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O Brasil só poderá sobreviver cancelando o “carry trade”! 31 de julho de 2013 (EIRNS) – A pergunta seguinte é sobre o que irá acontecer se houver o colapso do assim chamado carry trade, e nos foi enviada por um cidadão brasileiro durante o webcast da EIR em 27 de julho, sobre “Glass-Steagall: como deter o colapso financeiro global em um fim de semana: Quem quer derrubar o governo de Kirchner e por quê?”. O Brasil tem sido uma das destacadas vítimas do “carry trade”, o nome inventado por especuladores que tiram lucros desorbitados ao “investir” o dinheiro virtualmente livre que eles tomam emprestado na Reserva Federal, etc., em títulos da dívida com juros altíssimos em países como Brasil e Turquia. "Minha pergunta para Ms.Helga/Mr.Dennis: "O Brasil depende do fluxo de dólares do carry-trade para se manter funcionando. "Recentemente o governo aumentou a taxa de juros para 8.5% ao ano, para satisfazer os bancos internacionais (o pretexto foi a alta da inflação). "Como o Brasil poderia continuar funcionando se acontecer um rompimento com os credores internacionais e interrupção do fluxo de dólares? O país quebraria imediatamente. O que fazer? "Grato pela resposta e saudações do Brasil." O editor da EIR para a Ibero-América, Dennis Small, respondeu à pergunta de maneira breve, mas enfática: “Olhem, a economia do Brasil e a economia mundial já estão em bancarrota. Isso não é algo que poderia ocorrer caso se parasse o fluxo de dinheiro depredador. A única coisa que acontece quando um país abre as portas de sua economia de par em par para os fluxos financeiros, é que a riqueza sai do país. O que acontece com o carry-trade, ou acarretamento de fundos, não é o dinheiro que entra; o importante é a riqueza real que sai. E não há solução, nem para o Brasil, nem para a Argentina, nem para a Europa, nem para os Estados Unidos, se não virarmos completamente a mesa. Mudemos essa situação de um sistema monetário, especulador, aonde se dá valor ao dinheiro. Tudo o que vale algo em dinheiro, supostamente tem valor econômico! Como as drogas, segundo o Fundo Monetário! Tem que se substituir isso por um sistema de crédito hamiltoniano que emite crédito para a atividade produtiva. O carry-trade, o acarretamento de fundos, deve ser eliminada por que é um parasita, é um câncer. Esse sistema inteiro é um câncer, e não existe negociações com um câncer. Extirpamo-lo. E logo se cura o corpo com as medidas de crédito hamiltoniano”. Como virar a mesa, imediatamente, foi o assunto principal da vídeo-conferência, que pode ser vista em sua totalidade em inglês ou espanhol em: http://larouchepac.com/webcasts/20130727.html.
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