não é um sujeito idiota com turbante em algum lugar do mundo, tentando se vingar do que está acontecendo no Oriente Médio. É algo diferente.
Stockwell: Para os interessados, são bem-vindos se telefonarem para falar com LaRouche. A oportunidade não é muito freqüente. Randy, está no ar.
Randy: Estive em Washington há menos de uma semana e tive a sensação de que provavelmente não a veria intacta de novo.
Stockwell: Bem, foi profético.
Randy: Eu lamento. Gostaria que falasse sobre as Olimpíadas de Inverno (em Salt Lake City, em 2002).
Stockwell: O que queremos fazer aqui, não quero aborrecê-lo, Randy, mas agora devemos usar nosso conhecimento baseado em fatos, o senso comum e a cabeça fria. Randy: Acho que precisamos pensar no que virá.
LaRouche: O que virá nos próximos dias, nas próximas horas é: se o presidente dos EUA, com apoio do povo, cometer erros, o mundo entrará num inferno. E o obstáculo que devemos evitar. Se o presidente e o povo entrarem em pânico e assim reagirem, como alguns dos jornais que ouvi indicam, então o mundo entrará no inferno. Portanto, devemos tomar cuidado com as próximas horas.
Stockwell: Sim, queremos nossas respostas sobre as próximas horas. Randy, obrigado pelo telefonema. Richard, no celular, você está no show.
Richard: Ele repetiu o que eu, não, não vou repetir isto. Eu me preocupava com as Olimpíadas e a segurança e os riscos que teremos em fevereiro, tudo é preocupante, tudo. Mas estou com as Olimpíadas na cabeça. Queria dizer isto.
LaRouche: Está certo. Mas o principal é que as próximas horas serão decisivas. Richard: Sim, compreendo isto.
LaRouche: O essencial é que às vezes, ao pensar nas Olimpíadas, você pensa que pode estar em negação. Nas próximas horas, a existência dos EUA estará em jogo. A segurança das Olimpíadas, se quiser saber, é típico de como as pessoas reagem. É como fugir para a frente ou enterrar a cabeça na areia, em situação de guerra.
Randy: Bem, se você se candidatar, votarei em você, porque tem mais senso comum do que os que sei estarem no Governo.
Stockwell: Bem, eis um voto de Utah para você, Lyndon. Helen, está no show.
Helen: Obrigado, Jack. LaRouche, o sistema, o capitalismo dos países desenvolvidos tornou muito caro os investimentos. Eles necessitam de retorno rápido para os seus investimento, uma grande retorno; assim, é mais barato investir em países estrangeiros, onde podem esperar resultados a longo prazo. Acha que o sistema se tornou muito caro? Eu costumava pensar que ninguém queria um colapso, mas agora talvez pensem que o colapso levaria o sistema, consolidaria seus lucros. O que acha?
LaRouche: Não, penso que estão todos loucos agora... Helen: As pessoas que estão estabelecendo o governo mundial...
LaRouche: Eles não têm nenhum senso. Eles se apossam dos bens, mas não têm nenhum senso do futuro. São assim. Não vejo, lido com Washington, com eles, e não têm nenhum senso, as lideranças dos partidos Republicano e Democrata- pode haver exceções individuais, mas falo dos partidos como organizações e do Governo Federal como organização - não têm nenhuma noção de nada no futuro. Estão na Ilha da Fantasia em economia.
Stockwell: Você já comentou antes que uma das descrições mais óbvias e apropriadas de alguém simplesmente inconfiável no que disser sobre economia é que esteve numa escola de economia.
LaRouche: (Risos.) Bem, em geral. Há algumas poucas exceções, de pessoas que estudaram economia e têm o bom senso de saber que não sabem. Ale que encontramos pessoas sensíveis. Os que pensam que têm todas as respostas, baseados no que lhes foi ensinado como doutrinas geralmente aceitas, são perigosos.
