Todos os olhos estão voltados para a Conferência do Instituto Schiller de 15 a 16 de abril para soluções para a crise de colapso:
Sem o Desenvolvimento de Todas as Nações, não Pode Haver Paz Duradoura para o Planeta
Sábado, 15 de abril de 2023
É o que Lyndon LaRouche sempre previu com certeza: que sob condições de crise e de colapso (como a de hoje), círculos de liderança cada vez mais motivados em todo o planeta recorreriam às ideias de LaRouche para soluções que permitirão que suas nações sobrevivam e floresçam - como vem acontecendo hoje. O conhecimento de que esse é o caso é o que moldará o foco unificado da próxima conferência do Instituto Schiller de 15 a 16 de abril, intitulatdo “Sem o Desenvolvimento de Todas as Nações, não Pode Haver Paz Duradoura para o Planeta”. Como o convite da conferência declara simplesmente:
“Impulsionando todo o perigo de guerra está a crise de colapso sistêmico do sistema transatlântico, com seus 2 quatrilhões de dólares em ativos financeiros impagáveis. A política de aumentos dramáticos das taxas de juros imposta pelo Federal Reserve dos EUA significa falência iminente e desintegração econômica e social nas nações do Sul. É por isso que a luta para acabar com o perigo de uma guerra nuclear e a luta para acabar com o colonialismo de uma vez por todas, são a mesma luta. Eles serão ganhos juntos ou perdidos juntos.
“O mundo precisa urgentemente de uma nova arquitetura de segurança e desenvolvimento, que represente o interesse de cada país do planeta. Helga Zepp-LaRouche sugeriu os Dez Princípios como base para tal arquitetura. As três iniciativas do presidente Xi Jinping, a Iniciativa de Segurança Global (GSI), a Iniciativa de Desenvolvimento Global (GDI) e a Iniciativa de Civilização Global (GCI) são uma representação próxima desse conceito”.
Na ausência de tal abordagem, o mundo está de fato caminhando para um desastre fatal, seja na forma de uma guerra nuclear entre os EUA, o Reino Unido e a OTAN de um lado, e a Rússia e a China do outro; ou um violento colapso do sistema financeiro transatlântico e dissociação da emergente “Maioria Global”, que trará níveis de colapso econômico físico e despovoamento comparáveis aos da Nova Idade das Trevas.
A cúpula Putin-Xi de 21 de março em Moscou foi uma espécie de divisor de águas. Saindo dessa cúpula, os russos estão respondendo à recusa absoluta do Reino Unido e dos EUA em permitir negociações para trazer paz à Ucrânia, e à crescente ofensiva militar da OTAN para desmembrar e destruir a Federação Russa. Eles estão respondendo como fizeram contra Napoleão e contra Hitler. Em 31 de março, o presidente russo Putin divulgou a versão atualizada do “Conceito da Política Externa da Federação Russa” para lidar com a nova realidade estratégica. A Rússia anunciou que implantará armas nucleares táticas russas na Bielo-Rússia. E o presidente da Bielorrússia, Lukashenko, alertou em 31 de março que “a Terceira Guerra Mundial com incêndios nucleares está surgindo no horizonte”.
No entanto, ao mesmo tempo, China, Rússia e nações aliadas da Organização para Cooperação de Xangai, ASEAN e BRICS estão se movendo com igual urgência para ativar sistemas de comércio e investimento não relacionados ao dólar entre suas nações. Na maioria dos casos, isso está assumindo a forma de usar o yuan chinês como moeda comum, administrado por meio de acordos de câmara de compensação. As sanções criminais contra a Rússia e muitas outras nações transformaram o dólar em uma moeda tóxica, uma moeda pária, para a maioria das nações do planeta. Com a Arábia Saudita e agora o Brasil se juntando a tais acordos não relacionados ao dólar, e com o agrupamento dos cinco membros do BRICS programado para se expandir em até uma dúzia de novos membros em um futuro próximo, esses novos acordos financeiros e econômicos estão ganhando velocidade e alcance.
