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Este artigo é uma tradução de material originalmente publicado na edição de 1 de Janeiro de 2021 da Executive Intelligence Review.

Aja-se no Espírito de Franklin Roosevelt, ou Enfrente-se o Pior Genocídio da História

por Ramasimong Phillip Tsokolibane, Líder do movimento LaRouche na África do Sul

13 de Dezembro de 2020 — Ao longo da sua vida, o maior homem do último século, o economista físico estadunidense Lyndon LaRouche, avisou que, na ausência da reversão das políticas neomaltusianas da (dirigida a partir de Londres) oligarquia financeira global, este planeta viria a assistir a um genocídio centenas de vezes pior que qualquer outro na História. Os seus avisos, e aqueles da sua esposa (a fundadora do Instituto Schiller) Helga Zepp-LaRouche, caíram em ouvidos moucos e indiferentes.

O genocídio a que LaRouche aludiu grassa agora sobre o planeta, por via da pandemia global e do flagelo homicida da fome. A morte assombra este planeta, mas em lugar algum mais acentuadamente que no meu continente, África, onde centenas de milhões enfrentam a morte no curto termo.

Isto não é debatível. É um facto; a não ser que haja uma mobilização global para lidar com estas crises, centenas de milhões de Africanos estão, desde já, mortos.

As políticas de subdesenvolvimento forçado e de pobreza galopante negam ao continente a infraestrutura pela qual combater as ameaças que o confrontam. A intervenção tem de vir do exterior, e tem de surgir no imediato. Também isto não é debatível. É um facto.

África não precisa de comiseração e palavras simpáticas. Precisa de assistência e ação determinada. Precisa destas coisas no imediato. Isto não é debatível; é um facto.

África precisa de ação liderada pela mais poderosa instituição para o bem que o Homem alguma vez criou: a Presidência estadunidense. O Presidente dos Estados Unidos pode mobilizar em pleno os recursos da sua grande nação para disponibilizar às pessoas em África os abastecimentos que são necessários para combater o vírus, e a comida para alimentar os desnutridos e os famintos. E, pode usar as forças armadas estadunidenses para assistir e dirigir este esforço. E, pode obter a mobilização de outros líderes mundiais.

Chegou o momento no qual as palavras têm de dar lugar à ação, e no qual a fuga da responsabilidade deixou de ser uma opção.

Relembro-me dos tempos em que um audaz Presidente estadunidense convocou a sua nação à ação, para a defesa do seu povo e da Humanidade. Ouçam-se as palavras de Franklin Delano Roosevelt a ressoar através do tempo:

Foi-nos tornado explícito que, neste que é o mais mundano dos mundos, a única orientação eficaz para a segurança, o maior de todos os guias, é princípio moral.

Em lugar do palácio do privilégio, procuramos construir um templo, a partir de fé, de esperança, e de caridade… isto porque caridade (quando literalmente traduzida) significa amor, o amor que compreende, que não se limita a partilhar a riqueza que dá, mas que, em genuína compaixão e sabedoria, ajuda os homens a ajudarem-se a si mesmos.

Governos podem errar. Presidentes fazem frequentes erros, mas o imortal Dante diz-nos que a justiça divina pesa os pecados dos corações gélidos e os pecados das almas gentis em balanças diferentes.

São preferíveis as falhas ocasionais de um governo que vive no espírito da caridade que as omissões consistentes de um governo congelado no gelo da sua própria indiferença.

Existe um ciclo misterioso nos eventos humanos. A algumas gerações, muito é dado. De outras gerações, muito se espera. Esta geração de Estadunidenses tem um encontro com o destino.

O mesmo é verdadeiro para nós, aqui reunidos num mundo virtual em redor do globo. Não podemos voltar as costas, ou fazer-nos cegos e surdos para com todo um continente. Não temos o direito de falhar. Temos de enfrentar, e avançar de encontro ao nosso destino.


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