Stockwell: Certo. Craig, ao norte, você é o próximo, com perguntas sobre lei marcial. Quero dizer que não há pânico nas ruas de Salt Lake City. Há notícias chegando de um avião que caiu em Pittsburgh. Teremos mais informações logo. Craig, você está no show.
Craig: LaRouche, com seu conhecimento das instituições do Governo e sua reação a algo da magnitude de hoje, o que acha da lei marcial?
LaRouche: Acho que seria errado fazer isso. Acho que devemos ter uma emergência calma, em que a polícia e outras agências estejam em alerta, chamem os reservistas disponíveis, chequem a segurança e convoquem todos de volta, verificando o arquivo. Porque não sabemos o que... veja, haverá coisas que surgirão, não necessariamente como resultado de qualquer plano centralizado, mas simplesmente em decorrência da atmosfera. Haverá pessoas enlouquecendo.
Stockwell: Sim.
LaRouche: Haverá problemas óbvios. Portanto, eu diria que os EUA devem ser mobilizados para ter maior senso de segurança, mas não lei marcial, e não emergência nacional, a despeito do terrível grau de perplexidade pelo que houve em Nova York. Nova York tem uma emergência, física, que requererá muito auxílio. Todo lugar atingido precisa de auxílio, é certo. Este tipo de mobilização, sim. Mas conservem a calma. O pior que pode nos acontecer agora é que o fator loucura se espalhe e complique o que já é um problema terrível.
Craig: O que me vem à cabeça é a Guerra do Golfo, e a forma pela qual o pai do presidente (George Bush) reagiu a ela. Uma reação como aquela paulada, agora, seria terrível.
LaRouche: Já tivemos choques suficientes. Não, precisamos de calma. Eis porque enfatizei que alguém deve, acho, pressionar o presidente. Ele não é como o pai. Pode ter uma reação diferente.
Craig: Acabei de passar pela entrada do meu edifício e todo mundo está lá em baixo aglomerado em torno da televisão, e o medo na sala é inacreditável.
Stockwell: Então volte lá, Craig, e consiga um ambiente calmo e sensato, e se assegure de que não entrem em pânico. Diga-lhes o discurso de posse de Roosevelt, nada a se temer senão o medo.
LaRouche: Diga o que lhe disse, o que disse a todos aqui no ar.
Stockwell: Sim, obrigado, Craig. Craig: É uma honra falar com você, LaRouche
LaRouche: Obrigado.
Stockwell: Faltam 15 minutos para as nove. Há uma linha disponível se você, ouvinte, quiser falar com LaRouche, pré-candidato registrado às eleições de 2004, pelo Partido Democrata. Há um ano, eu lhes falei sobre as primárias de Arkansas, onde os votos de LaRouche foram roubados, o tipo de coisas feitas em Michigan, feitas dentro do Partido Democrata, para assegurar que LaRouche nunca fosse à convenção do partido, para que pudessem dar a candidatura a Gore. Não sei ainda se estão prontos para ouvir. É como a velha canção de Don McLean, Vincent" - talvez, nunca. Mas uma coisa está absolutamente certa: de tudo que havia a dizer hoje, o que mais me impressiona como mais verdadeiro e real é a resposta muito calma que deve existir em todas as mentes e corações, agora. O medo pode levaras pessoas a ter o comportamento mais bizarro, mais ridículo, mais mortiferamente suicida que se imagine. E, provavelmente, já há gente em certas partes do país correndo para as montanhas, o que é exatamente o oposto do que deve ser feito agora.
Os que me ouvem, e a LaRouche, que não foram trabalhar ou estejam falando com trabalhadores ou com a família, se estiverem conversando com a família, ou colegas, ou outros, vocês devem ter a cabeça fria agora, embora tenhamos tão poucos fatos sobre o que ocorreu, e levamos um soco muito forte. Cinqüenta mil pessoas pessoas trabalham nos dois prédios, que agora desabaram. Levará provavelmente um mês antes que toda a informação esteja disponível. Vamos continuar, Sharon, você está no show.
Sharon: Estava comentando uma observação de que a data de hoje é 9/11 (11/9, no Brasil), que coincidência, parece uma tragédia.
