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Glass-Steagall ou a morte
O resgate financeiro nunca foi possível:
a intenção é o genocídio

Lyndon LaRouche prognosticou o único direcionamento político futuro possível que pode resultar das atuais políticas de “resgate financeiro” e “flexibilização quantitativa” sob, presentemente, a administração Obama e do presidente da Reserva Federal Ben Bernanke. O que segue são enxertos da videoconferência  de 15 de fevereiro, da série contínua dos Diálogos de sexta-feira, com Lyndon LaRouche.

“A questão chave que defrontamos internacionalmente, que continua a ser a questão principal em todo o planeta, é a questão Glass-Steagall. Todos os vagabundos de araque com alguma relevância internacional têm saído e ameaçado as pessoas sobre a questão Glass-Steagall, negando-a. Agora, a questão é: Se impedirem a instituição da lei Glass-Steagall, o resultado será o maior ódio jamais imaginado contra as pessoas responsáveis. Pois o que o cancelamento ou impedimento da lei Glass-Steagall pode fazer é causar uma crise de desintegração generalizada em todo o sistema Atlântico.

“E o que estão fazendo, a única maneira que irá funcionar, é eliminando todo o sistema de resgates, simplesmente tirá-lo da mesa, e sair com um sistema novo, no qual irão incluir a gente privilegiada, a quem darão relativamente bons rendimentos para viver, mas, infelizmente, a grande maioria da população não terá nada. Esse é o mais grandioso esquema de redução da população jamais conhecido na história. E isso é o que é a política daqueles que se opõe a Glass-Steagall  – saibam eles isso ou não. Mas eles terão que prestar contas sobre os efeitos dessa política. E aqui é onde estamos. E esse é o assunto principal.

“Isso aconteceu anteriormente, e o que acontece num caso como esse é: a quantidade de dívidas pendentes na conta desse sistema de resgates, um sistema monetarista – uma flexibilização financeira, uma flexibilização monetária – tem que ser eliminada! Então, não haverá tanto dinheiro disponível! Não existirão tais reservas. O que vai acontecer é o seguinte: uma camarilha internacional criará um sistema monetário novo, o qual será muito menor, que será muito mais fácil de manejar do que o atual.
“O que irá acontecer com todas as pessoas que forem excluídas do usufruto dessa quantia mais limitada de dinheiro? Irão morrer de fome! E essa é a intenção por detrás do que o presidente dos Estados Unidos está fazendo atualmente. Isso não quer dizer que ele seja seu autor; quer dizer o que indicaram.

“Porque não podem realisar o que eles dizem que intentam fazer. Não existe nenhuma maneira de se resgatar esse sistema – ao menos que o eliminem, e coloquem um absolutamente novo em seu lugar.
“Isso vem junto ao projeto da Rainha [da Inglaterra] em reduzir a população do planeta de seus atuais 7 bilhões para uma ordem de 1 bilhão de pessoas. Isso é exatamente o que eles têm planejado. E qualquer um que se coloque ao lado da oposição à Glass-Steagall daqui em diante, será denunciado internacionalmente por mim e por outros como genocidas! Se tornarão as pessoas mais impopulares ao redor do mundo, rastejando pelo planeta. E é exatamente para onde vamos”.

— Lyndon LaRouche, 15/02/13

Em 1996, Lyndon LaRouche desenvolveu um modelo heurístico chamado "Curva Tripla", que expressa uma função típica de colapso hiper‐inflacionário. A "Curva Tripla" de LaRouche demonstra o caráter inerentemente hiper‐inflacionário de um sistema no qual os lucros monetário‐especulativos são alimentados pela auto canibalização da economia física. Em 1996, isso foi apenas um prognóstico. Hoje, essa função de colapso hiper‐inflacionário está desequilibrando todo o sistema financeiro trans‐Atlântico.

No principio de fevereiro, William Gross, fundador da maior empresa de comercialização de títulos do mundo, escreveu um artigo chamado “Supernova de crédito”, igualando o atual sistema financeiro mundial com uma estrela supernova. “Cada dólar de crédito adicional parece criar menos e menos calor. Nos anos 1980, se necessitavam 4 dólares de crédito novo para 1 dólar de PIB real. Durante a última década se necessitaram 10 dólares e, desde 2006, 20 dólares para produzir o mesmo resultado”, escreveu Gross. Isso é “um monstro que requer perpetuamente cada vez maiores quantidades de combustível, uma estrela supernova que se expande e expande, mas, no processo começa a consumir a si mesma”.

Porém, a situação é muito pior do que Gross gosta admitir – em ordem de magnitude. Os índices de Gross se referem somente as dívidas do governo dos Estados Unidos, das empresas e das casas, e não a “dívida fantasma”, como ele a chama. Mas, essa “dívida fantasma”, incluindo o infama comércio de derivativos, tem criado um total de agregados financeiros pelo mundo que está crescendo dez vezes mais rápido do que as estatísticas de Gross fazem parecer. Portanto, se era necessário 4 dólares de um novo débito para gerar 1 dólar no PIB em 1985, se necessitavam 10 dólares de agregados financeiros globais para cada 1 dólar do PIB. Para 2012, os “índices de alavancagem” cresceram cinco vezes, e se requeriam 20 dólares de dívida para gerar 1 dólar no PIB real. Porém, os “índices de alavancagem” dos agregados financeiros haviam crescido 50 vezes, de modo que agora se requerem 500 dólares em agregados financeiros para cada 1 dólar de aumento no PIB!

Isso é hiperinflação desbragada.


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Se alegava que todo isso foi bom para a economia, para os bancos e para o povo americano, certo? Errado, fatalmente errado.

No curso de mandato do presidente Obama, o presidente da Reserva federal Ben Bernanke emitiu quatro rodadas de “Flexibilização Quantitativa” (FQ), cujo alegado objetivo era prover os bancos de liquidez para seus empréstimos, para ajudar na recuperação da economia. De 2008 até 2012, mais de 2,5 trilhões de dólares em FQ haviam sido emitidos pelo Fed – com outros 1 trilhão já a caminho para 2013. Mas não somente os empréstimos bancários não cresceram como previsto; eles, em realidade, caíram durante esse período aproximadamente em 1 trilhão de dólares. Como resultado, a parcela dos depósitos que são emprestados por bancos e instituições de poupança dos EUA atingiu uma nova baixa de 72% em 2012, quando era 95% em 2007.


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Todo isso foi, com certeza, precisamente a intenção da política imperial britânica, como conduzida através de Obama e Bernanke: hiper-inflar o sistema financeiro com novos ativos desenhados para meramente resgatar os ativos velhos; e deixar a economia física se demoronar, e aqueles que dela dependem, morrer.

Então, deixem de criar desculpas para essa insanidade criminal. Reconheçam que Lyndon LaRouche tem estado correto durante todo o tempo, e que a escolha que se depara a nação e o mundo agora é: Glass-Steagall ou a morte.

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