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Textos de Lyndon LaRouche O novo terrorismo internacional após a queda do Muro de Berlim Artigo publicado em Executive Intelligence Review, 13 de outubro de 1995. Uma nova onda de terrorismo internacional assola o mundo. Ela é encabeçada por uma horda de mercenários mujabidiri - restolhos do naufrágio da Guerra do Afeganistão dos anos 80, espalhados pelo mundo como os veteranos sem raízes" da I Guerra Mundial na década de 20. Trata-se da pior ofensiva terrorista de todos os tempos, muito mais nefasta que a verificada na década de 70. A sua coordenação é feita a partir da capital de um ex-aliado dos Estados Unidos da América: Londres. Pior ainda, ela foi criada com a cumplicidade do ex-vicepresidente e presidente dos EUA, George Bush. Ela constitui uma ameaça direta a você, leitor, e à sua família, de forma direta ou indireta. Devemos mobilizar-nos para combatê-la e derrotá-la. Portanto, o problema especial que deve ser enfocado nesta série de relatos da E1R sobre o novo terrorismo internacional é que, uma vez que pessoas como o vice-presidente George Bush, Oliver North e numerosos outros funcionários governamentais estadunidenses e britânicos, entre outros, estiveram envolvidos na sua criação, existe uma correspondente tendência entre certas autoridades de alto escalão a ocultar tais fatos cruciais. O fato de que o terrorismo ocorra não pode ser escondido - não com freqüência. O que é encoberto é o fato de que o terrorismo tem uma "mãe" e, ocasionalmente, um "tio" Alguns leitores mais antigos da EIR recordar-se-ão do papel desempenhado pela revista contra o terrorismo internacional dos anos 70. O mesmo ocorreu frente ao mito divulgado em 1989, de que o presidente do Deutsche Bank, Alfred Herrhausen, fora assassinado pelo grupo Baader-Meinhof, que, na época, já não existia mais. Na época, como hoje, as organizações oficiais preteoram eludir o fato de que, por trás dos atos terroristas, estavam entidades muito influentes. Hoje. como antes, poucas organizações policias e de inteligência têm manifestado a coragem de abordar o problema pela raiz Hole, o medo destas organizações de expor um Governo Thatcher, ou um "intermediário de poder" como George Bush, deixa a responsabilidade de preencher a lacuna para agências privadas, como a EIR. Para ir diretamente ao ponto: como dito anteriormente, o núcleo da nova onda de terrorismo internacional é uma legião de terroristas treinados, anteriormente conhecidos como os veteranos mujahidin da guerra afegã dos anos 80, recrutados, equipados e lançados ao combate, em grande medida, pelo então vice-presidente George Bush e pelo Governo Thatcher. Uma vez que as forças soviéticas se retiraram do Afeganistão, os mujahidin patrocinados pelo esquema anglo-americano, juntamente com o seu enorme aparato de tráfico de drogas e armas, foram lançados pelo mundo afora - uma legião de mercenários com adestramento de "forças especiais". Hoje, essa legião de mercenários constitui a peça central do novo terrorismo internacional, que, coordenado por meio de um complexo de centros de comando situados em Londres, cobre desde o Japão até as Américas, passando por toda a Eurasia, e desde o Canadá até o extremo da América do Sul. Os veteranos mujahidin da guerra afegã de Thatcher e Bush estão funcionalmente integrados com todos os grupos coordenados por Londres e que operam a partir do Sul da Ásia. Além deles, nas principais redes terroristas coordenadas por Londres e que operam atualmente nas Américas, aparecem outros remanescentes daquela época do furor de drogas e armas patrocinado por George Bush, esquema que ficou conhecido como "Irã-Contras". Os componentes centrais do aparato terrorista que opera nas Américas são um certo Partido Comunista Revolucionário, sediado em Londres, e seu aliado, este exército terrorista chamado Foro de São Paulo, dirigido por Londres e encabeçado por Fidel Castro. "Etnicidade", chave para o terrorismo Neste relatório, apresentamos alguns métodos para ajudar o profissional e o leigo a mapear e seguir essa ameaça terrorista. Seguindo os terroristas com este método, a EIA mostra que o terrorismo que assola o Sul da Ásia nos anos 90 está ligado ao terrorismo das décadas anteriores por meio da rede de tráfico internacional de armas e drogas, cujo eixo central é a tríade formada pelo Khmer Vermelho de Pol Pot, os Tigres