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O seguinte é uma tradução de material originalmente publicado na edição de 10 de Setembro de 2021 da Executive Intelligence Review.

Biden Toma Passo Sobre Ficheiros do FBI sobre o 11 de Setembro

O Futuro só Será Assegurado se Olharmos a Verdade de Frente

Aproximamo-nos do 20º aniversário dos ataques do 11 de Setembro. É chegado o momento em que os estadunidenses têm de exigir saber o que realmente aconteceu, e quem foi responsável pela morte de milhares dos seus compatriotas, e pelo subsequente massacre de milhões de inocentes ao longo de uma série de guerras intermináveis, alegadamente lançadas para prevenir ataques futuros. É chegado o momento para ganhar a coragem de finalmente remediar aquilo a que Lyndon LaRouche chamou a nossa “humilhação, por não termos agido quando essa ação era necessária”. Nomeadamente, a ação para saber a verdade sobre o 11 de Setembro, e para trazer os reais perpetradores à justiça. O nosso fracasso em fazê-lo ao longo destes 20 anos levou à destruição de nações inteiras, incluindo os próprios EUA, em nome de uma missão que (como podemos ver claramente pelos eventos agora a desenrolar-se no Afeganistão) nunca será concretizada por meios militares.

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EIRNS/Robert Wesser
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EIRNS/Michelle Erin
O Monumento “Lágrima de Dor” em Bayonne, New Jersey, doado pela nação russa em solidariedade com a luta contra o terrorismo.

Aquilo a que as pessoas estão hoje a chamar de “crise no Afeganistão” não é uma “crise no Afeganistão”. É, ao invés, uma admissão difícil de uma política falhada que está finalmente a chegar ao seu fim. É o testemunho devastador da nossa negligência em exigir a verdade na sequência do 11 de Setembro; e, do modo como, à imagem do que acontece no Hamlet de Shakespeare, cegamente brandimos a nossa espada contra a cortina, sem nos darmos ao trabalho de investigar o que estava por detrás da mesma cortina. Os perpetradores das atrocidades de 2001 incluíram redes compostas por britânicos, sauditas e estadunidenses traidores, por oposição aos malfeitores fabulados em cavernas no Afeganistão.

Inesperadamente, o Presidente Joe Biden deu agora um passo crítico na direção da revelação da verdade: através da sua Ordem Executiva de 3 de Setembro de 2021, a mandatar o Departamento de Justiça, o FBI e outras agências relevantes para conduzir uma revisão de desclassificação dos documentos não-publicados sobre o 11 de Setembro de 2001, e, para publicar esses documentos ao longo dos próximos seis meses. Biden, na sua declaração de 3 de Setembro, explicitou que tinha prometido uma tal medida durante a campanha, e que “estou agora a honrar esse compromisso”.

Antes disto, os membros das famílias das vítimas do 11 de Setembro, e os próprios sobreviventes dos ataques, tinham amplamente publicitado a sua intenção de excluir o Presidente Biden de quaisquer eventos em memória do 11 de Setembro, a não ser que Biden (ao contrário do que tinha acontecido com os seus predecessores presidenciais) honrasse a sua promessa de publicar os ficheiros. Estas famílias têm, ao longo de todo o tempo, batalhado para trazer a verdade a público. Têm-no feito, inclusive, através de ação legal contra o governo saudita. Porém, têm encontrado obstruções sistemáticas ao longo do caminho. A 6 de Agosto, quase 1,800 estadunidenses, incluindo membros das famílias das vítimas, assim como sobreviventes, e ainda polícias, bombeiros e paramédicos que estiveram no terreno nesse dia, emitiram uma carta a apelar a Biden a que se abstivesse de participar nos eventos do aniversário do 11 de Setembro em Nova Iorque, em Shanksville (Pennsylvania), e no Pentágono, a não ser que tomasse ações para publicar os há muito suprimidos documentos.

O comunicado das famílias diz, num excerto, que:

Não podemos, em boa fé, e com veneração por aqueles que se perderam, ou que ficaram incapacitados, ou doentes, acolher o Presidente ao nosso solo sagrado (Shanksville, PA), onde os passageiros combateram os sauditas, com isso a resultar na queda do avião sequestrado. Desde que, em 2004, houve o término da Comissão do 11 de Setembro, veio à luz uma enorme quantidade de evidências investigativas a demonstrar a cumplicidade e o apoio de oficiais governamentais sauditas na condução dos ataques. O Departamento de Justiça e o FBI têm, ao longo de múltiplas administrações, procurado ativamente manter secreta esta informação, e impedir que o povo estadunidense tome conhecimento da plena verdade sobre os ataques do 11 de Setembro.