Stockwell: Sim, 911, interessante (referência ao número telefônico de emergência 911).
Sharon: Outra coisa é que vivo em Park City, e não sei se a Olimpíada é matéria de preocupação. Acho que nossa economia e a Bolsa é com o que nos devemos preocupar de imediato. Tenho um futuro genro que trabalha para a Legg Mason na Florida, ele disse que, do que ouviu, a empresa fechará a semana toda.
Stockwell: Mercado?
Sharon: Sim.
Stockwell: Suponho que darei uma notícia sobre o mercado de ações daqui a dois minutos, e suspeito que, provavelmente, o que dirão é que não haverá mercado.
Sharon: Bem, estou muito preocupada com a economia, e sei que LaRouche é perito na área. Se ele puder falar sobre isso, ficaríamos interessados.
Stockwell: Obrigado.
Sharon: Até logo.
Stockwell: Uma coisa boa sobre isso é que, se o mercado não fechar por uma semana, levará outra para cair.
LaRouche: (Risos.) E outra coisa é, você sabe, o sistema irá quebrar, o sistema financeiro. Aceitemos isso. Não digam que nunca acontecerá. Irá acontecer. Está acontecendo agora. O que precisamos fazer é dizer: o que fazer para salvar a economia? E isto significa algo que pode não ser muito popular em Salt Lake City, agora. Volte e pense sobre o que (Franklin) Roosevelt fez, numa situação econômica supostamente menos severa do que a que o mundo enfrenta hoje. Mas o que ele fez funcionou. Pegou uma economia arruinada por Teddy Roosevelt, (Woodrow) Wilson e (Calvin) Coolidge. E, com toda a dificuldade que teve ao fazê-lo - e os erros que cometeu - ele levantou a e conomia. O que devemos fazer é tomar essa atitude. Devemos manter os empregos e a economia funcionando. Há meios de fazê-lo. Roosevelt foi pioneiro. Hoje, sabemos muito mais sobre como fazer isso do que quando ele era presidente. Vamos fazê-lo. Simplesmente, este é o caminho. Pense claramente. Nós podemos sempre, como nação, como Estado nacional, com os poderes de nosso governo, e os poderes de nossa Presidência, não há crise financeira ou monetária que esse Governo não possa controlar, e não possa utilizar a situação para promover uma recuperação. Assim, este é o modo pelo qual devemos pensar.
Stockwell: Certo. Veremos daqui a pouco a resenha do Wall Street Journal. Não sei se há - o que haverá nele. Mas ainda temos 30 segundos. Lyn, quem disparou o míssil no edifício do Ml-6, há pouco tempo? Você se lembra? Foi em Londres.
LaRouche: Há um pouco de mistério quanto a quem fez o que a quem. O problema é que era uma operação. Tais coisas não acontecem no sistema britânico, exceto por intermédio do aparelho do Conselho Privado (órgão que assessora a rainha Elizabeth II).
Stockwell: Certo. Vamos correr agora para dar uma olhada em - todas as páginas de notícias na Internet, as páginas não podem ser mostradas. É interessante. Continuo tentando percorrer essas páginas, onde antes eu ia. Talvez, porque estejam sendo atualizadas. Mas, vejamos o que podemos saber, se podemos pegar algo. Não, tudo que pego é um sinal vazio. Não há nada no Wall Street Journal. O edifício foi evacuado. É por isso, certo. A Bolsa foi evacuada. Certo. Bem, isto resolve o mercado por hoje. Bem, ao menos durará outro dia. Lyn, você dizia há um instante que o sistema acabou. Agora, o que as pessoas, os ouvintes necessitam compreender, LaRouche, é a diferença entre os sistemas econômicos do país, que 'evam a essa queda, e a economia básica.
Há uma diferença - você pode intervir agora mesmo e mudar a economia para salvar o sistema, em vez de deixar o mesmo sistema econômico que atualmente está flutuando e vê-lo se arrebentar nos rochedos da falência total. Há coisas que podem ser feitas imediatamente, para salvar o sistema e deixá-lo intacto - ou, não o sistema, mas a economia do país, com uma mudança drástica no sistema.
