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De Fernandez de Kirchner em Angola

Algumas comentários do Presidente da Republica Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, em sua visita a Angola em mayo, relevantes a crise  internacional: 

No primeiro brinde com o Presidente Dos Santos, disse nos seus comentários sobre Angola e a situação internacional “Em algumas áreas, não vão gostar – antigos colonialistas e hoje, modernos países desenvolvidos, que diziam-nos, que era o modelo por seguir e que teve um colapso espetacularmente. A rentabilidade financeira como único objectivo, desvinculada da produção, do agregado de valor de bens e serviços, da geração de empregos, produziu esta verdadeira queda financeira que caiu sobre nós... e quando digo nós, me refiro dos países Sul-Sul e das economias em reconstruções emergentes...

“Isso não seria nada mais que necessário do que você disse recentemente quando concebimos a cooperação, que os governos incubidos para alcançarem sociedades inclusivas, sociedades equitativas, sociedades com salários justos, com salários que devem rendar. Isso é o  que o fundador desta nação queria alcançar, Agostinho Neto e os grandes homens e mulheres combatentes . . . . 

SISTEMA DE CRÉDITO? Essas são nomeações chaves:

 “Creio que realmente temos uma oportunidade de demostrarmos ao mundo, que é possível um outro modelo de acumulação que não seja o de renda financeira, o de dinheiro por si mesmo. O dinheiro só é produzido, quando atravessa o mercado de produção de bens e serviços; o dinheiro se encontra dentro dos bancos, não se produz. Ele tem de sair dos bancos e entrar nas industrias, nas agriculturas,  nas pecuárias, nos serviços para aí reproduzir-se. Este é o grande desafio, esta é a mensagem que nós estamos levando ao G-20 constantemente. Eu disse isso já desde à segunda cimeira que tivemos em Londres. Parece-me que esta será uma cimeira talvéz mais interessante, devido aos novos actores, já quase que deixamos cair alguns poucos, que estiveram na primeira G-20 lá em Washington e na verdade é, os que foram, foi por renovações democráticas, mas também porque fracassaram as suas políticas de ajuste, que haviam implementadas . . .

“ . . . Este cenário em que estamos hoje, que não é o do G-20, mas deve ser também observado. Desejo retomar aquí o nosso cenário comúm Angola-Argentina, Argentina-Angola, os dois iniciam com “A”, para além, coincide com o “A” de Atlântico. Eu diria, que estamos perante uma grande oportunidade e seria uma verdadeira lástima, se o desperdiçassemos . . .”

Especialmente interessante, é o que ela disse durante sua reunião com Dos Santos, onde ela elabora todas as formas em que Argentina pode contribuir na via de desenvolvimento económico de Angola, através de transferência de tecnologia agrícola argentina para ajudar aumentar a produção de alimentos, a produção de medicinas genéricas com sua tecnologia farmaceútica e conhecimentos epidemiológicos com o fim de melhorar a saúde dos angolanos e ajudar curar e sanar enfermidades como a dengue, malária, coléra, etc. E disse, “Angola pode ser uma excelente plataforma para que nossos empresários internacionalizem e se associem juntos com as empresas angolanas públicas e privadas para desenvolverem plataformas conjuntas de produção aqui e para o resto do continente africano.” Ela faz um comentário engraçado, quando lamenta, que nao pode trazer todos os productos argentinos para demonstrar em Angola, porque “ seria necessário a quinta frota norteamericana e não a queriamos trazer-la – não é conveniente que viemos com tantos navios . . .

 

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