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Declaração Política
Movimento da Juventude LaRouche do México

Seminário Internacional em 15 de junho, 2006
das 17:00hs às 22:00hs (horário do Washington)
Pela Internet www.larouchepub.com/spanish

O Futuro é Agora: Petróleo para Tecnologia Nuclear

Uma das declarações mais estúpidas já feitas sobre a economia é a observação cínica do economista adorado pela oligarquia britânica, John Maynard Keynes: "A longo prazo estaremos todos mortos." Queria dizer que as decisões econômicas devem ser todas baseadas em critérios monetários imediatos para o aqui e agora, sem olhar para o futuro.

Keynes, naturalmente, está certo...se você achar que o Homem é apenas um animal. Mas o Homem não é um animal. O Homem possui cognição; ele cria; ele pode construir o futuro. E nós—-o Movimento da Juventude LaRouche—-somos esse futuro, e nós o estamos construindo.

Para colocar o ponto central de forma clara: o México, como o resto da Ibero-América e do mundo, precisa se nuclearizar, agora! E temos de fazê-lo do jeito proposto pelo ex-presidente mexicano José Lopez Portillo já no fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980: estabelecendo uma troca do petróleo por tecnologia para rapidamente impulsionar o México para a era nuclear.

O estadista e líder do Partido Democrata dos EUA Lyndon LaRouche trabalhou intimamente com Lopez Portillo exatamente sobre essa política já nos anos 1980. Hoje LaRouche dirige o movimento crescente nos Estados Unidos para impedir as políticas imperialistas da administração Cheney-Bush, e voltar para a perspectiva de Franklin Delano Roosevelt, incluindo a cooperação com o desenvolvimento soberano de alta tecnologia para o México. Em março deste ano, LaRouche desenvolveu eesas idéias durante uma visita a Monterrey, México:

"Precisamos de uma política para a reconstrução do México. Agora, isso coincide com a situação mundial. Todos que entendem os problemas do mundo chegaram agora a um consenso sobre um retorno rápido aos investimentos na energia nuclear. Isso não é só por causa do preço do petróleo. O petróleo tem um futuro limitado meramente enquanto energético; tem um futuro importante enquanto insumo químico. Tenderemos a buscar, pelo contrário, combustíveis produzidos pela fissão nuclear. Em consenso, estamos voltando para a energia nuclear e mais ou menos rapidamente: é a China, é a Rússia, é a França, é o Brasil e assim por diante. Em consenso, estamos voltando para uma economia de base nuclear.

"Agora, naturalmente, no México o maior problema que temos é a água. Este não é um problema mexicano, é um problema mundial; mas é especiamente um problema para o México, devido às regiões áridas do norte, especialmente entre as duas Sierra Madres.

"Agora, só há um jeito de conseguir um fluxo adequado de água para consumo humano e coisas similares, agricultura, e é com a energia nuclear para dessalinizar água do mar. Há fontes de água no sul do México que podem ser trazidas pelas montanhas para a região entre as Sierra Madres, ou ao longo da costa ocidental, do Pacífico, até PLHINO. Isso é possível. Mas não é suficiente.

"Vejam a proporção de uso d’água nas áreas agrícolas perto da fronteira dos EUA: há uma situação crítica lá, em termos de uso d’água. Na Cidade do México a água é uma catástrofe. Na maioria do restante do país, há problemas importantes.

"Agora, há duas coisas no futuro para a energia nuclear, bem agora: como sabem, no começo dos anos 1980, o México tinha uma política de construção de 20 usinas nucleares.

"A segunda coisa é que vamos para um novo tipo de indústria de produção de energéticos à base de hidrogênio. Isso já está em marcha na política de certos países e suas indústrias. Por exemplo, o Japão vai adotar carros híbridos à base de hidrogênio. Agora, produzir combustíveis à base de hidrogênio pela energia de fissão exige cerca de 800 MW de potência para conseguir a intensidade energética necessária; ao passo que se pode usar uma usina de 120 a 200 MW para todos tipos de coisa, dessalinização da água, e assim por diante.

"Também precisamos, claro, de transporte e o México na verdade deveria ter uma ferrovia da fronteira mexicana até a Cidade do México –é ultrajante não tê-la! Se quiserem unificar o país, vocês têm de construí-la! E isso ajudaria as coisas a andarem.

"Isso vai ser popular. A Argentina irá nessa direção. O Brasil já adotou essa intenção. Outros países também irão. Portanto o que vamos precisar, antes de mais nada, é estabilizar a população do norte do México: isso exige água. Isso exige novas cidades. Isso exige fazer dessas regiões, regiões de desenvolvimento, não de mão-de-obra barata. Ao passo que já há uma crise, com o número de pessoas do México que vão para os Estados Unidos virtualmente como trabalho escravo, o que é um risco para a segurança dessa região; portanto, temos de pensar em desenvolver o norte do México, mas com coisas que envolvam energia e água para transformar o meio ambiente. Isso pode ser feito, não é um grande desafio intelectual, apenas um bocado trabalhoso.

"Portanto, precisamos de uma perspectiva clara, uma concepção compartilhada de objetivos entre as nações do hemisfério.

"Se tiverem que investir no México, invistam no futuro dos jovens, porque todos seus investimentos importantes no México, investimentos de capital, têm uma vida de 25 ou 50 anos; uma usina nuclear, um investimento de 30 ou 35 anos , sistemas hídricos, de 50 anos. Quem vai fazer isso? Estamos falando duma sociedade que vai ser administrada por gente jovem que hoje tem de 18 a 25 anos de idade. Mas a mesma juventude necessária para isso, jovens adultos, está bastante desmoralizada porque não enxerga um futuro. Portanto devíamos chamar esse jovens adultos “o futuro, a geração do futuro”. Não apenas uma geração para viver no futuro, mas uma geração que criará o futuro!"

LaRouche está certo. Para planejar o que devemos fazer hoje, necessitamos de uma conceituação clara do que os proximos 50 anos precisam ser.

A indústria petrolífera do México precisa ser reconstruída depois da destruição imposta pelo Fundo Monetário Internacional e pelos banqueiros desde
1982. A indústria petrolífera, sob Lopez Portillo, foi usada para prover os recursos para financiar a educação, saúde e construção da infraestrutura essencial. Agora ela é usada para pagar a dívida estrangeira que foi ilegitimamente imposta no país. E o plano dos banqueiros é de tirar os lucros da Pemex das mãos do governo—-roubá-los para os banqueiros—-e junto privatizar a estatal do petróleo Pemex.

Vai levar de 5-7 anos para reconstruir a indústria petrolífera do México de novo com o nível de 1982. Isso precisa ser feito, ao mesmo tempo que mudarmos para uma economia baseada na energia nuclear. Petróleo e energia nuclear são complementares—-se vistos de uma perspectiva dos próximos 50 anos.

Portanto, ao contrário de John Maynard Keynes e da oligarquia financeira por ele representada, a longo prazo não estaremos todos mortos—-ao menos não aqueles de nós que vivemos hoje para nossa contribuição imortal à humanidade.

Portanto ajam como um homem, não um animal. Entrem no Movimento da Juventude LaRouche para mudar o futuro hoje. Venham para nosso seminário internacional sobre Petróleo para Tecnologia Nuclear que terá lugar na Cidade do México e Buenos Aires em 15 de junho de 2006.



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