LaRouche: Muito simplesmente: é só usar o princípio do bem-estar geral, como é previsto no Preâmbulo da Constituição, como (Franklin) Roosevelt usou a sua autoridade. Você declara a falência quando for necessária. Por exemplo, a maioria dos bancos dos EUA está potencialmente falida, se não está já quebrada. Bem, deixaremos os bancos fecharem? Não. Você faz o Tesouro entrar no Sistema da Reserva Federal, que é a mãe dessas coisas. Controla a Reserva Federal e a coloca em reorganização por bancarrota. Nessa situação, em cooperação com os Estados, que também controlam bancos, damos-lhes licenças, assegurando-nos que eles fiquem de portas abertas. Os empregos devem ser mantidos. Na verdade, deve ser assegurado que eles cresçam. Devemos assegurar que as aposentadorias sejam pagas, que as comunidades funcionem, e deve haver algum crescimento. Senão, como iremos sair da bancarrota, se não houver algum crescimento real? O que significa que certos projetos, como os de infra-estrutura - os necessários - sejam implementados, para absorver alguns desempregados, o que é inevitável, e façam a economia se mover de novo. Com base nisto, usando só os precedentes que temos em nossa legislação nacional, nossa história nacional, podemos reorganizara economia a partir do colapso monetário e financeiro virtualmente total, pela vontade do Governo e com a cooperação do povo, com boa liderança, num prazo muito curto.
Stockwell: Bem, penso em duas ou três direções para onde irmos. Mas ainda temos alguns minutos. Quero trazer o Max aqui bem depressa. Max, você está no show.
Max: Sabe, estamos vendo a economia mundial cair rapidamente. Eu acho que, com as torres do WTC caindo, isto foi a última pedra de dominó do colapso mundial, sério. E tenho bastante dinheiro no banco, vendi algumas terras há pouco tempo. Estou pensando, necessito retirá-lo ou será bom fazer isto?
LaRouche: Eu faria a pergunta, faria algum bem retirá-lo? Sabe, estamos voltando a um sistema de reserva-ouro em vários países, incluindo a Rússia. Doze países agora têm moedas de ouro, que são mais ou menos uma unidade monetária. E o ouro vai aumentar. Eu acho que estamos indo para o sistema da reserva-ouro. Acho que a nossa opção básica, acima de tudo, aparte de ser prudente, basicamente prudente, é sermos conservadores. Não gaste em liquidações, guarde o máximo que puder. Diversifique os riscos. Tente guardar algum, pois se algo acontecer você terá alguma coisa guardada. É o bom senso geral. Mas o essencial é que temos que fazer o Governo usar seus poderes para começar o programa de reorganização e recuperação, compreendendo que temos que salvar o povo estadunidense, e a economia, e o futuro deles. É simples assim.
Max: Eu acho que a boiada já fugiu do curral. Sabe o que quero dizer? Estou falando do que fazer agora. Porque estou com medo.
LaRouche: Diversifique. Não ponha todos os ovos na mesma cesta. Procure o risco mínimo. Max: Está dizendo, vou e tiro algum, diversifico agora ou... LaRouche: Diversifique.
Max: Pode ser a única chance que eu tenha. Porque poderá haver uma corrida aos bancos amanhã, certo?
LaRouche: Diversifique seus riscos. Compre alguns bônus do Governo, se puder.
Stockwell: É uma das coisas mais seguras agora, os bônus governamentais.
LaRouche: Certo.
Stockwell: De curto prazo.
LaRouche: Seu depósito, seus depósitos segurados, e o sistema bancário regular são duas das coisas mais seguras, se você não tiver bastante ouro, que possa ser transformado em ativo monetário.
Max: É uma boa idéia, obrigado.
Stockwell: Obrigado, Max. Gostei do telefonema. Só mais alguns minutos. Sabe, foi uma honra ter você no programa.