de Tamil do Sri Lanka e as diversas facções dos mujahidin afegãos que operam no Paquistão. Esta tríade de tráfico de armas e drogas é um elemento importante das atividades armadas de guerra irregular que ocorrem entre uma grande variedade de "minorias étnicas", todas coordenadas de Londres e que têm sido continuamente manipuladas pela inteligência britânica, nos últimos dois séculos. Este é o núcleo do componente sul-asiático da atual onda de terrorismo internacional. As chamadas minorias étnicas e religiosas" do Sul da Ásia se concentram ao longo da fronteira Sul da China, em uma faixa que abarca o Tibet e Sinkiang e vai do Norte do Laos até o Oeste, passa pela Cachemira e o Paquistão e vai até a Argélia, com o terrorismo da Frente de Salvação Islâmica. As interconexões não se limitam a esta faixa de "minorias étnicas e religiosas", ela representa a espinha dorsal do fenômeno. A estratégia de Londres de utilizar a "etnicidade" e as seitas religiosas não se limita ao Sul da Ásia. A ativação destes velhos instrumentos constitui um aspecto medular de toda a estratégia de longo prazo dos britânicos nas Américas, Eurásia e África, nas últimas duas décadas. Ela é a base da campanha de genocídio da monarquia britânica contra Ruanda e o Burundi, bem como das atuais tentativas da Grã-Bretanha de desestabilizar a Nigéria e o Sudão. É também parte integral da orientação estratégia de Londres para a planejada dissolução do Canadá, dos Estados Unidos da América e de todas as nações da Ibero-América. O 'fator étnico" seja na insurreição dirigida do exterior ocorrida no estado mexicano de Chiapas, na África, na Eurásia ou na desestabilização da Austrália, que está em marcha - é a bandeira da nova e descomunal onda de terrorismo internacional atualmente dirigida pelas dependências de Londres. Observemos a estratégia geopolítica britânica para a Eurásia e a maneira como as operações terroristas de Londres no Sul da Ásia são deslanchadas em apoio a esta estratégia eurasiática. Primeiro, em benefício daqueles que não têm familiaridade com os fatos cruciais, os termos "Grã-Bretanha" ou "britânico", como usados aqui, não significam instituições de autogoverno representativas da população do Reino Unido. A Inglaterra do rei Henrique VII era um moderno Estado nacional emergente, baseado no sucesso de Luís Xl na criação do primeiro Estado nacional moderno na França. Com a ascensão de Jaime l ao trono inglês, em 1603, a Inglaterra deixou de ser uma nação, tornando-se uma virtual plantation, uma virtual colônia de uma oligarquia financeira internacional anglo-holandesa, que, hoje, controla a comercialização da maior parcela daquelas matérias-primas das quais a população do mundo depende para a sua existência. O termo "britânico", como aqui empregado, significa uma coleção de alguns milhares de pessoas muito ricas ou muito poderosas de várias nações, que se agrupam em torno daquelas monarquias britânica e holandesa, usadas, como os doges venezianos de antigamente, como centros de aglutinação para o exercício do seu poderio imperial global. Pensemos na Royal Dutch Shell, ITT, Rio Tinto Zinc, ou em impérios de mídia globais dos herdeiros de lorde Beaverbrook, como Rupert Murdoch OU os inimigos de Clinton da Hollinger Corporation canadense. Pensemos na rede de organizações de inteligência controlada pelos britânicos, que se irradia a partir da Chatham House (Instituto Real de Assuntos Internacionais - RIIA), para a qual o traiçoeiro Henry Kissinger tem trabalhado nos últimos 45 anos, ou os fascistas 'monstros do pântano" conservadores da Sociedade Mont Pêlerin, como a Heritage Foundation e os acólitos do Prof. Milton Friedman. São estas agências, como os "invasores de corpos" de Hollywood, que empregam as Ilhas Britânicas como o seu ninho de procriação. Isto exemplifica o significado funcional da expressão "Império Britânico" no léxico do estrategista ou especialista antiterror. Esse uso do termo "império" exemplifica o controle ainda exercido pelo já decadente Império Bizantino, mesmo durante o seu processo de desmembramento, nos séculos precedentes àquela criação de Veneza, a Quarta Cruzada - o chamado Reino latino. Esse imperialismo britânico, anteriormente a principal potência marítima mundial, ainda hoje representa o principal centro financeiro do mundo. Ainda hoje, por meio de sua vasta rede de inteligência e de sua influência corruptora