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O genocídio de Obama no Iémem

Mensagem de Helga Zepp-Larouche na conferência de Berlim “Os crimes de guerra esquecidos no Iémem”. 25 de fevereiro de 2017.

A guerra contra o Iémem, que a coalizão liderada pela Arábia Saudita, e os Estados Unidos tem dado suporte por muitos anos, matou 10.000 pessoas nos últimos dois anos, e agora ameaça as vidas de mais de doze milhões que tiveram completamente cortados seus suprimentos médicos e alimentares, por causa do bombardeamento sistemático da infra-estrutura agrícola do país e dos bloqueios navais e aéreos. Essa guerra, pela definição oficial das Nações Unidas, é um genocídio.

Não existe caso melhor para exemplificar a insuportável hipocrisia do chamado “ocidente livre”, do que a falta de reportagens sobre os crimes de guerra que tem sido cometidos diariamente contra a população do Iémem nos últimos dois anos. Onde estão os defensores das “intercenções humanitárias”, que, sob o pretexto da defesa dos direitos humanos, incitam guerra atrás de guerra se baseando em mentiras? Onde está a cobertura dos bombardeamentos de funerais e hospitais, do uso de bombas de fragmentação banidas pela lei internacional, da morte de cerca de mil crianças por semana que estão morrendo por doenças que podem ser prevenidas? Onde está a gritaria sobre a destruição sistemática da magnífica herança cultural da humanidade?

Na era da Internet e da vigilância da NSA, ninguém pode reclamar que as atrocidades contra a população iemenita não são conhecidas por todos os governos e pela mídia. A decisão de manter um silêncio de facto sobre isso, somente porque as ações são realizadas por “aliados”, os faz cúmplices nesses crimes.

Foi boa a promessa do novo Secretário de Estado americano, Rex Tillerson, de “fornecer assistência humana sem restrições para todo o Iémem”. Mas deve haver, agora mesmo, pressão internacional imediata exercida para acabar com a guerra contra o Iémem, para reconstruir o país e restaurar o máximo possível os artefatos culturais destruídos.

Uma fonte de esperança e consolação para a população do Iémem deve ser o fato de que os países BRICS e a Iniciativa da China “Uma Faixa, Uma Rota” tornou possível o prospecto para confrontar esses desafios. Os sinais de esperança de que um número crescente de países reconhecem as vantagens da cooperação “ganha-ganha”, e que estão prontos para romper com a geopolítica, também significa que a situação estratégica no Iémem pode em breve melhorar.

Enquanto isso, todo são chamados para dar apoio aos apelos do povo iemenita para que se acabe a guerra, e para dirigir a atenção do mundo para esse país tão importante e culturalmente rico! 

 

- Helga Zepp-Larouche
Presidente do Instituto Schiller internacional

 

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