Arquivos


Conferências
internacionais

Escute
Lyndon LaRouche

Livros









BOLETIM DE IMPRENSA
Circulação Imediata
Para maiores informações:
preguntas@larouchepub.com

"Minha prisão é um ataque aos BRICS": polemiza o legendário Almirante Othon da Silva

Nota traduzida do inglês, publicada em 17 de novembro, 2017, no EIR Daily Alert Service. Para mais informações do Alert Service:  http://store.larouchepub.com/category-s/1833.htm  

16 de novembro (EIRNS)—Nas últimas três semanas, o Almirante aposentado Othon Luiz Pinheiro da Silva, conhecido como "o pai do programa nuclear brasileiro", falou pela primeira vez desde que foi condenado - aos 76 anos - a 43 anos de prisão através de falsas acusações de corrupção, identificando seus inimigos como o "sistema internacional" que é inimigo de seu país.  

Perguntado pelo semanário brasileiro Carta Capital sobre quem estava interessado em sentenciá-lo em 43 anos de prisão, o Almirante Othon respondeu: "Certamente, interessa ao sistema internacional preocupado com o fortalecimento de um dos países integrantes dos BRICS. Os brasileiros transnacionais, muito provavelmente, ficaram satisfeitos com o meu processo e a minha saída do cenário. Considero como brasileiros transnacionais aqueles que, embora tenham nascido neste belo país, gostariam de ser cidadãos de outros países, em particular dos Estados Unidos. Não dão importância aos grandes problemas e desafios nacionais, não se preocupam em resolvê-los e, às vezes, em proveito próprio, não se importam em agravá-los".  

Em entrevistas posteriores para a Folha de São Paulo, em 7 de novembro, e ao Brasil 247, em 13 de novembro, o Almirante Othon disse estar os Estados Unidos por detrás de sua prisão, comentando que por "EUA" ele entende o "sistema que explora" o povo americano. 

O Almirante foi sentenciado a morrer na prisão em 4 de agosto de 2016, menos de duas semanas antes da votação pelo senado brasileiro pelo impeachment da presidenta legítima do país, Dilma Rousseff, como parte da operação Lava-Jato, dirigida pela City de Londres e Wall Street no mesmo modelo feito com a operação Mãos Limpas, na Itália, que destruiu o sistema político daquele país, jogando aos chacais financeiros toda sua população.  

Na entrevista com Carta Capital, o Almirante Othon se defende com maestria contra as ridículas acusações de corrupção, baseadas no "ouvir dizer" de testemunhas em delações premiadas, temerosas de irem para a cadeia. Ele contou sobre suas décadas de trabalho científico e de engenharia em prol de seu país, coordenando o "programa de desenvolvimento tecnológico que assegurou ao Brasil, com esforço nacional, o domínio das tecnologias de todos os aspectos estratégicos da energia nuclear", durante o qual ele estabeleceu o programa de treinamento  que dotou centenas de engenheiros e cientistas nucleares para o Brasil. Na mesma época em que foi condenado aos 76 anos de idade, ele estava supervisionando a criação de um sistema de armazenagem de combustível nuclear altamente reativo desenhado por ele; participando de pesquisas para identificar vários tipos de novas usinas nucleares o Brasil precisaria construir e, em fins de semana e feriados, trabalhando no desenvolvimento de uma familia de hidroturbogeradores integrados para muito baixas quedas-d’agua. 

O Almirante respondeu por escrito as perguntas de Carta Capital, logo após a Justiça Federal ordenar sua prisão domiciliar em 11 de outubro, em razão de seu delicado estado de saúde e uma operação recente contra um câncer de pele.

<< regressar

 

Para informação, perguntas ou comentários,
por favor escreva para
preguntas@larouchepub.com
Copyright 2016 EIR News Service.
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução sem permissão,
no todo ou parcialmente.