sobre as ex-colônias, mesmo os próprios EUA, Londres, juntamente com Oxford e Cambridge, exerce uma maligna influência do tipo bizantino sobre o destino do planeta como um todo. Uma publicação parisiense, a famosa revista Paris Match, descreveu recentemente a população britânica como "maluca". A boca de lorde William Rees-Mogg, ex-editor do The Times de Londres e o mais tenaz inimigo odioso do presidente Bill Clinton, tem se transformado no maior esgoto a céu aberto de diatribes demenciais sobre uma vasta gama de assuntos. Rees-Mogg, que durante anos foi o "Josef Goebbels" oficial da máfia oligárquica britânica, reflete as qualidades intelectuais do tipo das dos Yahoos do Gul/iver de Jonathan Swift, atualmente características das principais famílias britânicas que ele tem representado longamente. Não obstante, alegadamente insanos, plausivelmente demenciais ou não, estes decadentes derrelitos oligarcas ainda são muito perigosos. É esta monstruosamente decadente, mas ainda bastante venenosa e bizantina influência imperial britânica, que representa a orientação por detrás da mobilização da nova onda terrorista aqui considerada. É a atual doutrina estratégica daquela agência bizantina que deve ser entendida, para definir e derrotar a nova ameaça terrorista internacional. Quando os britânicos (como aqui os definimos) falam da sua estratégia, da sua política exterior, as duas palavras-chave mais indicativas são "geopolítica" e "equilíbrio de poder". "Equilíbrio de poder" é a baboseira favorita na obra de Henry Kissinger. "Equilíbrio de poder" é a expressão que foi vomitada por Margaret Thatcher durante uma recente parada no Sul da Ásia* . A atual doutrina britânica de equilíbrio de poder na Eurásia como um todo pode ser resumida como se segue. O elemento decisivo da atual estratégia mundial é a possibilidade de que as nações agrupadas em torno do triângulo Moscou - Nova Déli - Pequim entrem em cooperação para fomentar um renascimento econômico geral na Eurásia. Para se atingir esta prosperidade econômica, é necessária a construção de uma rede de grandes obras de infra-estrutura que liguem os dínamos tecnológicos potenciais da revivificada econômica européia com as grandes concentrações de população situadas ao redor dos oceanos Pacifico e Indico. Nos programas econômicos, esta rede de obras de infra-estrutura é chamada simplificadamente de "Ponte Terrestre Eurasiática". A idéia de criar tal ponte terrestre, cuja coluna vertebral seria um corredor ferroviário, foi apresentada pela primeira vez na década de 1890 por personalidades como o francês Gabriel Hanotaux, o alemão Wilhelm von Siemens e o conde russo Sergei Witte. Para impedir a sua concretização, a Grã-Bretanha então encabeçada pelo príncipe de Gales, que subiria ao trono com o nome de Eduardo VII, empreendeu uma série de artimanhas que colocaram em confronto os sócios de meados da década de 1890- França, Alemanha e Rússia. O resultado ficou conhecido como a I Guerra Mundial. Em 1933, diante do temor de que a Alemanha de Weimar entrasse em cooperação econômica com a União Soviética, os interesses britânicos - entre eles, Prescott Bush, pai do futuro presidente George Bush - levaram Adolf Hitler ao poder na Alemanha e o apoiaram até 1938, para assegurara subseqüente eclosão de uma futura e devastadora guerra que arruinasse tanto a Alemanha quanto a Rússia de uma vez por todas. Em outubro-novembro de 1989, o governo da primeira-ministra Margaret Thatcher respondeu à queda do Muro de Berlim com uma virtual declaração de guerra à Alemanha. O medo manifesto da guinchante Sra. Thatcher era o de que uma economia alemã reunificada orientaria o seu potencial desenvolvimento para o Leste. "Quarto Reich!", berraram os lacaios da Sra. Thatcher. Com o apoio de outro lacaio, o presidente George Bush, Thatcher manobrou para evitar a reconstrução Durante uma visita à índia, em agosto de 1995, Margaret Thatcher manifestou o seu desejo de que a política exterior dos EUA tosse governada pelo princípio do "equilíbrio de poder". Como disse ela na ocasião, "isso só é novidade porque, durante os anos da Guerra Fria, ele foi colocado na geladeira. Como resultado, nos inclinamos a esquecer que, em princípio, ele é uma torça para a cooperação e não apenas para conflito. Por exemplo, nas relações entre o Japão, china, Rússia e incha, a operação de um equilíbrio de poder deveria assegurar