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Este artigo é uma tradução de material originalmente publicado na edição de 1 de Janeiro de 2021 da Executive Intelligence Review.

Declaração da Dra. Joycelyn Elders, Ex-Cirurgiã-Geral dos EUA, em Prol do Comité para a Coincidência de Opostos

[Esta declaração foi emitida a 24 de Dezembro, Véspera de Natal. O Comité, que foi criado em Julho de 2020, na sequência de um apelo de Helga Zepp-LaRouche do Instituto Schiller, envolve muitos profissionais médicos, educadores e oficiais militares estadunidenses reformados.]

Instituto Schiller
Dra. Joycelyn Elders

À medida que o ano de 2020 chega ao seu fim, esperemos fervorosamente, e trabalhemos diligentemente, para que o novo ano traga uma enorme transformação na saúde e no bem-estar de toda a Humanidade.

Este ano presidiu a um turbilhão de problemas, a começar pela pandemia de COVID-19: que já vitimou mais de 1.7 milhões de pessoas ao longo de todo o mundo; e, que veio exacerbar a crise alimentar que grassa sobre vastas proporções do planeta, e que (de acordo com David Beasley, diretor do Programa Mundial de Alimentos) ameaça agora as vidas de 270 milhões de pessoas; e, que veio criar desemprego em massa e, da mesma forma, condições crescentemente desesperadas ao longo do globo.

A pandemia de COVID não está sob controlo. Estamos agora a assistir à ascensão de novas e mais infeciosas estirpes virais, como na Grã-Bretanha—e, isso está a criar caos económico. Esta situação catastrófica pode ser remediada, mas isso requer uma urgente mobilização da população: incluindo a enfática implementação de medidas de saúde pública, sempre que as mesmas sejam provadas eficazes na contenção do vírus. Não podemos limitar-nos a esperar pela administração das vacinas. A atual emergência requer das nações que trabalhem em conjunto para concretizar estas soluções. As pandemias não discriminam. Se uma qualquer nação, ou uma qualquer região, ou um qualquer grupo de pessoas, deixarem de ser tratados durante esta pandemia, então é daí que a mesma ressurgirá para nos magoar.

Wikimedia Commons
Coloquem-se em prática medidas de saúde pública.
CC/Christian Emmer
Seja vacinado(a).
Creative Commons
Conduzam-se testes em escala.

As seguintes medidas devem ser adotadas por governos nacionais, regionais e locais.

Aspetos das mesmas podem começar a ser implementados de imediato por organizações comunitárias, universidades, instituições médicas, grupos religiosos, e outras. Isto estimulará ação mais abrangente e, no entretanto, salvará vidas.

Medidas públicas de saúde devem ser estritamente implementadas e subscritas. Estas medidas foram recentemente reiteradas pelo Cirurgião-Geral Dr. Jerome Adams, quando apareceu no “Face the Nation”, a 20 de Dezembro: “Temos de lavar as mãos, usar uma máscara, prestar atenção às distâncias, manter os encontros familiares restritos a números limitados de pessoas”.

Ser vacinado(a). Se isto não pode ser um requisito obrigatório, e não é um que seja desprovido de questões legítimas e preocupações legítimas, o facto é que é altamente recomendável, como a melhor opção atual para derrotar a pandemia de COVID.

Recrutar, formar e empregar rapidamente milhares de jovens para trabalho em saúde pública na comunidade, trabalho esse vocacionado para a educação do público para com as medidas de saúde pública acima citadas, e também para ultrapassar “hesitação e medo de vacinas”; e, onde isso seja viável, para assistir pessoal médico na administração de vacinas.

Conduzir testes em escala, especialmente junto de populações vulneráveis, como sejam os idosos, os carenciados, populações a viver em àreas de risco, etc. Isto deve ser feito por meio de testes rápidos, para que as pessoas possam obter resultados no imediato. Estes testes devem ser feitos com regularidade, uma vez por mês, até que a população da área atinja uma taxa de vacinação na ordem dos 65-70%. Os locais de testagem devem ser estabelecidos nas àreas onde as populações vulneráveis vivem, como seja em igrejas próximas, parques de estacionamento de supermercados, etc. Sempre que possível, devem ser usados veículos médicos/clínicos móveis, para aceder a àreas remotas.

Estabelecer quarentenas e isolamentos para indivíduos infetados. E, nisto, providenciar um ambiente seguro onde a pessoa possa recuperar e receber boa comida e tratamento médico.

Criar de imediato protocolos públicos para tratamentos profiláticos promissores, como sejam suplementos de Alfainterferona e de Vitamina D-3. De modo geral, estes tratamentos promissores e os seus resultados não têm sido tão reportados como deveriam. Isto pode também ajudar a construir confiança junto de comunidades medicamente desamparadas; que têm, em muitos casos, queixas legítimas sobre as condições de saúde pública a que estão genericamente expostas, independentemente de COVID-19.

Colocar-se toda a gente em movimento o mais rapidamente e à mais ampla escala que possível. O que é que custaria vacinar (e deixar toda a gente livre de COVID) nos EUA, e na larga maioria do resto do mundo, até 4 de Julho de 2021, Dia da Independência? Nisto, há que recorrer à perícia das forças armadas estadunidenses, incluindo da Guarda Nacional e do Corpo de Engenheiros do Exército.

Que o ano de 2020 seja lembrado como o ano em que a população acordou, apercebeu-se dos erros passados, e mudou, de modo a criar um mundo melhor e mais saudável para toda a Humanidade.

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