LaRouche: É divertido estar com você, Jack.
Stockwell: É divertido tê-lo aqui. A última notícia. Aviões de caça estão decolando para ir atrás do outro avião seqüestrado. Pegaram um avião seqüestrado a caminho de Washington.
LaRouche: Eles vão tentar...
Stockwell: Vão derrubá-lo.
LaRouche: Forçá-lo a descer ou derrubá-lo.
Stockwell: Sim, forçá-lo para uma rota diferente - menino, que coisa! É, sabe, desde que você mencionou isto exatamente no começo do programa, Lyn, continuo a me lembrar. E é que os árabes não têm a capacidade necessária para montar algo nesse nível. Você realmente acha isso?
LaRouche: Eu sei disso. Conheço os governos árabes. Tenho falado com eles direta ou indiretamente há algum tempo. Ao menos os principais. E eles não querem esse tipo de coisa. Mas sei quem quer.
Stockwell: Certo. Agora, você falava sobre a idéia de que, possivelmente, o Governo israelense...
LaRouche: Ou certas facções dele.
Stockwell: Certas partes internas. Exatamente como há certas partes internas do Pentágono que amariam nós irmos à guerra no Oriente Médio.
LaRouche: Isso mesmo, exatamente. Como Wolfowitz, por exemplo. Não acho que o mundo esteja seguro com alguém como ele no Departamento de Defesa, francamente.
Stockwell: Sim.
LaRouche: Primeiro, ele nunca esteve no serviço militar.
Stockwell: Wolfowitz?
LaRouche: Que eu saiba, ele nunca prestou serviço militar. Não acho que ele saiba o que isto significa, psicologicamente. Acho que gente que teve experiência em serviço de guerra, ou algo assim, pode ter algum sentido da realidade das operações militares, especialmente se estiverem em alto nível, ou na inteligência. Ou se estudaram a história militar - com tais conhecimentos, poderiam ter alguma noção do que estão falando. Mas um sujeito como Wolfowitz me dá a impressão, a partir das coisas que o vi fazer, que não sabe nem que horas são. É perigoso, não por causa do que é capaz, mas porque é incapaz. Uma idéia muito ruim colocar esse maluco lá. Acho que muitos generais concordariam comigo
Stockwell: Sim, temos mais um minuto. Pode dizer alguma coisa enobrecedora sobre tudo isso?
LaRouche: Acho que o essencial é que, quando se tem uma crise parecida com guerra, quero dizer, isso - o que houve em Nova York, estão falando de possivelmente 50.000 pessoas mortas. Compreende que está na ordem de magnitude deste número de mortos...
Stockwell: Do Vietnã,
LaRouche: ... do Vietnã.
Stockwell: Sim.
LaRouche: Não é coisa pequena. Não é algo que simplesmente ocorreu. Não é um incidente terrorista, é algo muito maior. Mas, quando entramos numa crise assim, a primeira coisa que devemos fazer, especialmente nas crises terríveis - quanto mais terríveis, mais o princípio se aplica - não entrem em pânico,' não gritem "fogo" no cinema lotado. Dirijam o povo para fora com cuidado. O que é necessário agora é reconhecer que estamos nessa confusão por causa das instituições do nosso Governo - esqueçam quem fez isso. Mas pensem que isso não poderia ter ocorrido se o nosso Governo funcionasse. E a razão pela qual o Governo não funcionou e não funciona - espero que isso mude rapidamente - é porque ninguém presta atenção.
Stockwell: Sim.
LaRouche: Portanto, prestemos atenção e reconheçamos que, quando se dirige a economia dessa forma, as coisas que fazemos, nós preparamos esse tipo de crise. A resposta a uma crise assim é remover as próprias causas da crise, a longo e médio prazos, da situação que permitiu que isso ocorresse, que chegasse a isso.
Stockwell: Lyndon, acabamos. Muito obrigado por ser meu convidado de hoje.
LaRouche: Obrigado.
Stockwell: Conversaremos de novo. Até logo.
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