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Rousseff: BRICS Mostram o Caminho
para a Paz e Não Força Militar

26 de setembro, 2014 (EIRNS)—Fazendo a abertura da Assembleia Geral da Nações Unidas na quarta-feira, a Presidente brasileira Dilma Rousseff apelou aos líderes mundiais que reconhecessem que "o uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos", tal como se vê no conflito palestiniano, Síria, Iraque, Líbia, Sahel e Ucrânia. "A cada intervenção militar não caminhamos para a Paz mas, sim, assistimos ao acirramento desses conflitos."

Respondendo a perguntas do Pravda.ru numa entrevista publicada o 22 de setembro, Rousseff tinha chamado a atenção para esse aviso, atacando o uso da doutrina de "responsabilidade de proteger" como o pretexto para intervenções militares. Apesar de não ter ela dito tal coisa, a "RdP", como é conhecida, é o nome para a doutrina de fim-de-soberania imperialista britânica promovida pelo criminoso de guerra Tony Blair.

Rousseff identificou a Líbia como o "caso paradigmático" desta doutrina malvada:

"A noção de 'responsabilidade de proteger' civis foi utilizada pela OTAN como justificativa para uma intervenção militar que extrapolou o mandato concedido pelo Conselho de Segurança da ONU para bombardear o país, armar milícias e promover mudança de regime ... armou grupos radicais, favorecendo o terrorismo. Não promoveu os direitos humanos do povo líbio, que passou a estar sujeito, em escala inédita, ao caos decorrente da disputa de milícias - incluindo torturas, sequestros, estupros, prisões e execuções ilegais ... Deteriorou a economia do país e, portanto, as condições de sobrevivência material de um povo ... Desestabilizou a região, com o afluxo de armas e mercenários, como demonstra a multiplicação de grupos terroristas na região do Sahel. Observe-se que a mesma coisa ocorre, em diferentes graus, na Síria e no Iraque."

Rousseff contrapôs a essa doutrina de "grande poder", a colaboração que se está a desenvolver entre as nações dos BRICS - Brasil, Rússia, India, China e África do Sul - "como polo de estabilização da ordem mundial, complementar às antigas estruturas. Essas, como vemos diariamente, não são suficientes para conter as ameaças que colocam em risco vastas regiões do planeta, se não todo ele ...

"O fato de ser conformado por países distintos ... não é uma fraqueza, mas é o próprio sentido, a própria mensagem que o BRICS trouxe para o mundo ... apesar de eventuais diferenças, busquemos incessantemente consensos em relação aos temas que somente juntos poderemos solucionar. Pensar de maneira diversa, priorizando sempre raciocínios binários ou confrontacionistas, de formação de alianças de países 'iguais', é ignorar as lições da História, especialmente aquelas trazidas pelas duas guerras mundiais do século passado."

 

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