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‘Missão Possível’ do Fórum Económico Mundial Alveja os Alicerces da Sociedade Humana
por Mark Bender
O Fórum Económico Mundial (que, nas suas mais recentes conferências, tem sido dominado pelo Príncipe Carlos, por Mark Carney e por Klaus Schwab), é o impulsionador essencial de uma nova coligação de potências empresariais e institucionais, investida em arrasar directamente os próprios alicerces da economia humana. A emergência desta coligação, expressamente orientada para atacar os elementos primários da produção industrial (sob a noção de que os mesmos são “poluentes carbónicos”), ilustra o modo de operação destas forças oligárquicas.
A Parceria Missão Possível foi lançada a 27 de Janeiro, a partir da conferência de cinco dias do Fórum Económico Mundial para o assim denominado “Grande Reinício” (“Great Reset).” Tem o propósito de “descarbonizar” as indústrias do cimento, do aço, do alumínio, a indústria química, “e, ainda, os navios, aviões e camiões que as mobilizam.”
A juntar esforços com o Fórum Económico Mundial, para esta triagem da Humanidade, o braço executivo do Fórum, que é a Comissão de Transições Energéticas. A Comissão é presidida por Lord Adair Turner, da Ecchinswell, e inclui 50 “comissários” das maiores instituições financeiras e multinacionais da sociedade ocidental. Também, o Rocky Mountain Institute, fundado em 2004, e “globalizado” através da fusão, em 2014, com a Carbon War Room de Richard Branson. E, a coligação We Mean Business, composta de companhias globalizadas.
“Se as coisas continuarem como até aqui, estas indústrias excederão, por volta de 2030, a quantidade total de carbono que o mundo pode emitir durante este século, com base num orçamento carbónico de 1.5ºC.” Assim o dizem estes oligarcas. Portanto,
O nosso propósito é o de fazer com que uma comunidade comprometida de participantes em indústrias de alta intensidade carbónica (tal comunidade incluindo os CEOs de tais indústrias, e, da mesma forma, os financiadores, clientes e fornecedores das mesmas) concorde com as (e, mais importante, aja com base nas) decisões essenciais à descarbonização da indústria, e dos transportes, nesta década. Estamos a orquestrar altos níveis de disrupção através de plataformas industriais net zero para sete dos sectores de maior intensidade carbónica no mundo. [Ênfase adicionado.]
É auto-evidente que estes sectores industriais vitais não terão sequer perto do seu valor produtivo real se forem drasticamente “descarbonizados.” Como notado neste estudo, um capítulo sobre o futuro do aço, escrito para o Fórum Económico Mundial pelo instituto SYSTEMIQ, projecta uma queda dramática na produção de aço, à escala global, e ao longo do resto deste século. Esta queda surge em associação com a supressão da combustão de combustíveis carbónicos na produção do aço.
De acordo com declaração de lançamento da ‘Missão Possível’ no website do Fórum Económico Mundial:
A Parceria Missão Possível será o mecanismo de desencadeamento para Avanços Pioneiros na Corrida para o Zero em sectores de difícil redução de emissões líquidas. Isto são pontos críticos de curto prazo, específicos, para cada sector da economia global, na corrida para liquidez zero em emissões. Esta é uma corrida que está agora a ser lançada como parte da Agenda de Davos, por Alok Sharma, Presidente da COP26, e por John Kerry, Enviado Presidencial Especial para o Clima. Em finais de 2021, a Parceria procurará fazer uma mostra de avanços pioneiros em acordos de liquidez zero, em marinha mercante, aviação, e aço. E, ao longo dos próximos três anos, planeia assistir companhias a completar acordos de acção climática nesses sectores, tal como em camionagem, em químicos, em cimento, e em alumínio.
Logo, a frente de ataque do “Grande Reinício” não cobre “apenas” a geração de energia eléctrica, o aquecimento de interiores pelo uso de combustíveis fósseis, e os fertilizantes químicos na agricultura. Esta frente cobre o leque completo das mais importantes indústrias das economias desenvolvidas modernas. Isto representa Maltusianismo de linha dura pelos pensadores oligárquicos, pelos agentes directamente à volta do Príncipe Carlos, e ainda pelos financeiros da City de Londres. A Parceria Missão Possível alega que mais de 300 corporações multinacionais já estão “a bordo;” o que quer que isso signifique neste momento. Do tom adoptado, transparece que aqueles que não se juntarem (ou, que se afastarem), serão destruídos através de “desfinanciamento,” ou ainda de outras opções disponíveis a oligarcas globais.
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