Vincular essa luta da Maioria Global com os movimentos emergentes e zangados contra a guerra e o colapso econômico na Europa e nos Estados Unidos, será uma das tarefas centrais da conferência internacional online do Instituto Schiller de 15 a 16 de abril. A conferência, desde já, conta com palestrantes de: Afeganistão, África do Sul, Alemanha, Argentina, Brasil, China, Equador, Estados Unidos, Filipinas, França, Guiana, Holanda, Índia, Indonésia, Malásia, México, Rússia, Suíça, e Tanzânia.
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Agenda da Conferência:
PAINEL 1—O crescente perigo da Terceira Guerra Mundial destaca a necessidade de uma nova arquitetura de segurança: Sáb. 15 de abril, das 12h às 15h hora de Brasília
Há uma preocupação crescente e extrema de que o atual confronto geopolítico entre os EUA, o Reino Unido e a OTAN, de um lado, e a Rússia e a China, do outro, possa levar a uma escalada em uma guerra global, possivelmente nuclear. Isso é expresso em uma variedade de iniciativas de paz dirigidas à guerra na Ucrânia, desde Xi Jinping da China, Lula da Silva do Brasil, Recep Erdoğan da Turquia e o Papa Francisco. O que é necessário agora é passar rapidamente da geopolítica para uma nova arquitetura de segurança e desenvolvimento que leve em conta os interesses de todos os países do planeta.
PAINEL 2—A “Maioria Global” e o Movimento Internacional pela Paz estão lutando pelo mesmo objetivo: Sáb. 15 de abril, das 16h às 19h hora de Brasília
As nações do chamado “Sul Global”, recentemente descrito com precisão como a “Maioria Global”, estão estabelecendo limites para a pilhagem de suas nações e a destruição de sua soberania pela chamada “Ordem Baseada em Regras”. Eles estão empenhados em acabar com o colonialismo de uma vez por todas. O movimento pela paz emergente na Europa e nos Estados Unidos, ao deixar de lado as ideologias divisivas, está abordando o mesmo problema subjacente: o colapso do sistema financeiro transatlântico é a força motriz para a guerra.
PAINEL 3—Fim da economia do cassino antes que seja tarde demais: Dom. 16 de abril, das 12h às 14h30 hora de Brasília
O colapso sistêmico do sistema financeiro transatlântico está destruindo a economia física de nações inteiras e levando o mundo à guerra. Há uma discussão renovada sobre a necessidade de uma reorganização falida de Glass-Steagall do sistema financeiro internacional para acabar com a economia do cassino, bem como a necessidade das Quatro Leis de Lyndon LaRouche. O mundo e todas as nações devem voltar à economia física em vez dos valores monetaristas. Um exemplo importante disso é o setor agrícola, que precisa ser protegido e expandido para atender às necessidades de alimentos da população mundial. Um manifesto de agricultores de todo o mundo está em preparação e será discutido durante este painel.
PAINEL 4—Os fundamentos filosóficos necessários para o novo paradigma: Dom. 16 de abril, das 15h30 às 18h hora de Brasília
A fundadora do Instituto Schiller, Helga Zepp-LaRouche, em novembro passado, propôs os Dez Princípios como base para criar uma nova arquitetura internacional de segurança e desenvolvimento. Estas incluem a necessidade de colocar a prática físico-económica do Homem, centrada na criatividade científica e cultural, em coerência com as leis do universo físico; e as questões filosóficas subjacentes à imagem do Homem, incluindo a afirmação de que o Homem é caracteristicamente bom, e que todo o mal é resultado da falta de desenvolvimento - e, portanto, pode ser eliminado.
CONCERTO — dom., 16 de abril, 19h hora de Brasília: Os quatro painéis da conferência serão seguidos por um concerto do Coro do Instituto Schiller: “Que Tenhamos Paz: O Oratório ‘Messias’ de Handel”; Online e ao vivo.
Santo Agostinho declarou em seu livro, A Cidade de Deus, que “os verdadeiros males na guerra são o amor à violência, a crueldade vingativa, a inimizade feroz e implacável, a resistência selvagem, a ânsia de poder e coisas semelhantes”. Vamos agora derrotar os verdadeiros inimigos da humanidade: a pobreza, a doença, a ignorância e a própria guerra, e assim levar a "prosperidade da paz" a todas as nações do mundo. O concerto será realizado diante de uma platéia ao vivo em Nova York e será transmitido ao vivo online. Ele contará com outras peças mais curtas, incluindo espirituais e obras de J.S. Bach.