que não haja qualquer obstáculo ao que, de outra forma, poderia resultar em sérias ameaças aos interesses de outros países. E também vital que os EUA permaneçam engajados no Pacifico, como uma torça de equilíbrio crucial. Similarmente, na Europa, deve ser incentivado um equilíbrio de poder para se contrapor ao poderio de uma Alemanha unificada". econômica da ex-Alemanha Oriental. Com o mesmo propósito, a Grã-Bretanha de Thatcher, apoiada por Bush, deslanchou um esforço para transformar a ex-União Soviética num ermo econômico, uma região de "Terceiro Mundo" exportadora de matérias-primas, qua nunca mais se tornasse parte de um desafio eurasiático aos interesses imperiais de Londres. Assim, desde outubro-novembro de 1989, o maior temor dos interesses imperiais de Londres tem sido o de que a Europa Ocidental continental empreenda um programa de desenvolvimento econômico euroasiático desde o Atlântico até o Pacífico e o Índico. Desde que George Bush, o serviçal da Sra. Thatcher, foi derrotado em sua pretensão de reeleição, em novembro de 1992, o medo de Londres tem sido que os Estados Unidos respaldem uma política de cooperação em prol do desenvolvimento econômico da Eurásia entre as nações agrupadas em torno da Alemanha, Rússia e China. Agora, desde a eleição do presidente da França Jacques Chirac, a oligarquia britânica tem reagido como um bando de tubarões em frenesi, com ameaças contra os presidentes da França e dos EUA e com esforços acelerados para afogar o mundo na nova onda de terrorismo internacional baseado nos mujahidin. O que o equilíbrio de poder" da baronesa Thatcher significa para toda a Ásia é o seguinte. A Grã-Bretanha está decidida, corri ações que já estão em marcha, a provocar a desintegração do Paquistão, da índia e da China. Entre os mecanismos utilizados para tanto, o principal é a tentativa de empregar um conflito de equilíbrio de poder orquestrado por Londres, opondo a índia ao Paquistão em torno da questão de Cachemira, o qual crie condições para a geração do desejado conflito de equilíbrio de poder entre Nova Déli e Pequim, possibilitando, como se espera, a desintegração das regiões do Tibet e do Sinkiang. A dinâmica interna deste jogo se manifesta na mobilização por Londres dos seus agentes de influência "étnicos" com vínculos terroristas, para fomentar o desmembramento interno tanto da índia como do Paquistão, enquanto emprega os mesmos jogos étnicos" para catalizar o conflito entre a índia, Paquistão, Sri Lanka e China. Os veteranos mujahidin são a chave da eficácia dos vários vetores étnicos' interligados, que estão sendo mobilizados pelos gabinetes londrinos. O alvo de Londres: o Estado nacional Cavalheiros: Eu devo informá-los de que nosso navio inafundável, o Titanic, está afundando. Enquanto os senhores estavam jogando no cassino Mont Pèlerin do navio, os donos embarcavam em todos os botes salva-vidas disponíveis e partiram. Eu sugiro que os senhores tomem as providências cabíveis, e rápido." A data exata em que esse "afundara é incerta. Poderá ser na próxima semana, daqui a algumas semanas ou meses. O único desfecho certo é que irá para o fundo em breve. O navio em questão é o atual sistema financeiro e monetário mundial. De fato, os "donos" - termo que qualifica as famílias da oligarquia financeira internacional - já embarcaram nos salva-vidas: eles deixaram os condenados mercados de ações do mundo e estão correndo para investir em metais preciosos, minerais estratégicos, recursos energéticos e alimentos. Os governos devem estabilizar a situação, colocando o Sistema da Reserva Federal e outros sistemas de bancos centrais em concordata controlada pelos governos. Se lhes faltar a coragem para fazer isto, todo o sistema - os sistemas monetários, instituições financeiras e a própria negociabilidade do dinheiro -' simplesmente, se desintegrará, e isto num prazo não muito distante. O núcleo da oligarquia internacional concorda com esse quadro da presente situação financeira mundial. Eles têm manifestado esta concordância, como fez sir Jimmy Goldsmith há pouco tempo, embarcando nos salva-vidas e deixando o navio da economia britânica antes que ele afunde. O fato de que o mundo que existiu em todo este século está agora a ponto de sumir do mapa contribui com a significativa energia do desespero para cada importante crise potencial e real que está eclodindo em todo o mundo. Esta consideração