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Mensagem de Lyndon LaRouche à Cúpula do Mercosul:
Necessitamos programas de desenvolvimento de larga escala, sim!
19 de julho de 2006
(EIRNS)--Em vésperas da reunião de cúpula do Mercosul em Córdoba,
Argentina, à qual assistirão 10 chefes de Estado da América do Sul, o
ex-candidato presidencial americano Lyndon LaRouche expressou seu apoio
aos esforços do Mercosul para emprender grandes programas de
infraestrutura e desenvolvimento na região.
“Temos estado lutando por isto desde 1982”, assinalou LaRouche,
“com a apresentação de nosso documento Operação Juárez. Agora os tempos
mudaram, as condições mudaram, mas em princípio se requer o mesmo. Temos
que reorganizar as dívidas do Hemisfério, de maneira que possamos usar a
consolidação das dívidas como fonte de crédito, com base em acordos
entre nações. Porque necessitamos programas de desenvolvimento de larga
escala sim, em especial quando o sistema mundial cai como o está fazendo
agora”.
O senhor LaRouche acaba de dar a conhecer um novo documento
intitulado O significado estratégico do ataque à India, em que aborda
estas questões a fundo (disponível em espanhol em
www.larouchepub.com/spanish);
também pode encontrar-se aí o histórico documento de LaRouche de 1982,
Operación Juárez.
“Vimos propondo esta política há décadas”, indicou LaRouche em sua
mensagem ao Mercosul. “E a recomendamos às pessoas agora. Obviamente,
simpatizamos com o que o Mercosul está tratando de fazer nesse sentido.
O que poderia fazer o Mercosul seria um veículo para por em marcha algo
como isto. E, portanto, lhe desejamos muito êxito nesta fase de sua
aventura permanente”, acrescentou.
“Cabe reiterar nesta ocasião o que declarei em 10 de julho, em
meus comentários públicos sobre o pedido do candidato Andrés Manuel
López Obrador para que se faça a recontagem, voto por voto, da eleição
presidencial de 2 de julho no México: Em linguagem simples, López
Obrador disse que a camarilha que rodeia o candidato do Partido Acción
Nacional (PAN) Felipe Calderón pretende violentar o México e seu povo.
As pessoas em todo o Hemisferio devem tomar a sério as advertências de
López Obrador. A sorte mesma do Hemisfério está em jogo. Unam-se a mim e
ao New York Times para terminar esta atrocidade.
“ A Iberoamérica está unindo-se em torno da aliança em que o
presidente argentino Néstor Kirchner tem sido vital, e para isso foi
decisiva a forma pela qual Kirchner brigou com a Venezuela. Agora surge
a pergunta: como se encaixa o México em termos desta intenção de
unificar a região?
“`Em vista das atividades do banqueiro nazista americano Félix
Rohatyn do Lazard Frères, e de seus associados no México e noutras
partes, é preciso fincar o pé em que não há crédito barato disponível.
Não há nada. Só há disponível crédito drácula, que dá a oportunidade ao
credor de chupar-te o sangue sem dar-te nada. Por conseguinte, há que
criar um mecanismo de crédito, o qual tem que ser um mecanismo novo de
crédito, para submeter o sistema velho, que está quebrado, a uma
reorganização.
“`Não se pode confiar en nenhum credor privado que não esteja sob
o controle de algum tipo de coalizão de governos, para assegurar que o
crédito seja de longo prazo, barato, e que se dirija à infraestrutura,
basicamente às obras públicas e às indústrias estimuladas pelas obras
públicas... O que necessitamos em todo o Hemisfério são investimentos de
longo prazo em infraestrutura econômica básica sólida, como um estímulo
para cada segmento da economia’”.
FIM