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“Há um Plano B”, diz LaRouche 

O estadista e economista Lyndon LaRouche foi o único a prever a inevitável implosão do sistema financeiro internacional de câmbio flutuante, avisando em 1994 em sua famosa “Nona Previsão” que a “desintegração da atual bolha financeira e monetária global não pode ser brecada por qualquer meio, a não ser que os governos ajam para colocar as instituições relevantes numa reorganização por bancarrota”.

 O que ele avisou então está acontecendo hoje: que o colapso da bolha por meio de alavancagem reversa seria “melhor aproximada matematicamente pelas mesmas equações de Kolmogorov usadas para descrever uma explosão química, de fissão ou termonuclear, ou uma tempestade de fogo como a que Real Força Aérea britânica criou na guerra em Hamburgo e Dresden: em termos de física matemática, uma `onda de choque’, e muito grande. Com efeito, numa noite os mercados financeiros parecem normais, estáveis; ao final do dia seguinte, tudo está em ruínas; o sistema financeiro e monetário construído desde agosto de 1971 como que se desintegrou com as transações de um único dia.”

Há porém um “Plano B”, que ele resumiu na declaração abaixo, de 27 de setembro de 2008. Sua advertência de que todas as tentativas de resgatar o sistema falhariam, provou-se de novo acertada. O “Plano B” de LaRouche com 3 passos está ganhando apoio. Em 5 de outubro, o programa de horário nobre Vesti Nedeli (Notícias da Semana) do canal nacional russo de TV Rossiya apresentou a proposta de LaRouche para uma ação global coordenada. A alternativa de emergência, LaRouche declarou no programa, “exigiria que os Estados Unidos falassem com a Rússia, China e Índia. Se eles concordarem em reorganizar o sistema financeiro-monetário internacional, poderíamos resolver o problema. Isso significaria adotar uma abordagem à Roosevelt, para um tipo de novo sistema de Bretton Woods.”

 

27 de setembro de 2008 (EIRNS) – Lyndon LaRouche reiterou hoje que o bilionário plano de resgate – com dinheiro dos contribuintes americanos – que apregoam o Secretário do Tesouro Hank Paulson, o deputado Barney Frank, o senador Chris Dodd e outros, está condenado ao fracasso. “Se aprovarem, o resgate não resolverá nada; desencadeará imediatamente uma inflação à Weimar, jogará abaixo todo o sistema financeiro e, ao contrário das fantasias do [primeiro-ministro do Reino Unido] Gordon Brown, não salvará o irremediavelmente quebrado sistema bancário britânico”.

Mas LaRouche acrescentou: “No entanto, como muitos em Washington e Wall Street sabem perfeitamente bem, há um Plano B. O Plano B são meus três passos para uma solução, que começam por uma reorganização por bancarrota, ao invés de um resgate hiperinflacionário. Primeiro aprovem minha Lei de Proteção aos Bancos e Proprietários de Habitações (HBPA). Esta é uma proposta viável que existe desde setembro de 2007 e qualquer pessoa séria que a tenha estudado saberá que funcionará. Se o Congresso houvesse tido a fibra para aprovar minha proposta de lei em 2007, esta crise teria sido evitada e já estaríamos a caminho de estabelecer uma nova ordem financeira internacional viável.

“Em segundo lugar, o Congresso em conjunto com a Reserva Federal, tem de estabelecer um sistema de crédito de dois níveis. A Reserva Federal tem que aumentar imediatamente as taxas de juros de curto prazo para 4%, para dar um sinal forte de que o governo americano respalda um dólar forte. Ao mesmo tempo o Congresso, fazendo uso de sua autoridade constitucional, tem de emitir bilhões de dólares em crédito a juros baixos para obras selecionadas de infraestrutura, no interesse vital da nação. Necessitamos de ferrovias de alta velocidade e maglev [de levitação magnética], energia nuclear, gestão de águas, novos hospitais e o conserto de nossas estradas e pontes. Este tipo de obras deve ser financiado com um orçamento de capital a 1 ou 2% de juros, autorizado pelo Congresso.

“E, ao mesmo tempo, Estados Unidos, Rússia, China e Índia devem tomar a iniciativa de convocar uma conferência para estabelecer um novo sistema financeiro baseado nos tipos de câmbio fixo, nos moldes do que fez o presidente Roosevelt com o sistema original de Bretton Woods. Podemos e devemos submeter o falido sistema financeiro internacional atual a um processo de reorganização por bancarrota e empreender, em escala mundial, o que propus com investimento nacional em obras de infraestrutura de grande porte”, disse.

LaRouche também indicou que funcionários italianos de alto escalão expressaram seu apoio à idéia de convocar uma tal conferência para um Novo Bretton Woods, e que dirigentes russos, dentre eles o presidente Dimitri Medvedev e o primeiro-ministro Vladimir Putin, manifestaram igualmente apoio, especialmente se os EUA tomarem a iniciativa.

“De modo que ninguém”, concluiu LaRouche, “pode alegar de boa fé que o atual plano de resgate que foi posto na mesa por Paulson, Frank e Dodd é a única alternativa. Não é. É a alternativa de uma idade das trevas para a civilização. Meu Plano B está à mão, pode e deve ser instrumentalizado, agora, nesta semana.”

 



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