Na sequência da nova Ordem Executiva de Biden para a publicação dos documentos, a Sra. Terry Strada, uma líder proeminente das famílias do 11 de Setembro, e cujo marido Tom foi morto no World Trade Center, emitiu uma declaração a dizer que “Há imenso trabalho por fazer para garantir justiça para os nossos entes queridos assassinados, e para retificar os imensos danos causados pelo véu de secretismo de 20 anos”. Porém, Strada expressou a esperança de que a justiça será servida.

As Admoestações Prévias de LaRouche

O crime que foi perpetrado a 11 de Setembro de 2001 foi preparado ao longo de décadas, ainda que a forma específica que veio a assumir tenha sido planeada apenas uns anos antes. No início de 2001, a 3 de Janeiro, ainda antes de a questionável eleição presidencial de Novembro de 2000 ter sido certificada, Lyndon LaRouche avisou, num webcast público, que a previsível nomeação de John Ashcroft para Procurador Geral, pelo provável Presidente-Eleito George W. Bush, indicava o desejo por um evento na linha “Incêndio do Reichstag”. Haveria a perpetração de uma emergência tão grave que autoridades federais seletas (cúmplices com a situação) poderiam declarar “ordens de emergência”, à imagem do que Hitler fez com a sua Notstandsverordnung.

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EIRNS
Terry Strada, líder proeminente do grupo “Famílias das Vítimasdo 11 de Setembro, Unidas”.

Algum tempo mais tarde, durante a própria manhã de 11 de Setembro de 2001, LaRouche estava num programa de rádio, a ser entrevistado ao vivo pelo popular apresentador de Salt Lake City, Jack Stockwell. Ainda nos primeiros minutos da entrevista, o primeiro avião embatia no World Trade Center, logo seguido, poucos minutos depois, pelo segundo. No ar, LaRouche disse que isto tenderia a ser culpado unicamente em Osama Bin Laden, que isso seria um erro, e que havia que investigar as elevadas esferas do comando militar dos EUA para descobrir os cúmplices. (Ler a entrevista completa aqui.)

A 15 de Setembro de 2001, LaRouche emitiu uma declaração mordaz intitulada “Matem a Gata do Vizinho”, que começava com:

Francamente, a rede noticiosa de lavagem cerebral 24h por dia, CNN, passou das marcas. O ataque terrorista, e a morte em massa, reduziram a CNN, e muitos outros, ao estado mental do homem que, ao voltar a casa, e ao descobrir que teve a casa assaltada, pega numa caçadeira e oblitera a gata do vizinho. Com efeito, se a esposa do homem tivesse dito, “Henry, é apenas a gata do vizinho”, o tipo, enlouquecido, tê-la-ia ameaçado, “Não te metas no caminho, ou então também te mato a ti!”

LaRouche continuava,

Os Estados Unidos foram surpreendidos por um ataque homicida em massa por forças fora-da-lei mobilizadas a partir de dentro dos próprios EUA. Uma vez que nenhuma potência estrangeira tem a capacidade para nos fazer aquilo que foi feito esta passada terça-feira, é auto-evidente que o único autor principal daquilo que acabou de acontecer tem de ser um elemento clandestino a operar no seio das nossas próprias estruturas militares e de segurança…

Temos de defender-nos a nós próprios, à nossa nação, contra esse elemento criminoso: o que quer que façamos para transferir a culpa para forças estrangeiras que não eram capazes de organizar o ataque de terça-feira, limitar-se-á a vulnerabilizar ainda mais a nossa nação para com esse elemento criminoso que opera a partir de dentro, que acabou de fazer isto, e que está à espera nas sombras, preparado para fazer mais.

