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Apelo a Resistência Geral contra Fascismo Global:
Impedir a Tomada de Poder pelos Bancos Centrais

Este 19 de Novembro, o seguinte apelo foi emitido por Helga Zepp-LaRouche, e adotado como resolução pelo Instituto Schiller:

Setenta e cinco anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo volta a ser colocado sob a ameaça de ditadura fascista. Desta vez, isto vem na forma da tentativa, pelos principais bancos centrais e pela City de Londres e Wall Street, de consolidar o mais completo controlo sobre todos os investimentos financeiros; em benefício dos super-ricos, e à custa das classes médias e dos pobres, globalmente. A “transição ecológica” que as ditas entidades estão hoje a vender significa uma destrutiva tomada de poder financeira das economias, com a cor “verde” a representar nada mais que o estandarte para o seu propósito de exercer pilhagem.

Chamam a isto o “Grande Reinício”. Sob o pretexto de reconstruir a economia global após a pandemia de COVID-19, os principais banqueiros e bilionários pretendem implementar uma “mudança de regime”, pela qual as políticas monetárias e fiscais deixam de ser decididas pelos governos eleitos, para passar a estar sob o controlo direto dos bancos centrais e dos principais atores financeiros. Nesta, que é a última fase da (já há décadas prevalente) política neo-maltusiana em favorecimento de especuladores, estas entidades pretendem obter controlo último sobre todos os investimentos, de modo a direcioná-los por inteiro para “tecnologias verdes”, de tal forma cortando todo o investimento nos sectores produtivos: energia high-tech, indústria, agricultura e infraestrutura.

Se esta política (promovida pelo Fórum Económico Mundial através de uma série de conferências “Grande Reinício”) for em diante, isso significará o fim das nações industrializadas do assim chamado sector avançado, e a morte de literais milhões (e, depois, biliões) de pessoas nos países em vias de desenvolvimento. Isto é assim porque há uma correlação direta entre, de um lado, a produtividade de uma economia, e a densidade de fluxo energético que é usada no processo produtivo e, do outro lado, o número de seres humanos que podem ser sustidos por essa economia. Se toda a economia global for “descarbonizada” (naquilo que, já há anos atrás, Hans Joachim Schellnhuber e os seus associados chamaram de “Grande Transformação da Economia Global”, e que inclui o abandono da energia nuclear e da investigação nuclear) então, só será possível suster, à escala global, pouco mais que 1 bilião de pessoas. O que acontece aos outros 7 biliões? Se não for revertida, esta abordagem levará inevitavelmente a caos e a uma nova guerra mundial.

Uma parte integrante do “Grande Reinício” é o plano para introduzir criptomoedas e a digitalização das moedas. Isto permitiria a vigilância absoluta de todos os dados pessoais em qualquer campo de actividade económica, complementando aquilo que já está a acontecer com os sistemas de vigilância da National Security Agency (NSA) e da agência homóloga da Grã-Bretanha, o GCHQ. Se a actividade da sociedade continuar a servir o benefício de uma elite financeira privilegiada, isto será usado para desvalorizar a dívida acumulada impagável através de correções e reduções de valor, e de inflação, tal como aconteceu na Alemanha em 1923, e haverá o saque das pessoas como da economia produtiva. A digitalização das moedas só pode servir aplicações úteis se a sociedade for orientada para a concretização do bem comum.

O esforço atual para estabelecer controlo total sobre políticas monetárias e fiscais, através da concessão desse controlo aos bancos centrais numa framework de “Grande Reinício” e, através da imposição de um Green New Deal (i.e. um New Deal “Verde”)—tudo isto é baseado nos mesmos princípios fascistas que as políticas de Hjalmar Schacht (Presidente do Reichsbank sob Hitler) e, é algo que tem de ser rejeitado em absoluto.

Exigimos:

  • Uma separação bancária Glass-Steagall, implementada à escala global, e o fim de todo o apoio à banca de investimento e especulativa, tal como o fecho da economia financeira paralela;

  • O restabelecimento de soberania sobre as moedas nacionais;

  • A criação de um banco nacional em cada país, e o regresso à criação de crédito por governos soberanos;

  • A criação de um novo sistema de crédito na tradição do intuito original de Franklin Roosevelt para o sistema de Bretton Woods, e também do propósito dos países do Movimento Não-Alinhado na Conferência de Colombo em 1976. O objetivo essencial é o de aumentar o nível de vida de todos os seres humanos no planeta: como precondição para a paz, e também para superar todos os desafios atuais, como sejam a pandemia, fome mundial, e pobreza;

  • Uma enorme escalada na produtividade através da adoção de novas plataformas económicas; baseadas no uso comercial de energia de fusão termonuclear, e em cooperação internacional em investigação e viagem espacial.

A escolha fundamental que caracteriza o nosso futuro, e o das gerações vindouras, é aquela entre uma sociedade de vigilância em massa, sob o controlo de finança verde fascista, e um mundo de détente, entente e cooperação entre todos os povos e nações, à maneira do que é proposto por todos os humanistas. Estamos comprometidos a lutar por isto.

Este texto está a ser circulado internacionalmente, e pede-se às pessoas que o subscrevam e assinem. Em 1945, todos aqueles que tinham acabado de passar por fascismo e por guerra mundial disseram claramente: “Nunca mais!” Estamos agora na hora da tomada de decisão: será que aprendemos algo da História, ou será que somos mais imorais que os nossos antepassados?

Subscreva e assine este apelo

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