é fundamental para entender a histeria manifestada pelo vetusto lorde Rees-Mogg e a vasta escala e intensidade com a qual a nova onda de terrorismo internacional está sendo deflagrada. A questão implicitamente colocada a cada membro da oligarquia financeira internacional é se a própria oligarquia irá sobreviver ou não. Conseguirá ela sobreviver à obliteração do seu atual sistema monetário e financeiro mundial? Claramente, trocando a especulação em papéis financeiros pela posse física das matériasprimas mais vitais, a oligarquia tem demonstrado a sua determinação de sobreviver ao extermínio geral do dinheiro, dos bancos e dos mercados de ações. Por conseguinte, alguém poderia perguntar: então, o que mais a oligarquia tem a temer? A resposta é: a moderna forma de Estado nacional republicano. Para se entender esse temor da oligarquia, basta simplesmente conjurar o nome do secretário do Tesouro dos EUA Alexander Hamilton. Poderia um Estado nacional sobreviver ao colapso de um sistema monetário e financeiro mundial? A brilhantemente bem-sucedida revivificação do que parecia ser uns irremediavelmente falidos Estados Unidos da América, em março de 1789, sob a liderança do presidente George Washington e seu secretário do Tesouro Hamilton, constitui uma prova histórica viva do fato de que um Estado nacional que siga os mesmos princípios antibritânicos que Washington e Hamilton pode sobreviver bastante bem. Para fazer o mesmo, hoje, algumas medidas são indispensáveis: 1. Colocar o falido sistema monetário e financeiro mundial em concordata e recuperação de bancarrota, por parte dos governos nacionais relevantes. 2. Criar imediatamente uma nova massa suplementar de moeda nacional, na forma de papel-moeda do Tesouro público negociável, e colocar este dinheiro em circulação dirigida, por meio de medidas seletivas de empréstimos para investimentos de capital em produção física e infra-estrutura econômica básica. 3. Criar bancos nacionais (em lugar de bancos centrais), para servir tanto como agências de depósito para os governos nacionais, como também como emprestadores primários de emissões governamentais de crédito para investimentos produtivos. 4. Utilizar os poderes dos Estados para deflagrar um leque de investimentos em produção e infra-estrutura, que sejam suficientes para promover uma rápida expansão dos empregos produtivos, até um nível predeterminado de pleno emprego". 5. Adotar formas protecionistas de acordos tarifários e comerciais, tanto para proteger os investimentos (e empregos) produtivos nacionais, como também para fomentar uma expansão mutuamente benéfica do comércio de bens físicos entre as nações. A promulgação de tais medidas emergenciais por um grupo estrategicamente decisivo de Estados nacionais significará um fim para o poder desse bando de parasitas que tem dominado o mundo moderno por tanto tempo, a oligarquia financeira internacional. Tais medidas representam o único meio pelo qual os Estados nacionais existentes poderão sobreviver a um colapso com a severidade do que está em curso. Os governos aos quais possa faltar, ordinariamente, a coragem política para empreender tais reformas estão sendo desafiados pela dimensão do colapso, que é de tal monta que pode impelir até mesmo o Governo mais temeroso a adotar medidas audaciosas. Por isso, a oligarquia está se revolvendo em extremos de histeria em sua determinação de destruir os Estados nacionais existentes, especialmente os EUA, antes que se chegue ao ponto em que tais medidas de recuperação possam ser forçosamente colocadas na mesa para adoção imediata. Essa histeria é fundamental para se entender por que forças baseadas em Londres estão, neste momento, promovendo o separatismo até mesmo em seus domínios, como no caso de Quebec. O propósito é usar tais operações como uma série de acontecimentos de reação em cadeia para provocar o enfraquecimento, descentralização e eventual dissolução dos atuais Estados nacionais, inclusive os EUA. Eis porque os terroristas e outros meios à disposição de Londres estão sendo usados no esforço para destruir os atuais governos do Sudão, Quênia e Nigéria, como já foi feito com a ofensiva genocida contra Ruanda e Burundi. Esta é a consideração fundamental para o entendimento do terrorismo internacional de base étnica no Sul da Ásia e nas regiões fronteiriças da China.
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