Lunáticos cobardes como a CNN preferem obliterar o gato “por vingança”, ao invés de mobilizar a nação contra este elemento criminoso infiltrado no nosso seio…

Chegou o momento de nos certificarmos que os conselheiros do Presidente Bush não são o tipo de cobardes acobardados que preferem obliterar pessoas inofensivas, e inocentes, de pele castanha, em várias partes distantes do mundo, ao invés de fazer frente à horrível realidade da ameaça homicida representada pelo elemento criminoso que espreita a partir das nossas próprias fileiras…”

O aviso de LaRouche foi ignorado, e a “resposta” orquestrada ao 11 de Setembro foi lançada, começando pela invasão do Afeganistão e, depois, pela criação de um aparelho de vigilância à escala nacional, sob a expetativa de que os estadunidenses iriam tolerar ser vigiados 24 horas sobre 7 dias por semana, em nome de “combater terrorismo”. Igualmente importantes, embora não frequentemente mencionadas, as operações financeiras que estavam a ocorrer por detrás das cenas, e pelas quais alguns indivíduos e corporações estavam literalmente a fazer fortunas, a fazer lucros nos biliões de dólares. Ao longo de vinte anos, temos olhado para o outro lado, não desejando ver o mal, e enfrentar aquilo em que nossa nação se tornou, e aquilo que foi feito em nosso nome para destruir as vidas e as subsistências de biliões de pessoas.

O Bom Estadunidense

Hoje, temos mais que mera conjetura para suportar a análise de LaRouche. Temos o trabalho corajoso do ex-Diretor Técnico da Agência de Segurança Nacional, Bill Binney, que é celebrado no documentário “Um Bom Estadunidense”, por ter posto a sua vida em jogo para mostrar quem eram os prováveis responsáveis pelo deixar o 11 de Setembro acontecer; tais responsáveis incluindo, entre outros, o então Diretor da NSA (Conselho Nacional de Segurança), o General Michael Hayden.

Na NSA, Binney e a sua equipa tinham desenvolvido um sistema de vigilância conhecido como “Thin Thread”, que operava dentro de parâmetros constitucionais, e que teria descoberto a conspiração a tempo de impedir os ataques. O “Thin Thread” foi inexplicavelmente suspenso um mês antes dos ataques. Ray McGovern, ex-analista da CIA, apoia em pleno a visão de Binney de que o 11 de Setembro podia ter sido prevenido, e de que houve mais que uma mera falha de inteligência em jogo aqui. (Veja “A Fraude do Hacking Russo, e como o 11 de Setembro poderia ter sido evitado”, artigo de Dennis Speed na Executive Intelligence Review de 22 de Setembro de 2017.)

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DoD/Glenn Fawcett
Senador Chuck Schumer (Democrata-Nova Iorque), Líder da Maioria no Senado.

Em oposição à divulgação da verdade, temos o Senador Chuck Schumer (Democrata-Nova Iorque), Líder da Maioria no Senado, que apoiou publicamente as guerras intermináveis da Administração Bush; incluindo no Afeganistão, onde, como McGovern disse, o fracasso era inevitável desde o início. Schumer apoiou a história de cobertura do 11 de Setembro que foi criada pela investigação levada a cabo por Robert Mueller (que foi Diretor do FBI entre 4 de Setembro de 2001, e 2013). Este encobrimento levou a que nunca tivessem sido identificadas, como responsáveis pelo sucedido, quaisquer redes britânicas, sauditas ou estadunidenses.

Não podemos perseverar no curso dos últimos 20 anos; isto se desejamos redimir-nos e à nobre missão da nossa República, pela qual tantos pagaram o preço definitivo. Temos de nos voltar a dedicar ao princípio do “Bem-estar Geral, para nós próprios e a para a nossa Posteridade”, afirmado no Preâmbulo da nossa tão abusada Constituição. Uma tal dedicação nunca permitiria que um crime como aquele que foi cometido no 11 de Setembro de 2001 permanecesse encoberto nas trevas, ao mesmo tempo que uma punição horrível foi, e é, imposta a pessoas e nações inocentes, nem sequer remotamente envolvidas; incluindo os nossos próprios dedicados soldados, bombeiros, políticas e paramédicos.

Para além da presciente perspectiva estratégica de Lyndon LaRouche, pessoas como Bill Binney, Ray McGovern, e outros, podem dizer-nos muito sobre o que aconteceu, mas apenas se tivermos a moralidade para fazer as perguntas certas, e a força e coragem para, de uma vez por todas, levar a cabo os cursos apropriados de ação.

 

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