As tão esperadas eleições intercalares americanas não reduziram o perigo de uma guerra nuclear global - quando muito, aumentaram essa ameaça. Primeiro, porque as questões de vida e morte que os Estados Unidos e o mundo enfrentam - o perigo crescente de confrontação nuclear em torno do teatro da Ucrânia, e o colapso do sistema financeiro e económico ocidental que está a impulsionar esse perigo de guerra - quase nem foram mencionadas para discussão perante o público americano e mundial durante esse ciclo eleitoral. E segundo, porque a dinâmica da depressão económica está a avançar incansavelmente: 1,8 mil milhões de seres humanos enfrentam o perigo da fome; 2 mil milhões de pessoas não têm água potável; a maior parte da Europa está a ser mergulhada num Inverno frio e com fome; a hiperinflação está a galopar, agravada pelas incompetentes políticas "anti-inflacionistas" adoptadas pela Reserva Federal dos EUA, o Banco de Inglaterra, e outros bancos centrais e instituições financeiras do Ocidente. 

Mas isso é apenas metade da história. Da Ásia e do movimento dos Não-Alinhados em geral, está a ser forjada uma nova arquitectura internacional de segurança e desenvolvimento. Está em curso uma mudança de época: Nações representando a grande maioria da humanidade dizem que a era dos blocos e da geopolítica acabou; que o colonialismo, o subdesenvolvimento e a pobreza já não serão tolerados.  

Mas se queremos evitar a guerra, se queremos evitar afundar-nos em dois blocos geopolíticos dissociados, colocados em rota de colisão, então os interesses superiores da Humanidade Única devem ser descobertos, afirmados, e estabelecidos como base desta nova arquitectura. Os interesses nacionais e regionais não podem ser parciais e em guerra, um com o outro, mas devem coincidir com os interesses da humanidade como um todo. A ameaça de extinção termonuclear obrigou-nos agora a tomar essa decisão: Ou todos prosperaremos e nos desenvolveremos, pois centramos as nossas preocupações no benefício do outro; ou pereceremos todos através da nossa própria loucura, e não sobreviveremos para corrigir os nossos erros. 

O quão perto estamos da beira da guerra nuclear ficou dramaticamente claro nos acontecimentos de 15-16 de Novembro, em que um foguete aterrou em território polaco. Com base num rumor de que a Rússia tinha disparado o foguete, que se revelou ser manifestamente falso, o mundo estava a poucos minutos da activação do equivalente ao Artigo 5º da OTAN. Todo o incidente, incluindo o papel perigosamente provocador desempenhado por grande parte dos meios de comunicação ocidentais na propagação das chamas, sublinhou o quão volátil é a situação mundial. Sem uma nova arquitectura de segurança internacional, é apenas uma questão de tempo até que um outro incidente deste tipo desencadeie uma guerra real. 

Este é o tema, e a urgência, do próximo dia 22 de Novembro: "Terceiro Seminário de Líderes Políticos e Sociais do Mundo: Paremos o perigo da guerra nuclear agora", que reunirá líderes conscientes de todo o planeta para deliberar sobre estas questões. Por favor, veja a carta aberta anexa do Congressista Benjamín Robles Montoya e da ex-Congressista María de los Ángeles Huerta, do México, exortando os actuais e antigos legisladores de todas as nações a juntarem-se a esse esforço. Estão vocês também convidados - pede-se a sua presença - a participar nessa deliberação. O evento será conduzido tanto online como numa sala de reuniões do Congresso Mexicano, com interpretação simultânea em quatro línguas (inglês, espanhol, francês e alemão), e seguirá a agenda que apresentamos abaixo, juntamente com uma lista parcial de oradores e tópicos:    

Programa e Lista Parcial de Palestrantes 

Painel 1: Parar o Relógio do Juízo Final - O bem comum da Humanidade Única (11:30 - 14:30 p.m., hora de Brasília, 14:30-17:30 hora de Lisboa): 

* Helga Zepp-LaRouche (Alemanha); fundadora, Instituto Schiller* Benjamín Robles Montoya (México); congressista:  

* Coronel (ret.) Richard Black (EUA); ex-senador de estado da Virgínia: "O Perigo da Guerra Nuclear Após as Eleições Intercalares dos EUA" 

* Steven Starr (EUA); director reformado do Programa de Ciência Laboratorial Clínica da Universidade do Missouri, e um perito em guerra nuclear: "O que aconteceria se uma guerra nuclear começasse no Mar Negro"? 

* Argentina; ex-congressista: "As condições necessárias para o desenvolvimento do Terceiro Mundo". 

* Paulo Cannabrava Filho (Brasil); jornalista, Editor de Diálogos do Sul: "O Brasil e a Batalha por um BRICS Expandido" 

* Alberto Quintanilla (Peru); ex-congressista: "O Fim da Globalização e o Surgimento dos BRICS". 

* Antonio Ingroia (Itália); antigo juiz anti-mafia na Sicília; candidato a primeiro-ministro 

* Karl Kroekel (Alemanha); líder de pequenas empresas, fundador da "Artesãos pela Paz". 

* Alemanha: líder religioso 

* França: funcionário eleito 

 

Painel 2: Paz Através do Desenvolvimento (15:30 - 18:30, hora de Brasília; 18:30-21:30 hora de Lisboa): 

* Diane Sare (EUA); 2024 candidata ao Senado dos EUA do estado de Nova Iorque: "A Voz dos EUA na Nova Arquitectura Global Emergente de Paz Através do Desenvolvimento". 

* María de los Ángeles Huerta (México); ex-congressista:  

* Jorge Robledo (Colômbia); ex-senador 

* Donald Ramotar (Guiana); ex-presidente e ex-membro do parlamento 

* George Koo (EUA); consultor empresarial internacional reformado: “Perspectivas da Cooperação Económica EUA-China". 

* Juan Pari (Peru); ex-congressista: "A crise energética e a guerra Ucrânia-Rússia" 

* Dr. Rodolfo Ondarza (México); ex-representante, Assembleia Legislativa da Cidade do México: "A guerra bacteriológica e a necessidade de um sistema de saúde global". 

* Dr. Kirk Meighoo (Trinidad e Tobago); ex-senador

 

Por favor registe-se aqui em inglês; aqui em espanhol   

QUANDO

Terça-feira, 22 de Novembro de 2022 - Painel 1: 9:30h leste; Painel 2: 13:30h leste 

ONDE

schillerinstitute.com