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Pelo Bem Comum de Todos”: Resumo da Conferência Internacional do Instituto Schiller, 26-27 de Junho

A Concretizar a Missão de LaRouche

Os quatro extraordinários painéis da conferência de 26-27 de Junho do Instituto Schiller abriram novas portas à expansão rápida da influência global do Instituto e da Organização LaRouche. “O Grande Salto Para Trás: LaRouche Desmascara o ‘New Deal Verde’”, a publicação da Organização LaRouche que tem vindo a circular amplamente ao longo dos últimos meses, lançou o mote para o painel de especialistas que, sábado dia 26, apresentou “A Real Ciência das Alterações Climáticas: Porque É Que O Mundo Precisa de Sete Terawatts Adicionais de Energia”. Este painel tornar-se-á na nova base para debate entre cientistas, internacionalmente, e, está agora na linha da frente da organização de uma resistência anti-maltusiana à escala global, para derrotar o Green New Deal e o “Grande Reinício” (“Great Reset”).

O terceiro painel, na manhã de dia 27 de Junho, “O Regresso de Weimar, Alemanha 1923: Glass-Steagall Global Para Impedir Hiperinflação”, relança o nosso ímpeto para a restauração de um sistema bancário produtivo, sob Glass-Steagall. Este ímpeto foi, de resto, iniciado logo em 2007 (ainda antes do crash financeiro global), por Lyndon LaRouche, a trabalhar com vários membros do Congresso. Ao mesmo tempo, o painel acalenta o potencial para políticas antimonopolistas no setor agrícola, onde (e como foi demonstrado pela pandemia), há que adotar um novo modelo de agricultura familiar; se a ideia é a de que as populações continuem a ter acesso a alimentos.

A sessão de abertura, “Quem os Deuses Destruiriam: Guerra com Rússia e China é Pior Que MAD!”, com uma profunda apresentação principal por Helga Zepp-LaRouche, e com representantes de Rússia, China, Índia, e Estados Unidos, intensificou a iniciativa (já de 18 meses) do Instituto Schiller, para garantir uma cimeira dos líderes destas quatro potências, com vista a substituir belicismo por colaboração em desenvolvimento.

A primeira (e primária) missão para que isso venha a ser concretizado, foi tornada clara ao longo dos últimos 18 meses. Há que criar, em cada nação do mundo, capacidades modernas em cuidados de saúde, hospitais, saúde pública, staff médico, e educação e investigação médica. A pandemia veio tornar explícito que a larga maioria das nações não estão sequer perto disto. Os países “avançados” viram a sua (ao longo dos anos, desmantelada e reduzida) capacidade hospitalar ser subjugada pela COVID. E, nas nações em vias de desenvolvimento, centenas de milhares morreram em casa. A pandemia continua. Um tal programa global de saúde tem de ser concretizado, e apenas pode sê-lo através de colaboração entre as nações economicamente mais fortes.

Desde Março do ano passado que Helga Zepp-LaRouche tem urgido ininterruptamente para que isto seja feito. E, na tarde de domingo, 27 de Junho, na quarta sessão, “A Coincidência dos Opostos: O Único Processo de Pensamento Verdadeiramente Humano”, Zepp-LaRouche discutiu este potencial por três horas e meia, com dois antigos Cirurgiões-Gerais dos EUA, outros peritos médicos, profissionais militares reformados dos EUA, e um representante da Rússia na ONU.

Água potável é o ponto essencial. Cada novo hospital de 300 camas requer uma fonte fiável de 100,000 galões de água potável, diariamente. Porém, isso é só o início. Saúde pública depende de água potável para áreas residenciais, água para sistemas de sanitação, água para pecuária. Tal como depende de prevenção de cheias e secas, e, portanto, de gestão de recursos hídricos, para transporte e irrigação de colheitas agrícolas. Água potável envolve os sistemas hídricos de bacias fluviais, pelos quais produzir nova eletricidade para novos hospitais.

Esta valência “infraestrutural” da água potável e da produção energética associada, a par da saúde pública moderna, e dos sistemas laboratoriais, educacionais, clínicos e hospitalares que (em cada nação) têm de ser construídos, é o ponto de partida para passar de confronto entre sistemas militares e políticos (aqueles dos Estados Unidos, da China, da Rússia, e da Índia), a cooperação em terceiros países, nações em vias de desenvolvimento. Os necessários representantes profissionais de Estados Unidos, China, Rússia, e Índia estiveram na conferência do Instituto Schiller de Helga Zepp-LaRouche, e essa deliberação internacional está em curso.

(E, já agora, aquela que é, de longe, a maior necessidade infraestrutural dos Estados Unidos, é a de grandes projetos de transferência hídrica e dessalinização da água. Isto é essencial para prevenir que todo o Oeste da nação se torne num deserto inabitável, no decurso da seca que tem vindo a intensificar-se ao longo de uma geração.)

Esqueçam-se as cambalhotas políticas agora prevalentes em Washington, sobre, se passar—ou, se financiar—ou, se o Presidente vai assinar—uma lei à volta de “infraestrutura”, lei essa que ignora a totalidade desta questão de vida-e-morte sobre infraestrutura para a espécie humana. Junte-se ao Instituto Schiller na mobilização das conferências do mesmo Instituto, e ajude, desta forma, a garantir que a missão é plenamente adotada ao longo do globo.

Reveja e circule os vídeos das sessões da conferência, aqui publicados com a lista de participantes em cada painel.

Nota: A tradução simultânea a espanhol acessível aqui.

Tradução: Rui Miguel Garrido

Para informação adicional, enviar email a preguntas@schillerinstitute.org

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