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Brasil entra numa fase
de estouro hiper-inflacionário

Maio 06 de 2010 — "A desintegração está centrada na Europa e também no Brasil" advertiu Lyndon LaRouche aos participantes de uma reunião privada com diplomatas em Washington.

De fato, na medida em que se estende a desintegração da zona do euro por toda a região, a situação no Brasil — que é o destino do arrecadamento de fundos que é tão essencial para o balão especulativo internacional do grupo Inter-Alfa— entra agora numa fase de estouro hiper-inflacionário.

Depois da elevação das taxas de juros em 0.75% pelo Banco Central de Brasil na semana passada, os corretores dos mercados estão apostando que serão aumentados 1.0% no próximo mês, e inclusive mais, mais na frente, supostamente devido a que a inflação está saindo do controle.

"Acaba de estourar a ponta do iceberg" afirma um analista de Citigroup. "A inércia é tão forte que é difícil tentar freá-la colocando-se na frente".

Os enormes arrecadamentos de fundos especulativos que ingressaram ao Brasil levaram a que o crédito crescesse no interior do país em 47% ao ano. Então é preciso elevar as taxas de juros para continuar atraindo os fluxos desse arrecadamento, para tentar impedir que estoure o balão. Como adverte editorialmente o Financial Times de Londres ao Brasil, a "complacência" é perigosa: "as piores quedas se produzem quando uma pessoa está  jactandose". Indicam o fato de que Brasil está inundado de liquidez e que os preços dos imóveis no Rio de Janeiro estão se elevando perto de 50% por ano, "apenas são dois alertas iniciais da dor de cabeça que deverá ocorrer após o boom".

Um componente importante do balão financeira dentro do país, com o qual estiveram saqueando de forma selvagem à população, é o crédito consignado. Esta é uma das grandes zonas de "crescimento" do Banco Santander no Brasil, e representa mais da metade de todo o crédito  ao consumidor no país. As taxas de juros são de 2.5% ao mês e acabam de mudar a regulamentação que permite às pessoas adquirir esta classe de créditos até 30% de seus ingressos mensais. Os pensionistas, em particular, são o alvo destas práticas depredadoras, onde 89% já foram presas desta operação, e com freqüência é a única maneira de conseguirem comprar alimentos e outros artigos essenciais. Para março de 2010, a quantidade total que deviam os pensionistas, era 111% mais do que deviam o ano anterior.

 

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